quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Luiz Gonzaga: A Eternidade do Rei do Baião.

   A Mostra Cultural 100 Anos de Luiz Gonzaga ainda permanece na lembrança das pessoas que participaram das homenagens aos 100 anos do Rei do Baião acontecido  em Paulo Afonso. O lançamento do livro sobre o centenário desse grandioso artista, o vídeo com os depoimentos de pessoas que conviveram com ele na cidade, a mostra do grande acervo com material relacionados a trajetória e a vida do artista.
Luiz Gonzaga foi a maior referência artística e cultural do nordeste brasileiro.


Foto: Óleo sobre tela do artista Falcão.


Foto: Óleo sobre tela do artista Falcão.
 Sebastião Carvalho, João de Sousa Lima, Jorge Robson, e Elias Nogueira.
Elias, Wilson Seraine, João e Reginaldo.
 Hermes Benzota, Elias, Seraine, João, Reginaldo e José Diniz.
 os palestrantes Wilson Seraine e Reginaldo.
 Luiz Gonzaga em atuação de filme.
 o Rei do Baião em programa de televisão.
Oscar Silva, Jotalunas, João Lima e Hermes Benzota.
João Lima, Padre Celso Anunciação e Deca do Acordeon.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Palestras As Mulheres no Cangaço

Durante os dias 13 à 23 de setembro de 2012 João de Sousa Lima realizou um cronograma de seis palestras nas cidades de Juazeiro do Norte (CE), Serra Talhada (PE), Água Branca (AL), Paulo Afonso (BA), Porto da Folha (SE) e Aracaju (SE).
o evento foi organizado pela Cyntilantes Produções que realizou a turnê Lampiãozinho e Maria Bonitinha, uma peça teatral de grande sucesso que já ganhou 19 prêmios no Brasil.
Em Juazeiro do Norte contamos com a presença de Reginaldo, ex-produtor musical de Luiz Gonzaga.
João, Fernando e Reginaldo.
Neto, João, Zenaide, Reginaldo e o compositor e cantor Luis Fidélis.
Alunos da Escola Iva Emídio Gondin em fila para autógrafos do escritor João Lima.
com o tema as Mulheres no Cangaço apalestra foi sucesso de público.
na cidade alagoana de Água Branca, Alagoas, participação dos educadores da rede publica e municipal.
em Serra Talhada, Pernambuco,  alunos conheceram um pouco mais da história do cangaço
Serra Talhada: Alunos comportados ouvindo o escritor João de Sousa Lima
 Em Porto da Folha, com professores e alunos.


Água Branca, alagoas.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

João de Sousa Lima Realizará Palestras Sobre o Cangaço.

 As palestras acontecerão nas cidades de Juazeiro do Norte, Ceará, Serra Talhada, Pernambuco, Água Branca, Alagoas, Paulo Afonso, Bahia, Porto da Folha, Sergipe e Aracaju, Sergipe.
A realização das palestras é da Cintilante Produções.
Participem, divulguem, apoiem a cultura nordestina.





terça-feira, 11 de setembro de 2012

Canudos Renasce

 A antiga cidade de Canudos, Bahia, ressurge da seca que castiga o Sertão. Com a baixa das águas do Açude de Cocorobó a velha Canudos reaparece e encanta pela estrutura antiga que permanece em partes.


 UM POUCO DA HISTÓRIA DE CANUDOS:


O cenário era a Bahia do século XIX, quem governava o Brasil era Prudente de Morais. O Nordeste brasileiro serviu de palco para que ocorresse uma das mais significativas revoltas sociais da primeira República.
A rebelião conhecida como Guerra de Canudos deu-se em virtude da situação precária em que vivia a população, sem terra e obrigada a se submeter aos arroubos dos coronéis. As terras pertenciam aos grandes proprietários rurais – os conhecidos coronéis – que as transformaram em territórios improdutivos. Essa situação revoltou os sertanejos, que se uniram em torno de Antônio Conselheiro, o qual pregava ser um emissário de Deus vindo para abolir as desigualdades sociais e as perversidades da República, como a exigência de se pagar impostos, por exemplo.
Os moradores do arraial acreditavam ser ele um divino mestre, que já praticara até milagres. Antônio Conselheiro fundou o vilarejo denominado Canudos e os sertanejos e suas famílias para lá passaram a migrar. Vários fatores contribuíram para o desenvolvimento de Canudos. O clima seco castigava severamente a região, danificando o plantio de alimentos, secando os diques e matando os animais que não resistiam à falta de água. Os sertanejos também tentavam sobreviver, mas a cada ano milhares morriam de fome e sede. A maneira tão desumana de viver estimulava o surgimento de desordens e agitações sociais, transformando os camponeses em malfeitores que andavam em bandos pelos sertões do Nordeste, fortemente armados, apavorando as populações locais e invadindo as propriedades dos coronéis.
Antônio Conselheiro, entre outros devotos, propagava a salvação da alma e o povo tinha fé que seu messias os ajudariam a sair daquela situação precária. A igreja começou a perder seus fiéis para um falso religioso, na concepção do governo, e assim ele passou a ser malquisto pela Igreja. No ano de 1896, o arraial contava com mais ou menos 20 mil sertanejos que repartiam tudo entre si, negociando o excesso com as cidades vizinhas, adquirindo assim os bens e produtos que não eram gerados no local.
Os habitantes de Canudos precisavam se resguardar e decidiram então organizar milícias armadas, pois era de se esperar uma reação contrária da parte dos coronéis e da Igreja Católica. Enquanto a igreja perdia seus fiéis, os coronéis sentiam-se prejudicados com o constante deslocamento de mão-de-obra para Canudos, que prosperava a olhos vistos. A população abandonou a sociedade republicana convencional, que até então só a alimentara de falsas promessas, e partiu para na direção da nova sociedade que despontava. Mesmo sem nenhuma garantia, pois não havia falsas promessas, o que era mais honesto. Os padres e coronéis coagiram o governador da Bahia a tomar providências urgentes, eles queriam que o governo desse fim a Canudos. Os jornalistas e intelectuais também eram contra os moradores do arraial, pois entendiam que os mesmos desejavam a volta da monarquia, algo totalmente fora de propósito.
A Destruição de Canudos
Foram instituídas três empreitadas militares, que foram vencidas pelos seguidores de Antônio Conselheiro. Em virtude de tamanha dificuldade, o Governo Federal assumiu o comando. A quarta expedição foi organizada pelo então ministro da Guerra, Carlos Bittencourt, o qual recrutou cerca de 10 mil homens que, comandados pelo general Artur Costa, apoderaram-se de Canudos e promoveram um terrível massacre, no qual muita gente inocente morreu, principalmente idosos e crianças, que só buscavam uma melhor qualidade de vida. A Comunidade de Canudos foi arrasada no dia 05 de outubro de 1897, entrando para a história como o palco do mais intenso massacre já presenciado na história.



João de Sousa Lima e Josué Santana Macedo escalando os escombros da antiga igreja de Canudos.
base onde ficou exposto um dos canhões de atacou a velha Canudos.
Escombros de uma das construções de canudos.
antiga fotografia do Arraial de Canudos
 Mapa da antiga Canudos
A madeira que criou toda a discórdia de Canudos com o Governo. o material encontra-se em uma igreja da cidade.
Se tivesse sido entregue na época muitas mortes teriam sido evitadas.


Mulheres e crianças prisioneiras de Canudos.
Uma das companhias do exército que dizimou Canudos.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Morre Arlindo Grande: O Maior Vaqueiro de Paulo Afonso.

 Nessa madrugada morreu Arlindo Grande, o maior vaqueiro da região de Paulo Afonso e um dos grandes coiteiros de Lampião.
Arlindo residia no povoado Várzea, entrada do Raso da Catarina e foi nessa localidade que ele viu Lampião e seu grupo na década de 1930, sendo que depois desse encontro a Várzea se tornou um dos maiores coitos dos cangaceiros e os pais de Arlindo amigos de Lampião e Maria Bonita.
 Arlindo Grande em sua residência, na Várzea, Paulo Afonso, Bahia.
Ele foi casado com dona Nina, irmã do cangaceiro Bananeira.
Em toda região ele ficou mais conhecido como o maior vaqueiro de todos os tempos. Em sua luta com o gado nunca deixou de trazer os animais perdidos dentro do Raso da Catarina, era exímio cavalheiro e entre as caatingas manejava com maestria suas montarias.
João, Arlindo e Nicy, próximo a casa dos pais de Arlindo e onde os cangaceiros faziam os famosos bailes dançantes..
 Marcos Passos, Arlindo e João
Felipe Marques, Marcos Passos e Arlindo.
pai e filho residentes em Macaé, Rio de Janeiro, estiveram na Várzea conhecendo Arlindo Grande.

sábado, 8 de setembro de 2012

Encontrada a última irmã da cangaceira Moça.

 Sinforosa Gomes dos Santos ou simplesmente Zita, última irmã viva da cangaceira Moça vive hoje entre sua casa na Várzea da Ema (Centro do Raso da Catarina) e a casa de sua filha Niceia, em Água Branca, povoado de Jeremoabo.
Zita é de 1913, um ano mais jovem que sua irmã Joana Gomes que entrou no cangaço com apelido de Moça.
Zita foi uma das testemunhas da história quando Lampião tocou fogo nas casa  e quebrou as telhas de outras residencias na Várzea da Ema por ser reduto do coronel Petro.
A Várzea da Ema tem ligação com a história de Canudos e a história do cangaço. Vários remanescentes de Canudos fixaram morada nessa povoação.
Zita deixou informações importantíssimas sobre a irmã cangaceira que serão levadas a público no próximo livro de João de Sousa Lima.

Mãe e irmã da cangaceira Moça.
Josué Santana e Zita na residência de sua filha Niceia, em Água Branca, Jeremoabo.
um dos documentos de Zita.
a Várzea da Ema em quadro de uma artista local.
 Uma das casas incendiadas por Lampião hoje funciona como museu e guarda as lembranças do passado, assim como imagens das pessoas que viveram aquela época difícil.
Zita narra para João de Sousa Lima a passagem sangrenta do cangaço na Várzea da Ema e a entrada de sua irmã no meio dos cangaceiros.
objetos no museu da Várzea da Ema.
Museu da Várzea da Ema.