quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Nas Trilhas do Cangaço

A região de Paulo Afonso, principalmente a que cerca o Raso da Catarina é muito rica na história do cangaço. Os limites das cidades de paulo Afonso, Jeremoabo, Santa Brígida, Canudos, Canché, Macururé, Chorrochó, Uauá, Monte Santo, e Glória, foram cidades que tiveram seus nomes ligados ao nome do cangaceiro Lampião. Essas cidades circundam o Raso da Catarina e o Raso foi um dos maiores coitos dos cangaceiros. Em Paulo Afonso seus povoados todos tiveram essa ligação histórica com o fenômeno cangaço  e ainda é fácil encontrar pessoas que conviveram com os cangaceiros. A cidade hoje é um dos principais focos de estudos e diariamente recebe  visita de pesquisadores, estudiosos e interessados no tema. Recentemente tivemos a visita  do jovem Gilson, que reside em Salvador, Bahia.
Dos luigares que visitamos passamos nos povoados Salgadinho, na casa da cangaceira Lídia de Zé Baiano e seguimos até a cruz do coiteiro Antonio Curvina. Antonio Curvina acabou sendo morto pelos cangaceiros por engano. Os cangaceiros estavam  perseguindo um dos soldados que fugiu do combate da Lagoa do Mel; O soldado pasou no povoado Nambebé e trouxe Antonio Curvina como refém. O soldado bastante cansado entregou os bornais e o chapeu para Antonio Curvina transportar e na emboscada armada pelos cangaceiros Antonio acabou sendo confundido e recebendo os primeiros disparos, caindo morto no local onde é assinalado pela cruz. O garoto Epifávio de Félix que também vinha como refém se escondeu atras da árvore que vemos na fotografia e acabou escapando dos tiros. O soldado seguiu direto pra casa da irmã da cangaceira Lídia sendo pego pelos paisanos e morto e enterrado na Serra do Padre.

NA FOTOGRAFIA ACIMA GILSON E JOÃO EM PASSAGEM PELA CRUZ DE ANTONIO CURVINA.

A cruz de Antonio Curvina.
CRUA DE ZÉ PRETINHO, MORTO PELA VOLANTE DE DOURADINHO, ACUSADO DE COITEIRO DE LAMPIÃO. A CRUZ FICA NO POVOADO RIACHO, NA SUBIDA DA CASA DE GENEROSA GOMES DE SÁ.

Nenhum comentário:

Postar um comentário