terça-feira, 15 de dezembro de 2015
DORGIVAL DANTAS: UM BOM SANFONEIRO MAIS UM IMBECIL EM SUAS DECLARAÇÕES
Dorgival Dantas é um sanfoneiro com alguns trabalhos realizados com grandes artistas do forró pé de serra.
Ele é considerado um dos bons sanfoneiros da atualidade, porém deixou uma declaração imbecil esses dias.
Ele pediu desculpas a Luiz Gonzaga, Marinês e mais outros nomes que são referenciais do forró no mundo, dizendo que o forró só chegou ao patamar que está por intermédio de Xandy, da banda Aviões do Forró.
Essa foi a mais imbecil das declarações, comparar o Rei Luiz Gonzaga e Marinês com essa qualidade de artistas e músicas ruins e passageiras que essas bandas vendem por ai não dá pra engolir.
Mais talvez ele tenha razão pois depois de Xandy e Companhia o forró verdadeiro ficou nos ostracismo. No ostracismo de quem não conhece e não gosta do que é bom.
Não troco mil Xandys e dois mil Dorgivais Dantas por um simples Dominguinhos, um Maciel Melo, um Targino Gondin, um Petrúcio Amorim, um Flávio Leandro...... Agora imagina juntar Xandy e Dorgival e trocar por uma tecla da sanfona de Luiz Gonzaga..... oh troca desleal!
vai procurar o que fazer imbecil, tu tá louco, de repente tu aparece ai de saiote rosinha dançando ula ula em algum palco desses forrós de plástico, com as dançarinas das bundas siliconizadas que só servem pra enganar besta.
Viva Gonzagão, Viva Marinês: Nomes eternos nas memórias dos que gostam e prezam o verdadeira forró da Alma Nordestina.
terça-feira, 8 de dezembro de 2015
HISTORIADOR JOÃO DE SOUSA LIMA É NOTICIA NA REVISTA MAIS DESTAQUE
João de Sousa Lima em sua residência mostrando parte de seu acervo antigo |
A revista Mais Destaque trouxe esse mês de dezembro de 2015 uma entrevista com o Historiador João de Sousa Lima, relatando sua trajetória de longa pesquisa sobre o tema cangaço e falando de suas participações em entrevistas de televisão, revistas e documentários.
a revista que é um dos fortes meios de comunicação e informação de Paulo Afonso retrata sempre temas atuais da região.
sábado, 5 de dezembro de 2015
NOS RASTROS DO CANGAÇO - PERSEGUINDO A CANGACEIRA DULCE
Tião, Jacozinho, Jacozinho e Martha |
Dulce Menezes é a última cangaceira viva.
Dos que seguiram os caminhos incertos do cangaço, só ela sobreviveu.
Em recente visita a suas filhas Luci (em Vitória da Conquista) e Martha Ruas e seu marido Tião Ruas (em Jordânia) e ainda o filho Jacozinho, tive o privilégio de conhecer a fazenda Jacobina, de João Anastácio Filho "Jacó".
Nessa fazenda chegaram fugindo do nordeste, os cangaceiros Marinheiro (irmão de Sila), Sila, Zé Sereno, Criança e Dulce.
Dulce acabou ficando na fazenda e teve 18 filhos com Jacó, dos quais sobreviveram 10.
Em breve o Tião Ruas e a Martha lançarão um livro contando toda essa história.
por enquanto estamos aqui tendo a honra de conhecer os escombros da fazenda, na companhia dos filhos Jacozinho e Martha, lugar nunca explorado por nenhum outro historiador e pesquisador.
Dulce com Jacó e alguns filhos na fazenda Jacobina, Jordânia, Minas |
João, Nely e Ledna |
terça-feira, 1 de dezembro de 2015
JORNAL FOLHA SERTANEJA - UM ÍCONE NA PRESERVAÇÃO HISTÓRICA DE PAULO AFONSO
o Jornal Folha Sertaneja é um dos ícones da preservação histórica de Paulo Afonso.
o Jornal tem o mais longo tempo ininterrupto produzindo e divulgando notícias de Paulo Afonso e região.
Além das mais variadas notícias vinculadas em suas páginas, a parte que mais identifica o jornal é a parte histórica, o cuidado em preservar e divulgar os pioneiros e remanescentes que fizeram e fazem a história de nossa cidade.
Desejo vida longa a esse meio de comunicação.
para divulgar sua empresa e filmar seu evento:
Antônio Galdino - 75-98854-0533
GALCOM - 75-3282-0046
EM ENTREVISTAS, LANÇAMENTOS E PALESTRAS
Várias viagens divulgando os atrativos históricos, turísticos e culturais. Realizando palestras, entrevistas e lançamentos de livros.
Por longos anos atuando com o tema cangaço me tornei um SERTANISTA...
segunda-feira, 30 de novembro de 2015
Chesf promove 1ª Tarde Literária em Paulo Afonso e traz Jessier Quirino - www.joaodesousalima.blogspot.com - jornal folha sertaneja
Chesf promove 1ª Tarde
Literária em Paulo Afonso e traz Jessier Quirino
Evento
realizado no Memorial Chesf, dia 26/11/2015
A
promoção da 1ª Tarde Literária da Chesf em Paulo Afonso nos levou a outros
tempos em que a hidrelétrica promovia, periodicamente, grandes eventos
culturais nesta cidade onde toda a história da hidrelétrica começou. E foram
muitos, desde várias “aulas espetáculo” de Ariano Suassuna aos “Brincantes” – a
energia da cultura popular – que, com grande estrutura montada na área externa
do Centro de Cultura Lindinalva Cabral trouxe a cultura de várias regiões de
Pernambuco fascinando a comunidade por vários dias.
Os
escritores demonstraram sua alegria de ver a grande Chesf retornar seus olhos
para Paulo Afonso, seu berço, apoiando eventos culturais. Em cada um dos
escritores pauloafonsinos convidados para a 1ª Tarde Literária da Chesf
reapareceu a esperança de que esse projeto seja apenas o primeiro de muitos.
Foto:
João Bosco
Memorial
Chesf Paulo Afonso
O
evento da Chesf, realizado no Memorial Chesf de Paulo Afonso é uma promoção da
empresa através da Superintendência de Recursos Humanos, do Recife e gerenciada
em Paulo Afonso pela Administração Regional, hoje sob os cuidados de Augusto
Cezar. Coube ao Serviço Técnico Operacional - SPTO, coordenado por Rosângela
Menezes e com a técnica Ana Lúcia Magalhães dar vida ao projeto em Paulo
Afonso.
Foram convidados os escritores:
Foram convidados os escritores:
Foto:
João Bosco
Escritor
Antônio Galdino da Silva
-
Antônio Galdino da Silva, autor de 5 livros, voltados para o resgate da história e da memória de
Paulo Afonso e região e seus pioneiros, sendo o mais recente “De Forquilha a
Paulo Afonso – Histórias e Memórias de Pioneiros, lançado no ano 2014. Antônio
Galdino é escritor, membro da Academia de Letras de Paulo Afonso - ALPA e do
Instituto Histórico e Geográfico – IGH, poeta, professor, aposentado da Chesf,
diretor do jornal Folha Sertanjea. É Especialista em Turismo, pela UNEB e
Mestre em Ciências da Educação pela Universidade Internacionald e Lisboa –
Portugal, cuja tese discorre sobre o Turismo em Paulo Afonso e na Região dos
Lagos do rio São Francisco.
Foto:
Antônio Galdino
Escritor
João de Sousa Lima
- João de Souza Lima, autor de 13 livros, a maioria deles de resgate à história do cangaço, fundamentado em riquíssimo acervo de pesquisa de fotos, depoimentos e peças desse período. Para escrever o seu primeiro livro “Lampião em Paulo Afonso” o pesquisador, bacharel em História pela Uniasselvi, percorreu mais de 12 mil quilômetros de estradas no interior de Paulo Afonso, em uma moto, onde localizou 47 cangaceiros do bando de Lampião saídos das terras pauloafonsinas. O seu livro mais recente é “Lampião, o Cangaceiro” lançado no ano 2015.
Foto:
Antônio Galdino
Da Esq:
Escritores Roberto Ricardo e Edson Barreto
-
Edson Barreto e Roberto
Ricardo. Cada destes escritores, professores, membros da Academia de Letras
de Paulo Afonso - ALPA e do Instituto Histórico e Geográfico – IGH, têm vários
livros mas decidiram escrever juntos uma coletânea de poesias, publicadas no
livro “Versos Diversos em Verso e Reverso”, criado em 2011 pelos dois
escritores e poetas, mas somente lançado em Novembro de 2014, durante a I
Bienal do Livro de Paulo Afonso. Edson Barreto é professor de Língua Portuguesa
e Literatura Brasileira e Roberto Ricardo é professor aposentado da Chesf e do
Estado da Bahia, tendo trabalhado por dezenas de anos no COLEPA e no CIEPA,
hoje CETEPI -1.
Foto:
Antônio Galdino
Escritora
Jovelina Ramalho
-
Jovelina Ramalho,
professora aposentada da Chesf e do Colégio Polivalente tem se destacado com a
apresentação de textos e poesias em eventos da cidade. Produziu, em 1992, o
livro de poesias “Verso e Reverso” e o livro de cordel chamado “Chesf e Paulo
Afonso – Progresso e Tesão nos fios de Extensão”, onde conta a história
vitoriosa da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco, numa linguagem popular.
Jovelina Ramalho é corista do Coral Chesf e, aposentada, decidiu fazer o Curso
de Direito, na FASETE, concluído quando tinha 60 anos, “mais como uma
realização pessoal”.
Todos esses autores são membros da Academia de Letras de Paulo Afonso - ALPA. Também foram convidados os autores, futuros acadêmicos da ALPA:
Todos esses autores são membros da Academia de Letras de Paulo Afonso - ALPA. Também foram convidados os autores, futuros acadêmicos da ALPA:
Foto:
Antônio Galdino
Escritor
Gecildo Queiroz
-
Gecildo Queiroz, jovem
professor de Redação, Gecildo, filho de chesfiano, resgata em seu segundo livro
a “Rua da Frente” (2012), a primeira rua da Vila Poty, ainda hoje lembrada com
orgulho pelos pioneiros. O seu primeiro livro foi de poesias, livro no formato
de bolso. Ele sabe que as pessoas têm dificuldade de ler e de comprar livros
nas livrarias e criou um estilo próprio que deu certo: levou uma mesinha e uma
banqueta e passou a vender os seus livros no meio da rua ou em um cantinho do
Supermercados Suprave, cedido por Sebastião Leandro, um amante da cultura.
Vendeu 3 mil livros e continua escrevendo como o fez em “Melhorar
Incomoda”(2013).
Foto:
Antônio Galdino
Escritor
Jotalunas Rodrigues Barros
-
Jotalunas Rodrigues Barros, acadêmico da FASETE onde concluiu o Curso de Letras, Jotalunas
associou-se com outro escritor, Luiz Rubem e produziu um projeto chamado Na
Mala do Poeta, levado com sucesso às praças e clubes sociais onde apresentava
os poetas da região mesclado com a boa música regional. Asvárias apresentações
que fez resultou em duas antologias de poetas pauloafonsinos, lançadas em
livro, CDs e DVDs. Tem lamentado a parada desse projeto, por falta de apoio de
instituições públicas e privadas. Em 2013, publicou o livro de poesias,
“Correntes de Algodão”.
Foto:
Antônio Galdino
Escritor
Luiz Ruben Bonfim
-
Luiz Rubem Bonfim escritor
de 15 livros, que trazem as histórias do cangaço, da Estrada de Ferro Paulo
Afonso (dois livros) e histórias sobre a trajetória de Delmiro Gouveia,
Angiquinho e região sertaneja. Várias de suas obras estão alicerçadas na
pesquisa de jornais da época, onde tem descoberto informações preciosas.
Cada destes escritores falou sobre sua produção literária, especialmente da sua obra mais recente para um público formado por chesfianos e familiares na sua maioria.
Cada destes escritores falou sobre sua produção literária, especialmente da sua obra mais recente para um público formado por chesfianos e familiares na sua maioria.
Foto:
Antônio Galdino
Jessier
Quirino
Jessier
Quirino, a alegria das histórias sertanejas
A grande
surpresa para os escritores foi a presença do escritor, poeta, contador de
causos, Jessier Quirino, trazido pela Chesf e muito admirado por todos.
Durante mais de uma hora Jessier alegrou a todos com suas histórias e seu jeito de contar estas histórias sertanejas. Foi um grande presente que a Chesf ofereceu aos seus empregados de Paulo Afonso, embora muitos não foram prestigiar esse momento especial da empresa, e grande alegria para cada um dos escritores que também se sentiram presenteados por este ato da Chesf.
Jessier Quirino é paraibano de Campina Grande, arquiteto de formação acadêmica e poeta, escritor, contador de causos como ninguém. Impossível assistir a uma apresentação de Jessier e não se deixar envolver e rir muito de suas histórias.
Durante mais de uma hora Jessier alegrou a todos com suas histórias e seu jeito de contar estas histórias sertanejas. Foi um grande presente que a Chesf ofereceu aos seus empregados de Paulo Afonso, embora muitos não foram prestigiar esse momento especial da empresa, e grande alegria para cada um dos escritores que também se sentiram presenteados por este ato da Chesf.
Jessier Quirino é paraibano de Campina Grande, arquiteto de formação acadêmica e poeta, escritor, contador de causos como ninguém. Impossível assistir a uma apresentação de Jessier e não se deixar envolver e rir muito de suas histórias.
Com
vasta produção literária que vai dos dois volumes de Paisagem do Interior
ao mais recente, Papel de Bodega, passando por Bandeira Nordestina,
Berro Novo, Prosa Morena, Política de Pé de Muro, Agruras
da Lata Dágua. Mas ele faz uma incursão interessante em “uma história que
trata da preservação das espécies e do meio ambiente, numa leitura a partir do
clássico Chapeuzinho Vermelho”, ao escrever Chapéu Mau e Lobinho Vermelho.
Foto:
Antônio Galdino
Jessier
Quirino no Memorial Chesf Paulo Afonso - 26/11/2015
Sobre ele
se fala: “É impressionante o domínio que tem Jessier da liguagem coloquial
do povo pobre que habita as cidades pés-de-serra desse imenso país chamado
Sertão”.
“Do seu primeiro livro, Paisagem do Interior, ao CD Bandeira Nordestina, a evolução da poesia de Jessier é marcada pela consolidação da beleza de um estilo com força para resgatar tradicionais figuras literárias da arte popular nordestina”.
“Quem lê Paisagem de Interior, poema título e carro-chefe desta primeira incursão editorial de Jessier, tem diante de si o universo visual de sua poesia e, por certo, observa sua incrível capacidade de descrever, em versos, as tramas e os atores da cena interiorana.”
“Há poemas que, como diria João Cabral, pedem para ser ditos “em voz alta”. Toda Poesia de Jessier Quirino é assim, não se contenta com leitura silenciosa e transborda numa oralidade compulsória.”
“Do seu primeiro livro, Paisagem do Interior, ao CD Bandeira Nordestina, a evolução da poesia de Jessier é marcada pela consolidação da beleza de um estilo com força para resgatar tradicionais figuras literárias da arte popular nordestina”.
“Quem lê Paisagem de Interior, poema título e carro-chefe desta primeira incursão editorial de Jessier, tem diante de si o universo visual de sua poesia e, por certo, observa sua incrível capacidade de descrever, em versos, as tramas e os atores da cena interiorana.”
“Há poemas que, como diria João Cabral, pedem para ser ditos “em voz alta”. Toda Poesia de Jessier Quirino é assim, não se contenta com leitura silenciosa e transborda numa oralidade compulsória.”
sexta-feira, 20 de novembro de 2015
COM AMIGOS NAS ÁGUAS DO VELHO CHICO....
COM TODOS OS PROBLEMAS QUE O RIO SÃO FRANCISCO VEM ENFRENTADO, DESDE SEU ASSOREAMENTO, FALTA DE CHUVAS EM SUAS NASCENTES, DESMATAMENTO, POLUIÇÃO POR AGROTÓXICOS E DEJETOS DE TODO TIPO, EM PAULO AFONSO ELE AINDA É PORTENTOSO, SUAS ÁGUAS CRISTALINAS, SUAS CORREDEIRAS E SEUS CANYONS MANTÉM SUAS BELEZAS NATURAIS.
EM RECENTE ENTREVISTA PARA ADERBAL NOGUEIRA: O BENJAMIN ABRAÃO MODERNO
O Cearense Aderbal Nogueira tem realizado inúmeras entrevistas e documentários sobre o cangaço, ouvindo seus últimos remanescentes.
Ele conseguiu reunir o mais extenso arquivo de depoimentos de ex-volantes, cangaceiros, coiteiros e estudiosos do cangaço, acervo que disponibiliza para os pesquisadores sérios do tema.
Em recente evento do cangaço acontecido no Cariri Cearense, Aderbal começou mais um documentário que com toda certeza trará fatos e discussões pontuais com a temática cangaço.
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