PESQUISANDO E PRESERVANDO A
NOSSA MEMÓRIA
JORNAL DO IGH-PA – ANO II - Nº 23
Paulo Afonso, Agosto de 2019
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IGH
– INSTITUTO GEOGRÁFICO E HISTÓRICO DE PAULO AFONSO ELEGE NOVA DIRETORIA PARA O
BIÊNIO 2019 A 2021
Em
solenidade bastante concorrida aconteceu na noite da sexta-feira, dia 14 de
Junho, na Casa da Cultura de Paulo Afonso, a posse da nova diretoria do IGH/PA
– Instituto Geográfico e Histórico de Paulo Afonso para o biênio 2019/2021.
Os
novos eleitos, na segunda-feira, 10, foram:
Presidente
– Historiador e escritor João de Sousa Lima
Vice-Presidente
– Engenheiro, pesquisador Flávio José Ataíde da Motta
Secretária
– Geógrafa Marta Tavares
Além dos membros do IGH,
estamos presentes à solenidade também vários membros da Academia de Letras de
Paulo Afonso - ALPA e significativa representação da sociedade local. A
prefeitura de Paulo Afonso se fez representar pela Sra. Juvandir Tenório (D.
Didi), esposa do prefeito Luiz Barbosa de Deus. Pela ALPA, além do seu
presidente, Professor e escritor Antônio Galdino da Silva, estavam presentes,
João de Sousa Lima, vice-presidente da ALPA e novo presidente do IGH, Socorro
Mendonça, Marcos Antônio Lima (que veio de Santa Brígida/Colônia), Roberto
Ricardo (fundador do IGH), Edson Barreto, Luiz Rubem.
RIO
VAZA-BARRIS E O AÇUDE DE COCOROBÓ
O
rio Vaza-Barria nasce ao sopé da serra dos macacos, no sertão baiano, próximo à
cidade de Uauá. Sua bacia tem uma área de aproximadamente 17 mil km2, e seu
comprimento é de 402 quilômetros. Esse rio banha os estados da Bahia e de
Sergipe. Na Bahia, ele é intermitente, ou seja, um rio que durante o período
das chuvas (ou cheias), apresenta água em seu curso e durante o período de
estiagem (ou secas) desaparece temporariamente.
O
Vaza-Barrís, segundo consta na história, recebeu este nome porque durante a
Segunda Guerra Mundial, três navios brasileiros naufragaram neste rio. Os
ribeirinhos narraram que viram barris afundando e vazando no rio. Embora, o
significado de Vaza – Barris signifique “litoral que apresenta muitos recifes
ocasionando grandes riscos de naufrágios”.
O
rio foi visitado pela primeira vez em 1501 por uma expedição exploradora
liderada por Gaspar Lemos.
A
bacia deste rio faz limite com a bacia do rio São Francisco (Norte e Oeste) e
com a bacia do rio Itapicuru (ao Sul). Essa bacia foi incluída na área de
atuação da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco e do Parnaíba
(CODEVASF) somente em 2017, pela Lei 13.481.
Devido
à intermitência do rio, foi criado um açude no município de Euclides da Cunha
(BA) e bem próximo a Canudos. Esse açude ganhou o nome de Cocorobó (que é o
nome de uma variedade de capim, também conhecido como capim-cebola). O lago
cobre uma área de 2.395 hectares e suas águas apresentam volume de 245.375.950
m3. Sua construção foi iniciada em 1951 e finalizada em 1967. O
açude tem como finalidades: controle das cheias, irrigação das terras de jusante,
piscicultura, aproveitamento das áreas de montante e o abastecimento de água da
vila de Nova Canudos. Texto pesquisado pela Geógrafa Marta Cavalcanti
Tavares – (mcites@gmail.com).
PAULO
AFONSO, 61 ANOS DE HISTÓRIA
Nos
61 anos de Paulo Afonso, o Instituto Geográfico e Histórico realizou várias
palestras sobre os diversos temas referentes á cidade. As palestras foram
realizadas pelos professores Edileusa Pires, Flávio Motta, João de Sousa Lima,
Marta Tavares, Roberto Ricardo e Gilson Peixoto, destinados aos CRAS e alunos
da rede pública.
A
Prefeitura Municipal de Paulo Afonso, continuando com os seus objetivos de
incentivar a Educação e a Cultura inaugurou no mês de julho a sua Biblioteca,
que abriga um grande acervo de livros para a comunidade pesquisar, inclusive
com material em braile. Ela está aberta a toda a comunidade e aos alunos das
escolas municipais e estaduais. Ela está localizada na Rua Vitória, no Bairro Alves de Souza, por trás
da UNEB e ao lado do Restaurante Pimenta. A equipe da Prefeitura está à
disposição para prestar o apoio aos visitantes. O Instituto Geográfico e
Histórico de Paulo Afonso parabeniza por mais esta iniciativa.
10
ANOS DO CARIRI CANGAÇO
A noite da última quarta-feira, 24 de
julho de 2019, marcou a celebração em grande estilo dos dez anos do Cariri
Cangaço. Em noite solene, o Salão de Atos da URCA - Universidade Regional do
Cariri, na cidade de Crato, recebeu um qualificado público; representado por
diversas autoridades, instituições culturais e educacionais, pesquisadores,
escritores, estudantes e admiradores das temáticas nordestinas, vindos de todo
o Brasil.
O primeiro momento da noite marcou a
apresentação do Cariri Cangaço que foi realizada pelo Presidente do IGHPA -
Instituto Geográfico e Histórico de Paulo Afonso, Conselheiro Cariri Cangaço,
pesquisador e escritor João de Sousa Lima, que em suas palavras lembrou o
inicio do exitoso empreendimento: "Lembro bem quando Manoel Severo esteve
ao nosso lado no Seminário de Nascimento de Maria Bonita em Paulo Afonso, isso
em 2008, e lá começamos a construir este grande evento que passou a ser o
Cariri Cangaço", além disso, João de Sousa Lima ressaltou a história e os
números expressivos do Cariri Cangaço ao longo de seus dez anos.
Em
seguida o Conselheiro João de Sousa Lima, representando o IGHPA - Instituto
Geográfico e Histórico de Paulo Afonso prestou homenagens a várias
personalidades que receberam "Menção Honrosa" pelo IGHPA. Foram
agraciados o Curador do Cariri Cangaço, Manoel Severo, a filha dos
ex-cangaceiros Moreno e Durvinha, também Conselheira do Cariri Cangaço, Neli
Conceição, o pesquisador potiguar Ivanildo Silveira, o presidente do GPEC,
Narciso Dias e o presidente do GECC, Ângelo Osmiro; todos igualmente,
Conselheiros do Cariri Cangaço.
A
ORIGEM DO NOME PAULO AFONSO
A origem do nome Paulo Afonso, dado às
grandes quedas d’água do rio São Francisco na divisa dos estados da Bahia e
Alagoas, tem versões contraditórias, algumas delas de sabor puramente popular,
sem nenhuma fundamentação histórica.
Fala-se de exploradores ligados à
expedição de Martim Afonso de Souza, um deles chamado Paulo Afonso, que a teria
descoberto em 1553. Ou ainda de dois padres – Paulo e Afonso – que teriam sido
engolidos pelas águas da grande Cachoeira, quando desciam o rio São Francisco
em tosco barco de madeira.
Estudiosos afirmam que, até 1725, não há
nenhum registro, nos arquivos do Brasil e de Portugal, que se refira a estas
quedas d`água com o nome de Paulo Afonso. As quedas eram conhecidas como
Sumidouro, Cachoeira Grande e Forquilha.
Somente a partir desta data fala-se na
Cachoeira de Paulo Afonso que inspirou poetas, motivou a viagem do Imperador à
região e mereceu estudos de aproveitamento da força de suas águas para gerar
energia elétrica.
As Usinas hidrelétricas construídas pela
CHESF a partir do final da década de 1940 receberam também o nome de Paulo
Afonso igualmente recebido pelo município criado pela Lei Estadual nº 1.012, de
28 de julho de 1958.
O IGH está
participando da 13ª Primavera dos Museus do IBRAM – Instituto Brasileiro de
Museus atuando com exposições e palestras que acontecerá nos dias 09 de Agosto
à 09 de Setembro de 2019 na casa da Cultura.
IGH PA – INSTITUTO
GEOGRÁFICO E HISTÓRICO DE PAULO AFONSO Endereço: Sala João Pedro
Canossi – Casa da Cultura – Av. Getúlio Vargas, ao lado do nº 512 Centro
Paulo Afonso – BA – Telefone: (75) 3281.3011 – ramal 288.
Presidente:
João de Sousa Lima
Vice-Presidente:
Flávio Motta
Secretaria
Geral: Marta Tavares
Diretora
de Eventos: Edileusa Pires
Diretor
Financeiro: Gilson Peixoto
Diretor
de Cerimonial e Orador: Antônio Galdino
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*Este
jornal é impresso com o apoio da Prefeitura Municipal de Paulo Afonso.
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