a cangaceira Dadá, retirando os ossos de Corisco para serem enterrados em salvador, Bahia.
a cangaceira Dadá no exato momento em que retirava os ossos do companheiro no cangaço, o cangaceiro Corisco, para serem enterrados na cidade onde residia (Salvador).
Pelo o que eu tenho lido sobre os adjetivos de Sérgia Ribeiro da Silva, conhecida no mundo do cangaço por Dadá, foi sem dúvida, uma grande guerreira, uma verdadeira fera humana, que mesmo Corisco já com os braços debilitados, devido alguns balaços sofridos em combates nas caatingas, em nenhum momento ela deixou o seu companheiro para trás. E além de ter sido guerreira, era uma excelente companheira e amante do velho primo que a carregou para participar da mais perigosa vida que é: viver de correrias entre as estranhas matas, livrando-se dos estilhaços de balas e sem ter certeza de sair do meio do fogo com vida. Diz o escritor Alcindo em "Lampião Além da Versão - Mentiras e Mistérios de Angicos", que Corisco tinha sido alvejado por João Torquato, filho de um senhor chamado Torquato, morador lá da Pia nova, que por vingança da morte do cangaceiro Zepelim, os grupos de Zé Sereno e Mané Moreno assassinaram seu Torquato e um senhor chamado Firmino. Mas o único culpado foi um senhor de nome Chico Geraldo, que enrascado com o grupo de Mané Moreno, temendo ser executado, enredou ao cangaceiro que tudo que Torquato e Firmino sabiam sobre eles, repassavam para Zé Rufino, um dos comandantes de volantes. Mas era mentira do Chico Geraldo, apenas ele queria envolver os outros para sair da mira do fogo, coisa que os cangaceiros não perdoavam covardia. Diz ainda Alcindo Alves que nesse combate Corisco saiu baleado. Dadá foi a grande defensora do marido, pois já ferido e sem condições de reagir contra a volante de policiais, que justamente participava o João Torquato, o vingador, e sem mais munição, Dadá deu início a uma guerra com pedras, jogando-as contra os seus inimigos. E assim foi conseguindo arrastar o marido para outro local, fazendo com que os policiais perdessem o roteiro dos perseguidos. Depois disso, Corisco ficou totalmente debilitado, sem condições de enfrentar qualquer combate, confiando apenas na companheira, a suçuarana Dadá. Mas diz ainda Alcindo que a glória de matar Corisco, coube ao policial José Rufino, que o perseguiu até a fazenda Cavaco, em Brotas de Macaúbas, na Bahia, onde o alcançou e com maior facilidade tirou-lhe a vida, no dia 25 de maio de 1940. Com a morte de Corisco que deu continuidade à Empresa de Cangaceiros Lampiônica & Cia, do rei Lampião, praticamente ela foi enterrada com Cristino Gomes da Silva Cleto, o Corisco. No combate que vitimou Corisco, a suçuarana Dadá foi alvejada na perna, tendo sido presa e posteriormente liberada pela justiça para participar novamente da sociedade. Dadá faleceu em fevereiro de 1994 no Estado da Bahia. Abraços aos confrades do Cariri Cangaço. José Mendes Pereira - Mossoró-Rn. Fonte de pesquisas: Lampião Além da Versão - Mentiras e Mistérios de Angicos. Autor: Alcindo Alves da Costa.
BIOGRAFIA
João de Sousa Lima nasceu em São José do Egito, Pernambuco, no dia 20 de dezembro de 1964. Chegou a Paulo Afonso em janeiro de 1970, com poucos anos de nascido e tornou-se filho adotivo das doces e amáveis terras baianas.
É filho de Raimundo José de Lima e Rosália de Sousa Lima. Tem três irmãos: José de Sousa Lima, Manuel José de Lima e Maria Bernadete Lima Santos.
Pai de duas princesas: Stéfany da Silva Sousa Lima e Letícia da Silva Sousa Lima.
Serviu ao Exército Brasileiro em 1983, na 1ª Cia. de Infantaria, em Paulo Afonso, Soldado “Sousa Lima”, nº 145, do 2º Pelotão de Fuzileiros. Em 2016 foi Agraciado com o Título de Amigo da 1ª Companhia de Infantaria pelo Major Barroso Magno e com o Diploma de Amigo da 6ª Região Militar, pelo General Joarez Alves.
Em 2016 foi agraciado por unanimidade pela Câmara de Vereadores com o Título de Cidadão de Paulo Afonso.
Em 2019 recebeu o Título de Cidadão Honorário de Piranhas, pelo Decreto Legislativo 002/2019.
Licenciado em História e Escritor, hoje autor de 20 livro.
75-8807-4138
email: joaoarquivo44@bol.com.br
joao.sousalima@bol.com.br
Pelo o que eu tenho lido sobre os adjetivos de Sérgia Ribeiro da Silva, conhecida no mundo do cangaço por Dadá, foi sem dúvida, uma grande guerreira, uma verdadeira fera humana, que mesmo Corisco já com os braços debilitados, devido alguns balaços sofridos em combates nas caatingas, em nenhum momento ela deixou o seu companheiro para trás. E além de ter sido guerreira, era uma excelente companheira e amante do velho primo que a carregou para participar da mais perigosa vida que é: viver de correrias entre as estranhas matas, livrando-se dos estilhaços de balas e sem ter certeza de sair do meio do fogo com vida.
ResponderExcluirDiz o escritor Alcindo em "Lampião Além da Versão - Mentiras e Mistérios de Angicos", que Corisco tinha sido alvejado por João Torquato, filho de um senhor chamado Torquato, morador lá da Pia nova, que por vingança da morte do cangaceiro Zepelim, os grupos de Zé Sereno e Mané Moreno assassinaram seu Torquato e um senhor chamado Firmino. Mas o único culpado foi um senhor de nome Chico Geraldo, que enrascado com o grupo de Mané Moreno, temendo ser executado, enredou ao cangaceiro que tudo que Torquato e Firmino sabiam sobre eles, repassavam para Zé Rufino, um dos comandantes de volantes. Mas era mentira do Chico Geraldo, apenas ele queria envolver os outros para sair da mira do fogo, coisa que os cangaceiros não perdoavam covardia.
Diz ainda Alcindo Alves que nesse combate Corisco saiu baleado. Dadá foi a grande defensora do marido, pois já ferido e sem condições de reagir contra a volante de policiais, que justamente participava o João Torquato, o vingador, e sem mais munição, Dadá deu início a uma guerra com pedras, jogando-as contra os seus inimigos. E assim foi conseguindo arrastar o marido para outro local, fazendo com que os policiais perdessem o roteiro dos perseguidos. Depois disso, Corisco ficou totalmente debilitado, sem condições de enfrentar qualquer combate, confiando apenas na companheira, a suçuarana Dadá.
Mas diz ainda Alcindo que a glória de matar Corisco, coube ao policial José Rufino, que o perseguiu até a fazenda Cavaco, em Brotas de Macaúbas, na Bahia, onde o alcançou e com maior facilidade tirou-lhe a vida, no dia 25 de maio de 1940.
Com a morte de Corisco que deu continuidade à Empresa de Cangaceiros Lampiônica & Cia, do rei Lampião, praticamente ela foi enterrada com Cristino Gomes da Silva Cleto, o Corisco.
No combate que vitimou Corisco, a suçuarana Dadá foi alvejada na perna, tendo sido presa e posteriormente liberada pela justiça para participar novamente da sociedade. Dadá faleceu em fevereiro de 1994 no Estado da Bahia.
Abraços aos confrades do Cariri Cangaço.
José Mendes Pereira - Mossoró-Rn.
Fonte de pesquisas: Lampião Além da Versão - Mentiras e Mistérios de Angicos. Autor: Alcindo Alves da Costa.