quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

MEU SOBRINHO WAGNER- Perdi Um Pedaço de Mim.

WAGNER "GUINHA" - ZEZÉ PIANCÓ - JOÃO DE SOUSA LIMA E WEBERSON "NEM"


PERDI UM PEDAÇO DE MIM

Naquela manhã de sábado, dia 16 de fevereiro de 2013, meu telefone tocou, o sobrinho Osvalny me deu uma noticia que me deixou atônito:
- Guinha sofreu um acidente e o negocio é serio, ele tá falando mais o corpo tá preso nas ferragens do carro!
Cancelei tudo que ia fazer e corri pra perto de Osvalny para procurar mais noticias;
    Guinha era também meu sobrinho, seu nome real era Wagner, filho de Zezé, meu irmão mais velho. Nós fomos criados juntos, moramos vizinhos por muito tempo; Meus sentimentos sentidos por Wagner ultrapassava os sentimentos de tio, fomos irmãos e amigos.
     Wagner era sempre muito rápido nos seus afazeres, corria, corria e corria feito menino sem tempo de parar nunca.
 Passamos algumas horas de angústias diante das  expectativas de novas notícias e elas eram sempre as mesmas:
- Ele conversa mais tá preso nas ferragens!
    Depois de uma longa e angustiante espera recebemos a notícia  que não queríamos ouvir. A voz no telefone veio cortante, dilacerando o coração:
- Conseguiram tirá-lo das ferragens mais ele teve uma parada cardíaca e não resistiu!
  O mundo pareceu desmoronar, chorei copiosamente por alguns minutos enquanto as imagens daquele menino passavam em minha cabeça feito flashes de um filme. Relembrei muitos minutos que passamos juntos. Quando o vi nascer, acompanhei seu crescimento, suas brincadeiras, seus momentos. Agora, prestes a completar 39 anos de vida, no próximo dia 22 de fevereiro, meu menino se foi. Sofreu por algumas horas dentro das ferragens daquele caminhão, até não aguentar os ferimentos e nos deixar. O estafante trabalho o fez dormir ao volante e se chocar na parte traseira de uma carreta. Desejei estar lá pra talvez tentar salvá-lo ou ao menos ficar perto, segurar sua mão e dizer que o amava e eu o amava muito e talvez nunca tenha dito isso a ele. Agora que essa dor causada pela perda vem me cruciar eu sinto que faltou um ultimo abraço, eu queria ter tido essa última chance, mais as circunstâncias não deixaram.
    Vi naqueles últimos momentos próximos ao seu corpo sem vida, observando seu rosto marcado pela ação do forte impacto pela batida dos carros, o desespero do seu filho e de suas duas filhas, estando uma delas grávida, netinha que nascerá daqui à dois meses e que você tanto vinha esperando. A vida não lhe deu essa oportunidade...
Sua passagem foi marcante e as lembranças saudosas adormecem no desconhecido dos nossos sonhos: A tristeza pode-se dizer  é a parte escura  da luz da existência. 
Sua amizade deixou marcas, iluminou a alma, refletiu no coração e permanece mesmo depois de tua partida. Agora entendo serem eternas as luzes da amizade
Mesmo nas tormentas, quando as penumbras do tempo forem atenuadas pela recordação de tua imagem, lembrarei seu lindo sorriso e ele  permanecerá em mim  como chama que queima o pasto de minhas lembranças eternas. Não te esquecerei nunca e em meu peito te guardarei como os anjos que amamos em nossas existências.
  Meu Guinha, você deixou uma dor cruciante no coração do tio, não me lembro de ter dito que te amava, apesar de sempre ter te abraçado e dado um beijo na mão e outro na cabeça. Se não expressei em vida meu amor é porque fui tímido em meus sentimentos, porém te digo agora: Eu amo você!  Pedirei a Jesus Cristo que leve meu recado até você.  Na minha oração de hoje será feito meu pedido e tenho certeza que por sua honestidade, sua batalha diária, seu amor dedicado a família e os amigos, Jesus fará chegar minhas palavras ao seu coração. Eu fico aqui com minha dor, meu menino abençoado. Esteja bem, vá em paz, que Deus guie seus passos no caminho do paraíso...


Seu tio: João de  Sousa Lima

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Encontrada afilhada de Lampião


 ENCONTRADA AFILHADA DE LAMPIÃO.

     Durante minhas pesquisas cheguei até Ana Maria dos Santos, dona Nô, que reside em Triunfo, Pernambuco. Ela foi batizada por Lampião, seu pai era coiteiro do cangaceiro. O nome do pai dela era João Zeferino dos Santos e sua mãe chamava-se Maria Joana da Conceição.
    Dona Nô nasceu no dia 14 de abril de 1919 e encontra-se viva, completará  94 anos de idade daqui a dois meses, reside em um dos bairros da cidade pernambucana, vive cercada por filhos, netos e amigos. Encontra-se lúcida e gosta de contar as histórias da época do cangaço. Dona Nô foi casada com Manoel Pedro, irmão do cangaceiro Luiz Pedro, homem de confiança de Lampião. Ela diz que junto com Luiz Pedro seguiu o irmão Ulisses Pedro para o cangaço, ficando poucos dias na companhia de Lampião. Luiz Pedro ficou até a morte no dia 28 de julho de 1938, na Grota do Angico.
    Na sua certidão de nascimento que se encontra no museu de Triunfo tem a comprovação  do batismo e do apadrinhamento, onde lê-se padrinho: Virgolino Ferreira da Silva. Documento que marca a história dessa mulher que viveu momentos festivos na presença daquele que foi o mais famoso cangaceiro do Nordeste Brasileiro.

Paulo Afonso, janeiro de 2013

João de Sousa Lima
Historiador e Escritor
Membro da ALPA - Academia de Letras de Paulo Afonso.
Membro GECC - Grupo de Estudos do Cangaço do Ceará.







 Ana em foto de sua carteira de trabalho
 Josué, Ana e João Lima; colhendo informações sobre sua história ao lado do Rei do Cangaço
 familiares de Ana e do cangaceiro Luiz Pedro. O senhor de camisa azul chama-se Luiz Pedro  e é sobrinho do cangaceiro do qual herdou seu nome.

 irmão de Luiz Pedro chora a morte de um parente ainda na época do cangaço.
Carteira de Ana que ela me presenteou. O detalhe de sua residencia cita Sítio retiro, mesmo lugar onde nasceu Luiz Pedro

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Cangaceiro Esperança: Sua Prisão e Sua Herança.

Cangaceiro esperança.


    A fazenda Quirino, no povoado São Francisco, Macururé, Bahia, era um  dos coitos do bando de Lampião e principalmente reduto dos cangaceiros nascidos entre Macururé, Brejo do Burgo, Santo Antonio da Glória  e Chorrochó. Entre eles Gavião, Azulão, Esperança, Cocada, Zé Sereno, Zé Baiano e Gato.  No povoado São Francisco a mãe de Esperança, dona Andressa, tinha terras por lá, porém ela residia na Várzea da Ema. O comandante de volante que destacava na Várzea da Ema era Antonio Justiniano e dois dos soldados que ele comandava eram irmãos de Esperança: Vicente, apelidado de Medalha e Ananias.
    A fazenda Quirino pertencia a Ludugero, tio do cangaceiro Esperança.
    Esperança, Cocada, Pancada e Gavião, encontravam-se acoitados próximo ao sítio Quirino. Dentro de um cercado os cangaceiros catavam imbu quando chegou o dono do terreno e Cocada o prendeu e depois o soltou. O sertanejo correu e foi avisar policia do encontro que teve com os cangaceiros.
    Dona Andressa sempre que precisava ir ver suas criações no São Francisco tinha que pedir autorização ao comandante do destacamento e foi em uma dessas viagens que ela travou diálogo com o contratado Reginaldo que lhe sugeriu pedir para que Esperança se entregasse que nada lhe aconteceria, de preferência que ele trouxesse a cabeça de um companheiro que sua vida tava garantida. Andressa levou o recado ao filho que mesmo relutante acabou cedendo aos apelos da querida mãe. Reginaldo mandou roupas novas de mescla azul para Esperança. O cangaceiro ainda relutante disse a mãe que não tinha coragem de se entregar e a mãe saiu triste.
    Era março de 1933, no coito encontrava-se Esperança, Cocada, Gavião e Pancada.  Esperança chamou Cocada para irem pegar água em um caldeirão ali próximo. Os dois seguiram na direção do caldeirão. Diante quando chegaram ao caldeirão sentaram-se e ficaram conversando. Cocada limpou sua arma e depois pediu a arma do amigo para ele limpar e Cocada entregou seu mosquetão. Esperança limpou, colocou uma bala na agulha e detonou. O cangaceiro com o impacto do tiro caiu uns dois metros de distância e sem saber de onde tinha partido o disparo pediu socorro:
- Me acode Esperança, não deixe os “MACACOS” me matar!
    Esperança pegou o facão da marca jacaré, partiu na direção do moribundo e o degolou ainda com vida. Pegou os bornais, armas, a cabeça do cangaceiro e foi se entregar a policia. Na Várzea da Ema ele se entregou  as autoridades, contou detalhes da morte que fez, denunciou os coitos dos cangaceiros na região. Com dez dias  depois  foi encaminhado para a cidade de Uauá, onde o capitão Manoel Campos de Menezes que o livrou da prisão e o incorporou na volante policial do tenente Santinho como contratado . Ficou sendo o corneteiro do grupo. Trabalhou em Jeremoabo e faleceu tempos depois na cidade de Juazeiro, Bahia.

AINDA NA PRISÃO EM VÁRZEA DA EMA.

    O cangaceiro Esperança quando preso, já atendendo agora por Mamede, seu nome real, encontrou o com o jovem sobrinho José  Gonçalves Varjão, apelidado de Pororô e lhe confidenciou que na frondosa árvore lateral a casa de sua família, enterrado próximo ao seu tronco, tinha um material guardado e que ele tirasse e entregasse a seu pai. Pororô procurou ao redor da árvore mais diante da pouca idade não encontrou forças para continuar a empreitada de escavação no duro chão de cascalhos. O tempo passou, Pororô cresceu e retornando certo dia de uma caçada, quando se aproximava de sua velha residência, viu quando seu cachorro passou acuando um preá, o cachorro parou próximo a antiga e frondosa árvore, Pororô se aproximou e viu o cão rosnando e olhando para um pé de macambira, Pororô tirou a cactácea e avistou uma lajota cobrindo um buraco, tirou a pedra, o preá correu com o cachorro latindo atrás, Pororô puxou um tecido em farrapos que cobriam algumas peças, entre elas: Uma colher de prata, 160 cartuchos de fuzil, um punhal, uma espora e algumas moedas. Era esse o tesouro de Esperança que ele havia pedido para o sobrinho guardar. Pororô vendeu os cartuchos a um dos prefeitos de Macururé. A colher de prata, algumas moedas, o punhal e uma das esporas ele me presenteou. Na colher encontramos as letras: MA. Talvez o cangaceiro tenha tentado escrever seu verdadeiro nome: MAMEDE. No punhal tem um “NA” ou “NH”.
 Pororô ainda reside e seu irmão Izidoro ainda residem no São Francisco e os Quirino é herança que ficou com a família. Aquele longínquo pedaço de chão ainda guarda as histórias do cangaço vivido em suas terras, memórias ainda latentes de um tempo que teima em não ser esquecido e nem deve....






SEGUE EM ANEXO A ESSE TEXTO UMA DAS CARTAS DE INTERROGATÓRIOS REALIZADOS PELA POLÍCIA E QUE MOSTRA A IMPORTÂNCIA DESSES LUGARES CITADOS COM A HISTÓRIA DO CANGAÇO E A REFERÊNCIA COM PESSOAS DA LOCALIDADE. A CARTA VAI TRANSCRITA NA INTEGRA COM OS ERROS E INCORREÇÕES:

    “Aos três do mês de maio de 1932, no arraial de Várzea da Ema em casa de residência do segundo tenente Antonio Justiniano de Souza, sub delegado de policia, foi interrogado o bandido acima referido que disse:
    “Em 1929, estando ele bandido, em seu rancho no lugar denominado São Francisco, foi surpreendido pelo grupo de Lampião que ali chegava a mando do Cel. Petronílio de Alcântara Reis, para que fosse as imediações do Icó e ali receber dinheiro enviado para Lampião, cuja importância era 20:000$000, mas só foram entregues 18:000$000 e que dois restantes Lampião disse que dava por recebido, quando lhe mandasse um cunheito de munição; o que não sabe-se se isso efetuou-se,  mais depois ouviu do bandido ferrugem a declaração de que teve referido Cel. Petronilio havia comprado munição. E que devido a esse encontrão foi ele depoente obrigado a refugiar-se nas Caatingas, pois as forças andavam a sua procura tendo por isso de quando em vez constantes encontros com os cangaceiros, merecendo do mesmo consideração a ponto de lhe ser entregue por “Lampião” um rifle com cem cartuchos, os quais conservou até a data de sua prisão, não tendo, porém feito uso da dita arma para a prática de crime.
    Que sempre foi seduzido por “Lampião”  para fazer parte do seu grupo, mas nunca aceitou, apesar de ter parente no grupo, como sejam: Azulão, Carrasco e Moita Brava. Que esses encontros se efetuavam no lugar denominado Quirino para Lagoa Grande, sendo os sinais convencionados para os referidos encontros, três  pancadas em um pau seco, ou então berrando como boi; que nunca recebeu dinheiro de “Lampião” a não ser algumas roupas dadas pelos cãibras.
    Que nos últimos encontros que “Lampião” teve com as tropas. Ele respondendo notou que alguns companheiros estavam desgostosos por verem os sacrifícios da causa, que nessa data viajaram nos “cascalhos” das aroeiras com direção a Várzea pernoitando a três quilômetros de distância.
    Que nessa mesma noite desligou-se do bando a meia noite com Manoel Sinhô de Aquileu, sem que fossem pressentidos pelos outros e vieram pairar nas “Canouas” onde foram informados por Pedro de Aquileu que havia garantia para todos aqueles que tinham ligações com cangaceiros, uma vez que procurassem as autoridades para se entregarem.
    E baseado nisso em companhia de Pedro veio à procura do Tenente Justiniano em Várzea de Ema onde se acha. Disse mais que “Lampião” depois do combate do touro com o Tenente Arsênio cuja força foi imboscada e morreu quase toda, escapando o referido oficial, pois é um herói que infrentou o grupo que era numeroso, com um fuzil metralhadora dando somente três rajadas conseguiu matar o irmão de Lampião, Ponto Fino e sendo forçado a abandonar a arma deixando-a inutilizada pelos bandidos.
    Que nessa ocasião encontrou Lampião cartas ao Cel. Petronilio acusando Lampião, por isso Lampião resouveu queimar algumas fazendas referido Cel. Petronilio.
    Disse mais que ouviu de Lampião dizer que tinha mil tiros de fuzil enterrados em um ponto lá para baixo, não declarado ao certo o lugar e que ia também a Curaçá a procura de outros mil tiros que tinha para lá.
    Quanto ao armazenamento sabe que Lampião tem alguns  rifles ensebados em ocos de pau (ensebados, para não darem o bicho próprio de madeira).
    Perguntado quais são as pessoas que fornecem armas a Lampião respondeu que não conhece mais sabe que nas fazendas Juá, Várzea, e São José há “coitos” onde lhes prestam bastante serviços em abastecimentos.
    E por nada mais dizer nem lhe ser perguntado deus-se por findo estas declarações ao presente auto que vae por todos assignados pelo tenente e testemunhas.

Várzea da Ema, 7 de maio de 1932”
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Paulo Afonso, Bahia, 16 de fevereiro de 2013

João de Sousa Lima,
Historiador e escritor, Membro da ALPA- Academia de Letras de Paulo Afonso.
Membro do IGH- Instituto Geográfico e Histórico de Paulo Afonso
Membro do Grupo de Estudos do Cangaço do Ceará- Fortaleza- CE.

Izidoro, João Lima e José Pororô. Sobrinhos de Esperança abraçando o escritor João de Sousa Lima.
 João e Jovelina Barbosa,  irmã do cangaceiro Azulão, povoado São Francisco.
 Sargento Otávio Farias, radiotelegrafista da policia baiana, serviu na Várzea da Ema, enviava sempre as mensagens contando os combates dos cangaceiros contra as volantes.
cabeça do Cangaceiro Cocada,morto por Esperança.
Punhal de Esperança.
Colher de prata de Esperança presenteada ao escritor João de Sousa Lima pelo sobrinho do cangaceiro.
detalhe do cabo do punhal de Esperança.
 Iniciais MA escrito no cabo da colher de prata. A prata foi muito usada pelos cangaceiros para testarem bebidas e comidas se estavam envenenados.
detalhes do punhal e da colher de prata.
Ludugero, tio de Esperança, dono da fazenda Quirino.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Paulo Afonso será noticia no programa Aprovados

 nesse sábado, dia 16 de fevereiro de 2013, a cidade de Paulo Afonso será notícia no programa "aprovados" na TV Bahia.
o ator global Jackson apresentará o programa que mostrará os pontos históricos e culturais da cidade, apresentados por Antonio Galdino, João de Sousa Lima e a bióloga Aline.
O Raso da Catarina e alguns povoados de Paulo Afonso foram vasculhados para contar a história do cangaço, pontos onde Lampião andou com seus comandados.



quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Luiz Gonzaga e seu Centenário realizado pela UNE- União Nacional dos Estudantes, em Olinda-Pernambuco.

Adicionar legenda
    A cidade de Olinda , através da UNE realizou uma homenagem ao centenário de Luiz Gonzaga. 
a cidade respira a arte do Rei do Baião e é fácil encontrar no estado pernambucano referências ao "Pernambucano do Século".

Na mesa redonda discutindo sobre a arte do Rei do Baião na mídia, a participação de professores, alunos e convidados.

o Repentista Sebastião Dias, prefeito de Tabira, Pernambuco, fez dobradinha com o escritor João de Sousa Lima em um debate sobre a arte de Luiz Gonzaga na mídia.
o artista plástico Alves Dias e o escritor João de Sousa Lima.
Uma das visitas indispensáveis é o Museu de Luiz Gonzaga mantido pela prefeitura.
Domingos Nogueira e João Lima em visitação ao Museu do Gonzagão: Um rico acervo sobre o artista.

Museu Luiz Gonzaga
Museu do Rei do Baião
Fiquei hospedado no Hotel 7 Colinas, em Olinda , pernambuco. Uma das atrações do hotel é um casarão que mantém suas estruturas originais e toda sua mobília antiga. Um verdadeiro Museu contanto a história do Brasil. A curadora do Museu é dona Luzinete que a mais de 50 anos vivi  com a família herdeira do patrimônio.
verdadeiras relíquias encontram-se no antigo casarão do Hotel Sete colinas.
Uma biblioteca com verdadeiras raridades literárias.