quarta-feira, 28 de março de 2012

As cruzes dos caminhos, nordeste à dentro



As cruzes dos caminhos, nordeste à dentro
(as várias cruzes da Grota do Angico)

     Imensas formações de brancas cruzes povoam o nordeste brasileiro. Como lembrança dos mortos ou espectros imaginários que ainda amedrontam os caminhantes das paragens mais desérticas do nordeste brasileiro.
    As cruzes marcam lugares, identificam lembranças, atraem fieis, despertam fé, atraem romarias, assinalam tragédias.
    Nas beiras das estradas elas representam os dramas das fatalidades automobilísticas; Sertão à dentro elas identificam histórias, em suas particularidades muitas sangrentas.
    Como um ponto de lembrança eterna elas guardam a perpetuação da vida que muitos sertanejos trazem em suas lembranças dos entes queridos.
    Carcomidas madeiras cruzadas, tombadas, amarradas, escoradas, em suas maiorias pinceladas com a cor branca povoam as entranhas das matas catingueiras, os roçados, os plantios, as serras, as veredas, os caminhos, os cascalhos, os quintais dos casebres.
   Há muitas cruzes bem cuidadas, com flores silvestres adornando suas formas ou plantadas em suas pedras circundantes, compostas de materiais mais resistentes, ferros soldados e bem aparados, mármores nobres, capelas que sombreiam jazigos.
    Tantas formas representam velhos costumes, fundamentados na crença, fé inabalável colhida na pregação dos catequizadores, dos padres, beatos, no cristianismo que domesticou os homens livres das terras sem males.
     Em um ponto específico cruzes abalizam onze mortos quando na realidade foram doze. Na Grota do Angico, em Poço Redondo, Sergipe, no fogo que ficou conhecido como “A Chacina de Angicos”, duas cruzes e uma placa rememoram as onze vítimas do cangaço e esquece o soldado que combaliu em nome da ordem, injustiçado pela história.
Na década de 1950 o irmão de Lampião chamado João Ferreira, o único irmão que não entrou no cangaço, esteve no lugar com o jornalista da Revista “O Cruzeiro” e colocou como lembrança ao irmão morto uma cruz de madeira colhida na região.
    Uma cruz colocada por João Bezerra, o tenente que comandou o ataque à Grota  do Angico, tinha em sua estrutura uma cruz grande com dez cruzes pequenas representando os cangaceiros. A cruz foi roubada alguns anos depois.
    Agora, em março de 2012, uma cruz será colocada na Grota do Angico em tributo ao soldado Adrião. Pesquisadores, escritores e historiadores do cangaço se reunirão com familiares do combatente para erigir o monumento cristão.
    Na terra do sol quente, abrasador, imensa formação de brancas cruzes assinalam lugares, eternizam lembranças, marcam tragédias, guardam histórias, retratam memórias, velhas recordações.
Imensas formações de brancas cruzes povoam o nordeste brasileiro...

João de Sousa Lima

CRUZ NO ALTO DA SERRA DO UMBUZEIRO, PAULO AFONSO, BAHIA
CRUZ ONDE FOI MORTO O COITEIRO ANTONIO CURVINA RAPTADO POR UM DOS SOLDADOS QUE CONSEGUIU FUGIR DO CERCO E DO COMBATE NA LAGOA DO MEL
CRUZ ONDE FOI MORTO ZÉ PRETINHO, POVOADO RIACHO, PAULO AFONSO,  BAHIA.
CRUZ NA CAPELA DA ANTIGA SANTO ANTONIO DA GLORIA DOS CURRAL DOS BOIS

JOÃO E SEVERO NA CRUZ DA CAPELA DE GENEROSA GOMES DE SÁ, COITEIRA DE LAMPIÃO.
POVOADO RIACHO, PAULO AFONSO, BAHIA.

 CAPELA DE GENEROSA GOMES DE SÁ
GROTA DO ANGICO, POÇO REDONDO, SERGIPE.
 ANTIGA CRUZ NA GROTA DO ANGICO
GROTA DO ANGICO
JOÃO FERREIRA, IRMÃO DE LAMPIÃO, COLOCA UMA CRUZ IMPROVISADA COM FLORES NO LUGAR ONDE O IRMÃO FOI ABATIDO NO DIA 28 DE JULHO DE 1938.
DETALHE DA CRUZ FEITA PELO CAPITÃO JOÃO BEZERRA EM LEMBRANÇA AOS CANGACEIROS QUE ELE MATOU

CRUZ FEITA PELO CAPITÃO JOÃO BEZERRA.
ESSA CRUZ FOI ROUBADA DA GROTA DO ANGICO.

terça-feira, 27 de março de 2012

Luiz Gonzaga é capa da Revista mais Destaque

A revista Mais Destaque do Grupo Mais Festa lançou ontem ( 26 de março de 2012) uma excelente reportagem sobre o centenário de Luiz Gonzaga e sua ligação com a cidade de Paulo Afonso.
a capa bem destacada é um trabalho do desing Wesley Nunes, com reportagem de AC Zuca e arquivo fotográfico de João de Sousa Lima.
a reportagem vem com quatro páginas e depoimentos de pauloafonsinos que tiveram ligações com o Rei do Baião.
o preço da revista é R$ 5,00 e com o frete registrado fica por R$ 10,00.
Interessados entre em contato com o escritório central, telefone: 75-3282-6458 ou com o departamento comercial: 75-9179-9121 e 8836-8229 (Glauber Torres).

sábado, 17 de março de 2012

Água Branca: O Cangaço no povoado Alto dos Coelhos.

 Nessa Sexta Feira, Eu e o escritor Gilmar Teixeira estivemos realizando uma palestra sobre o Cangaço e Delmiro Gouveia no povoado Alto dos Coelhos, Água Branca, Alagoas.´
O povoado é um dos ricos celeiros da região onde a passagem dos cangaceiros deixou marcas e foi de lá que saiu o cangaceiro Barra Nova.

na foto: João Lima, João Maurício (filho do cangaceiro Barra Nova), Aldiro e seu filho Deivinho (nossos anfitriões e que nos prepararam um delicioso almoço).
O colégio local foi palco da palestra
Gilmar Teixeira e João Lima.

Entre a ouca plateia se destinguiu a ala jovem que muito interessados assistiram vidrados a palestra e ao filme sobre o cangaceiro Gato.
rostos ligados na televisão assistindo um filme sobre o cangaço.
Deivinho (em primeiro plano)foi o encarregado da parte da computação e o auxiliar nos slides.
alguns senhores do Alto dos Coelhos estiveram presentes e nos contaram hist´órias interessantes sobre o cangaço na região

esperamos um dia retornar para conversarmos mais sobre as histórias que povoam ainda aquela localidade.

sábado, 10 de março de 2012

Museu Casa de Maria Bonita

O Museu Casa de Maria Bonita, situado no povoado Malhada da Caiçara, em Paulo Afonso, Bahia, receberá nos próximos dias 120 alunos da rede estadual do estado de Pernambuco.
a visitação ao museu acontece todos os dias, das 08 às 17:00 hs, cobra-se uma taxa individual de R$ 2,00.



foto de Aderbal Nogueira

quarta-feira, 7 de março de 2012

Luiz Gonzaga e a Homenagem a cidade de Paulo Afonso

 A cidade de Paulo Afonso foi uma das homenageadas pelo Rei do Baião.
a música Paulo Afonso lançada em 1955 é um dos clássicos de Luiz Gonzaga com a parderia de Zé Dantas.
durante os dias 20 de julho a 5 de agosto de 2012 será realizado em Paulo Afonso uma mostra cultural em homenagem aos 100 anos do saudoso artista.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Antonio Amaury e algumas considerações sobre seu livro de Maria Bonita


Considerações sobre o livro Maria Bonita de Antonio Amaury.

O livro Maria Bonita de autoria de Antonio Amaury  Correa de  Araújo, lançado pela Assembléia Legislativa do Estado da Bahia, coleção Gente da Bahia, n° 17, 1ª edição, Salvador, 2011, precisa em uma segunda edição passar por uma correção quanto algumas informações.
Na introdução, pagina 19, linha quatro, Amaury escreve “Zé de Neném” e o certo é “Zé de Nenê”. Seguindo na mesma linha Amaury diz que Maria abandonou o marido pra seguir Lampião e o certo era que eles estavam separados e quando Maria seguiu para o cangaço ela saiu da casa da avó que residia no povoado Rio do Sal, em Paulo Afonso, Bahia. Ainda no mesmo capitulo  Amaury diz que o apelido de Maria Bonita só ficou conhecido próximo do fim do cangaço e o jornal “tal do dia tal”, porém 3 anos antes já cita esse apelido.
  Na pagina 20 Amaury faz um análise equivocada quanto à entrada das mulheres no cangaço dizendo que elas entraram nos grupos em busca de liberdade, procurando sua independência e a verdade é que foram vários os motivos que levaram as mulheres a serem cangaceiras, algumas foram raptadas como foi o caso de Dadá de Corisco; A cangaceira Dulce foi contra sua vontade sendo trocada por correntes e anéis de ouro, troca realizada entre seu cunhado e o cangaceiro Criança, então não podemos generalizar que as mulheres foram para o cangaço em busca de uma aparente liberdade, essa é uma informação precipitada para a compreensão aproximada do que foi o cangaço.
     Na página 26 Amaury fala que a cangaceira Antonia Maria de Jesus vivia com Gabriel Lima (Baliza) e na verdade o nome de Baliza é Venceslau Xavier, ele era irmão de Ferrugem (Martins Xavier) e de Lilí (Maria Xavier), eram filhos de Francisco Xavier e Ana Xavier, nascidos no povoado Juá, Paulo Afonso, Bahia.
Na pagina 41 o autor fala que Lampião e seu bando jamais agiram na região do agreste de Pernambuco e eu pergunto: Será que ele conhece geograficamente onde fica Serrinha de Catimbau, próximo  a Garanhuns, lugar onde Maria Bonita foi baleada?
Na página 44 Amaury diz que Maria Bonita contribuiu para a independência do sexo frágil, essa é uma afirmação muito fácil de ser escrita e difícil de ser analisada e entendida, para compreendermos algumas questões sociais é necessário nos remetermos às questões do gênero, nesse sentido mulheres e homens assumem como sujeitos coletivos papéis semelhantes na trajetória do cangaço. Pode-se dizer que as mulheres no cangaço buscaram outros caminhos, impuseram identidade própria, criaram estratégias de sobrevivência, ao menos se sabe que o cangaço e os homens não foram mais os mesmos com a presença das mulheres, nem as mulheres foram mais as mesmas, não por causa da condição do feminino, mas pela condição humana do Ser da MULHER.


Na página 46 Amaury diz que Maria Bonita quando chegou o mundo já encontrou irmã e irmão e a verdade é que Maria foi a segunda gravidez de Dona Déa e quando ela nasceu só tinha a primogênita Benedita Gomes de Oliveira, então o primeiro filho não foi o Zé de Déa como vem nas linhas seguintes.
Na pagina 47 Amaury faz uma relação falando dos irmãos de Maria Bonita e nessa relação faltou o nome de Isaías Gomes de Oliveira, o mais novo irmão da Rainha do Cangaço.
Entre as paginas 50 e 51 Amaury falando sobre o encontro  entre Lampião e Maria Bonita, ele diz que eles se conheceram depois da terceira visita do cangaceiro a Malhada da Caiçara e a verdade é na primeira vez que Lampião esteve lá levado pelo senhor Odilon Café, tio de Maria bonita e coiteiro da vizinha fazenda Sítio do Tará, Lampião já encontrou  com Maria e ela estava separada do marido há uns 15 dias.
Na pagina 54 Amaury diz que na época da paquera entre Lampião e Maria a futura cangaceira respondendo a Lampião sobre os argumentos dele em não poder levá-la para o cangaço pelas dificuldades de sobrevivência ela teria respondido que montava tão como qualquer cabra do grupo. Amaury continua o texto dizendo que os cangaceiros nesse tempo andavam a cavalos e muares.
Na verdade é pouco provável que essa conversa tenha existido por que Lampião quando esteve na residência dos pais de Maria, acompanhado de Odilon Café eles estavam sem montarias, qualquer dúvida é só checar com as duas filhas de Odilon que ainda residem no povoado Sitio do Tará e que são remanescentes daquela época, por sinal elas chamam-se Olindina Café e Maria Café.
Na pagina 74 Amaury narrando o combate da Lagoa do Mel diz que dois soldados sobreviventes ao massacre foram mortos por sertanejos e que depois entraram para o bando de Lampião e a verdade é que dois desses soldados que fugiram ao cerco encontraram com os cangaceiros Gato, Catingueira e Mané Revoltoso e os cangaceiros o mataram; outro soldado conseguiu chegar até o povoado Salgadinho, justamente na casa da irmã da cangaceira Lídia, de Zé Baiano. O soldado foi preso por João Garrafinha, Nicó, Manú, Dé e Lino de Zezé, sendo morto por eles e enterrado na Serra do Padre; Lino de Zezé pegou aas armas do soldado e foi se apresentar a Lampião e passou a ser o cangaceiro Pancada.
    Quando Amaury fala sobre a morte de Zé Pretinho o texto torna-se uma grande confusão, dizendo que ele foi preso na casa de um dos filhos de Generosa e que foi amarrado nos caibros da casa de Virgília, irmã de Mané Veio; Entre a casa de Virgília e Generosa existe uns 20 quilômetros de distância. Na verdade Zé Pretinho foi preso por Douradinho nas proximidades do povoado Arrasta-Pé e passou com ele todo amarrado, montado em um burro, na casa da cangaceira Durvinha. Dona Santina, mãe de Durvinha, tentou dar um copo com leite a Zé Pretinho, o Douradinho quebrou o copo jogando-o na calçada da casa.
Zé Pretinho foi morto na frente da casa de Generosa, amarrado em um pé de barriguda, onde fizeram “tiro ao alvo”, depois de morto foi esquartejado e deixado no lugar; Generosa mandou enterrá-lo lá mesmo, existindo ainda no lugar o túmulo de pedras e uma cruz de ferro que marcam o lugar da tragédia.
Na página 128 Amaury narra um romance acontecido entre João Maria de Carvalho e Maria Bonita, romance esse só afirmado por um sobrinho de João Maria que reside em Jeremoabo e com fama de mentiroso. Os depoimentos carecem de comprovações, de estudos mais detalhados, de análises e confrontações, esse é um princípio básico para a vida do pesquisador, do historiador, do autor de livros históricos.
Na página 136 Amaury faz grande confusão deixando o assunto sobre Maria Bonita e entrando na morte do cangaceiro Sabiá, sendo uma história totalmente equivocada, dizendo que Sabiá foi morto por uma volante e Sabiá, todos sabem, foi morto pelo próprio Lampião, em Paulo Afonso, no povoado Lagoa do Rancho, por ter estuprado Rita, uma moça com 15 anos de idade e filha dos coiteiros que estavam fazendo o almoço dos cangaceiros nesse dia.
Na página 139 Amaury se referindo a cangaceira Aristeia sendo do grupo de Moreno diz que Moreno era paraibano e a verdade é que Moreno era pernambucano da cidade de Tacaratu, que fica muitos quilômetros do estado paraibano.
Na pagina 140 Amaury diz que Aristeia não conhecia nenhum dos cangaceiros que foram mortos na Grota do Angico e a verdade é que Aristeia conhecia o Quinta- Feira (Jorge Horácio), foram vizinhos e ainda tinham laços familiares, além de que o Jorge Horácio foi um famoso vaqueiro na região e admirados por todos.
Na página 142 Amaury diz que o cangaceiro Volta Seca andava com uma chibata e uma palmatória para ser castigado pelos próprios companheiros quando cometesse algum erro em sua vida. Essa é uma afirmação difícil de acreditar e que nunca ouvi de nenhum dos meus entrevistados, inclusive dos filhos de Adão e Roxo, os homens que prenderam Volta Seca que estão vivos, residindo no Lagoa Do Onça, local onde prenderam o cangaceiro, são remanescentes da história e afirmam que nos bornais do cangaceiro, revistados por seus pais,  não foram encontrados esses materiais citados por Amaury. Quem em sua sã consciência gosta de ser punido e tão severamente, principalmente estando no meio de pessoas que cometiam tantas falhas, insubordinações e erros?
Na página 165 Amaury incorre novamente no erro de dizer que Zé de Déa era o irmão mais velho de Maria e novamente eu digo que Benedita Gomes de Oliveira foi a primeira gestação do casal Zé de Felipe e dona Déa.
Na página 199 Amaury diz que a Malhada da Caiçara na época do cangaço pertencia ao município de Jeremoabo e o certo é que na época do cangaço pertencia à Santo Antonio da Glória, cidade de onde foi emancipada a cidade de Paulo Afonso, em 28 de julho de 1958.




Na primeira página da galeria de fotos a primeira foto tem por crédito o nome Luiz Ru e a verdade é que essa foto é do meu arquivo pessoal e me foi presenteada pela amiga Glória Lira, eu possuo o original para comprovações.
Na página 260 as fotos de Zé de Felipe e dona Déa também são de meu acervo, assim como da página 261, de Zé de Déa, ainda as fotos da página 262 de Joana, Benedita, Francisca e Ozeias são todas do meu acervo, inclusive lançadas em primeiro plano no livro biográfico de minha autoria: A Trajetória Guerreira de Maria Bonita, A Rainha do Cangaço.


Paulo Afonso, 03  de março de 2012.

João de Sousa Lima
Pesquisador e Historiador, Membro da ALPA- Academia de Letras de Paulo Afonso.

AS OBSERVAÇÕES SÃO APENAS PARA MELHORIA DO MATERIAL, EM UMA PRÓXIMA EDIÇÃO

sexta-feira, 2 de março de 2012

Luiz Gonzaga: Sebasteão Carvalho e as lembranças do Rei do Baião na fazenda Museu do Sertão

 Dia 01 de março de 2012 estivemos, eu, Gilmar Teixeira e o jornalista AC Zuca, da Revista Mais Destaque na fazenda de Sebasteão Carvalho.
O intuito da visita foi a realização de uma entrevista e a captação de imagens para um documentário sobre a ligação de Luiz Gonzaga com a cidade de Paulo Afonso. Sebasteão Carvalho foi grande amigo do Rei do Baião.
Nos surpreendeu o grande e importante acervo exposto em sua bela residência, lembranças da história nordestina e sertaneja. Logo na entrada da casa sede podemos ver em azulejos o nome da fazenda que é em homenagem a uma música de Luiz Gonzaga.
Entre seu gosto apurado destaca-se a criação de cavalos de raça e uma grande coleção de cachaças.
em processo a abertura do Museu da Cachaça e a criação de um alambique. Sebasteão produziu uma cachaça chamada Cangaceira Bonita e outra em lembrança ao amigo Luiz Gonzaga, com o nome de uma de suas músicas, Estrada da Vida.

Na entrada da casa sede belas esculturas dos Reis do Cangaço saúdam os visitantes, uma obra de arte quase em tamanho natural.
o acervo de Gonzagão impressiona.
Sebasteão nos proporcionou uma sessão de música do Rei do Baião com sua importante coleção de vinil.
Criação de cavalos de raça é um dos passatempos de Sebasteão.
AC Zuca, Sebasteão e João Lima em pose próximo ao acervo que lembra Lampião, Maria Bonita e Luiz Gonzaga.
João e Sebasteão.
AC Zuca entrevista Sebasteão para a Revista Mais Destaque, enquanto Gilmar Teixeira realiza imagens para um documentário que será lançado em julho de 2012.
Cachaça Cangaceira Bonita, uma das produções do alambique de Sebasteão Carvalho.