sexta-feira, 29 de abril de 2016

Hoje será inaugurada a CASA da CULTURA de PAULO AFONSO.


Hoje será inaugurada a CASA da CULTURA de PAULO AFONSO-BA.

Em uma LUTA encabeçada pela ALPA ' Academia de Letras de Paulo Afonso" e o IGH " Instituto Geográfico e Histórico de Paulo Afonso', através de seus membros JOÃO de SOUSA LIMA , ANTONIO GALDINO, ROBERTO RICARDO, FRANCISCO ARAÚJO, EDSON BARRETO e JOÃO PEDRO CANOSSI, ideia ACOLHIDA pelo PREFEITO ANILTON BASTOS e o SECRETARIO JÂNIO SOARES, a CASA da CULTURA torna-se uma REALIDADE. 
O espaço abrigará além da ACADEMIA DE LETRAS e do IGH, o ARQUIVO PUBLICO DIGITAL MUNICIPAL e será uma EXTENSÃO de PESQUISAS sobre a HISTORIA e a GEOGRAFIA de PAULO AFONSO e de sua REGIÃO. 
O PRÉDIO que FUNCIONOU como CÂMARA DE VEREADORES e ESCOLA de ARTES de PAULO AFONSO serve AGORA ao POVO. 
Serão REALIZADAS palestra MENSALMENTE sobre a HISTORIA da CIDADE para ALUNOS da REDE PUBLICA e MUNICIPAL.
Na INAUGURAÇÃO de HOJE os ESCRITORES JOÃO DE SOUSA LIMA, GECILDO QUEIROZ, EDSON BARRETO, ROBERTO RICARDO, ANTONIO GALDINO e LUIZ RUBENS estarão LANÇANDO suas OBRAS. 

A INAUGURAÇÃO será HOJE, as 19h , deste dia 29 de Abril de 2016, a mesma contará com apresentação de IGOR GNOMO e o GRUPO " OS CANGACEIROS de PAULO AFONSO" .

TEXTO: NEGRITTO
www.seliganamusica.net

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Casa da Cultura será inaugurada na sexta, 29 de Abril, às 19 horas



    

Casa da Cultura será inaugurada na sexta, 29 de Abril, às 19 horas
Ela abrigará a ALPA, o IGH e o Arquivo Público Digital
Antônio Galdino - atiualizada em 27/04, às 11:46 horas.
Ela abrigará a ALPA, o IGH e o Arquivo Público Digital
 Será inaugurada na sexta-feira, 29 de Abril, às 19 horas, a Casa da Cultura, na Av. Getúlio Vargas, em frente à Estação Juventude e Praça da Bíblia.
Ali estarão funcionando a Academia de Letras de Paulo Afonso – ALPA, o Instituto Geográfico e Histórico da Microrregião Sertão de Paulo Afonso – IGH-MSPA e o Arquivo Público Digital.
A idéia de aproveitamento do prédio onde funcionou a Câmara Municipal de Paulo Afonso por muitos anos da história política de Paulo Afonso vem de alguns anos e somente na gestão do prefeito Anilton Bastos essa idéia saiu do papel.
No início da sua gestão, em 2009, nasceu a proposta do Professor Antônio Galdino, então Assessor de Comunicação, para o aproveitamento desse imóvel, há anos fechado, para que ali funcionasse o que se chamou na época de Arquivo de Documentação Histórica de Paulo Afonso para preservar o patrimônio artístico, cultural e de imagens do município, à semelhança do que existe na Prefeitura de São Bernardo do Campo e outras cidades brasileiras.
A essa idéia juntaram-se as preocupações do professor Roberto Ricardo para que o Instituto Geográfico e Histórico da Microrregião Sertão de Paulo Afonso – IGH-MSPA tivesse ali o seu espaço, assim como a Academia de Letras de Paulo Afonso – ALPA, presidida pelo também escritor Francisco Araújo Filho. Daí se consolidou que o prédio da antiga Câmara se transformasse na Casa da Cultura de Paulo Afonso, reunindo no mesmo espaço o IGH, a ALPA e o que passou a se chamar de Arquivo Público Digital.
Nessa caminhada, foram muitos os que juntaram suas forças, como os Professores e escritores Antônio Galdino, Roberto Ricardo, Francisco Araújo, João de Sousa Lima, que veio a assumir o Departamento de Cultura, Professor Fernando Silva, Professor Edson Barreto e outros membros tanto da ALPA como do IGH.
Em Maio de 2014, em solenidade em frente ao prédio, e com a presença de vários escritores de Paulo Afonso e membros do IGH, o prefeito Anilton Bastos assinou a ordem de serviço da reforma destas instalações e a sensibilidade da arquiteta Patrícia Alcântara, Secretária de Planejamento da Prefeitura, concebeu um reforma que oferecesse conforto, aclimatação para os novos inquilinos e visitantes mas teve o cuidado de manter preservadas características do prédio original na sua fachada e em seu salão principal, onde funcionará um pequeno auditório com 48 lugares.
Cada uma destas salas, homenageará pauloafonsinos, de nascimento ou adoção, que deixaram sua contribuição em cada uma destas áreas de atuação, segundo informam o Secretário de Cultura, Jânio Soares e o Diretor de Cultura, João de Sousa Lima.
 Euclides Batista Filho
A Sala da Academia de Letras de Paulo Afonso – ALPA - terá o nome de Euclides Batista Filho, escritor, memorialista, intransigente defensor dos pioneiros de Paulo Afonso, da Chesf e do município, por ele enaltecidos no livro “Paulo Afonso – Nós fizemos essa história”, que chegou à sua terceira edição e em muitos artigos publicados em jornais e revistas da cidade. Euclides, arquiteto de formação, começou a trabalhar na Chesf como contínuo, com 14 anos de idade. Foi gerente da Ascopa e Secretário de Administração da Prefeitura de Paulo Afonso na gestão do prefeito Luiz de Deus. Faleceu em faleceu no dia 15 de Fevereiro de 2015. (Fonte: Antônio Galdino da Silva)


 João Pedro Canossi –
A Sala do Instituto Geográfico e Histórico da Microrregião Sertão de Paulo Afonso – IGH-MSPA, por iniciativa e sugestão do presidente do IGG, Professor Roberto Ricardo, terá o nome de João Pedro Canossi, um homem ligado à Terra. Desde sempre manifestou interesse pelas causas da vida e suas lutas.
Italiano, nascido em Lozio em 14 de Maio de 1954, chegou ao Brasil como Padre Missionário em 1981. Trabalhou no Rio Grande do Sul e em Jaguarari/BA e chegou a Paulo Afonso, em 1991 a convite de Dom Mário Zanetta, para trabalhar na Gráfica Fonte Viva. Aqui incentivou a produção cultural e histórica, o estudo dos relacionamentos do sertanejo com o sertão, o que levou o Instituto Geográfico e Histórico de Paulo Afonso a agraciá-lo como sócio benemérito e fundador. Canossi faleceu em 20 de Junho de 2005. (Fonte: Regina Canossi)

Bret Iolas Cerqueira Lima -
 A Arquivo Público Digital terá o nome de Bret Iolas Cerqueira Lima. Ele nasceu em Salvador em 24 de Julho de 1919 onde se formou em Engenharia. Trabalhou no Piauí onde se casou com Neide Cerqueira Lima (que foi diretora do Ginásio Paulo Afonso – GPA). Chegou em Paulo Afonso para trabalhar nas obras da Chesf, em 24 de Março de 1949, sendo o casal os primeiros moradores do Bairro General Dutra quando ainda era conhecido como Peito de Moça.
Na Chesf, em Paulo Afonso, atuou em várias áreas técnicas mas deixou marcas fortes na vida social, na cultura, esporte e na educação em Paulo Afonso.
Foi renomado professor de Matemática do Ginásio Paulo Afonso. Pioneiro da Comunicação em Paulo Afonso criou a Rádio Mandacaru e o primeiro jornal de Paulo Afonso chamado O Mandacaru, que era mimeografado.
Fotografou e filmou os eventos mais importantes dos primeiros anos da história da hidrelétrica em Paulo Afonso. Foi presidente do Olímpico Esporte Clube.
 A Câmara Municipal de Paulo Afonso concedeu a Bret Iolas Cerqueira Lima o título de Cidadão de Paulo Afonso que lhe foi entregue no dia 16 de Abril de 2002.
Faleceu em 10 de Setembro de 2013 e suas cinzas, conforme seu desejo, foram jogadas nos adutores das Usinas Paulo Afonso I e Paulo Afonso II.
Dr. Bret, como era conhecido, faleceu em Salvador, no dia 10 de Setembro de 2013 e no dia 24 de Julho de 2015, dia do seu aniversário de 96 anos, suas cinzas foram jogadas nos adutores das Usinas Paulo Afonso I e Paulo Afonso II, conforme seu pedido.
(Fonte: Acervo de Antônio Galdino da Silva)

João Pedro Canossi

Euclides Batista

Assinatura para construção da casa da culutra

Bret Cerqueira

segunda-feira, 11 de abril de 2016

AS PROFISSÕES DO PASSADO E A MÁQUINA DO REI PELÉ - www.joaodesousalima.blogspot.com



   

AS PROFISSÕES DO PASSADO E A  MÁQUINA DO REI PELÉ
      Há profissões hoje extintas e outras quase esquecidas em nosso meio; Entre tantas profissões lembro-me de seu Porfírio, flandeiro que fazia candeeiros, bicas, chaleiras, bacias e outros produtos. Sempre que eu passava próximo a Praça Bráulio Gomes de Souza, conhecida como “Praça 7 Dias”,  ficava observando aquele já idoso senhor, agachado, tesouras enormes nas mãos cortando latas e dando formas diversas aos flandres com sua arte.
Tinha os Ferreiros, Os datilógrafos, Rezadeiras, Benzedeiras, Entregadores de Leite e Pão, As Rendeiras e tantos outros. Lembro dos vários engraxates que marcavam ponto na Rua da Frente. Ainda nessa rua, próximo ao abrigo, local aonde chegavam dezenas de caminhões pau de arara com pessoas oriundas de outros estados que vinham a procura de emprego nas construções das usinas da Chesf, ficavam vários fotógrafos e barbeiros.  Os barbeiros com suas tendas e latadas e os fotógrafos com suas enormes máquinas lambe - lambe. Dentre esses fotógrafos destacavam-se os irmãos Valdomiro (Miro) Ferreira do Carmo, Sebastião Ferreira do Carmo, Antonio e Raimundo (Mundinho). Um fato curioso é que Seu Sebastião (nascido em 1929) e seu irmão Miro ainda trabalham na profissão até os dias atuais, são duas lendas daquela época.
Nas lembranças dos dois irmãos a imagem da Cadeia de Pedra (aonde hoje é o prédio da família Jatobá), local onde eles batiam e revelavam suas fotografias, tempo hábil de 15 minutos para as impressões, para os peões realizarem seus fichamentos na Chesf.
Entre os primeiros fotógrafos da cidade um nome virou sinônimo de fotos: Seu Zé Miron.
Tivemos ainda os fotógrafos da Chesf: Bret Cerqueira Lima e Cláudio Xavier (ainda vivo).
Na Vila Poty, além dos irmãos citados acima e Seu Zé Miron, ainda tivemos Seu Severino (foto Mandacaru), Zé Amâncio, João, Assis e Barbosa.
Os velhos barbeiros também fizeram histórias na década de 1950 e com suas navalhas e máquinas manuais aparavam as madeixas, barbas e bigodes dos homens que buscavam a sorte nas obras de represamento do Velho Chico e alguns desses profissionais ainda estão em exercício em nossa cidade. Um desses barbeiros é Abel Barbosa Lima. Nascido em 19 de novembro de 1940, em Glória, Bahia, filho de Anésio Félix de Lima, que era um dos maiores criadores de bode da região, com roça no povoado Nambebé.
Aos 12 anos de idade Abel  veio estudar em Paulo Afonso e ficou residindo  no Hotel “Grande Ponto”, de propriedade de Lelé Parreira.
No Nambebé Abel ficava observando Mané de Lourenço cortando cabelo e fazendo barbas.  Aos sábados ele vinha com sua madrinha Maria de Germana fazer a feira dentro do acampamento da Chesf. Na feira Abel via várias barracas improvisadas onde trabalhavam vários barbeiros. Abel pediu uma lona a sua madrinha e ela comprou e o presenteou. Com o pessoal dos povoados Tigre e Arrasta-pé, que vinham vender carvão, Abel encomendou algumas madeiras.
Aos sábados e domingos, com 16 anos de idade, entre os barbeiros Zé Caetano, Zé Baixote, Zé Camilo, Zé Fernandes e Manuel Pereira, Abel armava sua tolda e ia trabalhar.
Um fato curioso contado por Abel foi que em um dos sábados, feira lotada, um rapaz do povoado Tigre amarrou seu burro no pau da barraca de Abel e passando um caminhão o burro se assustou com o barulho do motor em funcionamento e saiu correndo no meio da feira arrastando a madeira da barbearia de Abel e ele e seu freguês ficaram embaixo da lona e quando conseguiram se desvencilharem da cobertura tiveram que enfrentas as risadas dos amigos e feirantes.
Um dos famosos barbeiros, o senhor Timóteo viu Abel trabalhando e o convidou para trabalhar com ele em uma barbearia que ficava entre o Hotel Cacique (de propriedade de Dona Zira) e o Hotel Baiano ( de Antonio Baiano).
Da frente do salão saía o caminhão pau de arara de Amaury, filho de Seu Lúcio. Um dos passageiros que ia viajar cortou o cabelo com Abel e o convidou para ir pra cidade de Três Marias e como Abel tinha nessa cidade o irmão Fernando, ele falou com o pai que o liberou para ir a viagem. Depois de um ano  e oito meses Abel retornou a Paulo Afonso e seu cunhado Nelson Barbosa Lima comprou o salão de Bento, que ficava vizinho a gráfica Jatobá, na Rua do Coqueiro.
Mais uma vez um freguês que gostou do trabalho de Abel e que era de São Paulo o convidou para ir trabalhar “Na Cidade Grande” e Abel mais uma vez partiu na aventura. De São Paulo Abel seguiu foi pra Santos e por coincidência, chegando lá, encontrou o conterrâneo Toninho de Doralice, que o levou até o salão do amigo Manuel (Maneco), na Rua Conselheiro Nébias, onde Abel começou a trabalhar. Corria o ano de 1959.
Maneco era o famoso barbeiro que cortava o cabelo do “Maior Atleta do Mundo”, o mundialmente conhecido Pelé. Em uma dessas passagens do Rei do Futebol pelo salão de Maneco, o Rei Pelé lia um jornal enquanto aguardava Maneco finalizar a barba de outro freguês, nesse espaço de tempo chegou um rapaz e pediu para que Abel cortasse seu cabelo igualzinho a Pelé. O jogador tirou o jornal que cobria o rosto e olhando para o rapaz deu um sorriso e ficou observando Abel realizar o famoso corte “Jack Demis”. Quando Abel pegou o espelho pra mostrar cabelo ao freguês Pelé falou:
- O rapaz corta bem! O rapaz corta muito bem Maneco e eu vou cortar hoje com ele aqui!
Desse dia em diante Maneco perdeu o freguês famoso e Abel ganhou as graças do Rei do Futebol. Tornaram-se tão amigos que Pelé sempre que ia jogar em Santos levava três ingressos para Abel, alertando:
- Um ingresso pra você, outro para sua noiva e outro para seu cunhado pois só assim o sogro libera  a moça, pois ele não vai deixar ela  sair sozinha com você não!
Em 1962, no dia que Abel falou a Pelé que iria retornar para Paulo Afonso, Pelé ficou triste e disse:
- Tome aqui meu telefone e se algum dia você decidir voltar pra cá eu mando o dinheiro para custear sua viagem!
Abel voltou e foi trabalhar com o cunhado, depois casou com Percilânia e teve seis filhos. Tempos depois trabalhou com os irmãos Zé e Nezinho.
Em seguida comprou um curral no Mulungu e construiu um sítio onde hoje é sua residência e comercio. Um dos fregueses assíduos de Abel há mais de 40 anos é Antonio Galdino, diretor do Jornal Folha Sertaneja.
Desde 1980 eu só corto meu cabelo com Pitú, na vila Barroca.
Abel ainda vive e trabalha no Mulungú, recorda sempre dos amigos de profissão: Gabriel (seu irmão), Dílson, Adauto, Zé, Nezinho, Zé Caetano, Mané Pereira e Zé Fernandes.
A máquina que por anos Abel cortou o cabelo do “Maior Atleta do Mundo” ele me presenteou para ser exposta no futuro Museu do Nordeste.
O fotógrafo Sebastião Ferreira ainda faz suas fotos no prédio aonde chegou em 1972, na Rua São Pedro, 342 e seu irmão Miro trabalha na Rua Alves de Souza.
Esses homens que permanecem lutando contra o tempo e suas modernidades são dignas de nossos respeitos e suas profissões que são culturas quase esquecidas merecem o registro na história que as perpetuarão na memória do coletivo, para o entendimento do desenvolvimento de nossa sociedade.

Paulo Afonso, 29 de março de 2016
João de Sousa Lima
Historiador e Escritor.
Membro da ALPA – Academia de Letras de Paulo Afonso – cadeira 06









    


quinta-feira, 7 de abril de 2016

O escritor e historiado João de Sousa Lima realizará palestra hoje no “Instituto Federal, Ciência e Tecnologia da Bahia

O escritor e historiado João de Sousa Lima estará hoje, dia 07 de abril de 2016,  no Colégio IFBA “Instituto Federal, Ciência e Tecnologia da Bahia”, campus de Paulo Afonso realizando mas uma de suas palestras sobre toda a historia do cangaço com a missão de promover a formação cidadão histórico - critico, oferecendo ensino, pesquisas e extensão com qualidade socialmente referenciada sobre um assunto que o mesmo entende bem, pois dedicou parte de sua vida apenas para fazer essas pesquisas nos passos do cangaço, chegando hoje a ser um escritor com sete livros que relata essa nossa historia brasileira nordestina.
  o evento do IFBA intitulado “Arte, Cultura e Religiosidade no Sertão” será as 14h no Memorial CHESF.
texto do site: seliganamusica
E desde já convida todo mundo.

terça-feira, 5 de abril de 2016

CULTURA EM AÇÃO - PROJETO PALCO LIVRE



     A Secretaria de Cultural apresenta o Projeto Palco Livre.
Os eventos acontecerão no Espaço Cultural Raso da Catarina, na Arena Gilberto Leal, sendo duas vezes por mês e dando oportunidade aos artistas da cidade.
Domingo agora, dia 10 de abril de 2016, às 16:00 hs, acontece o primeiro programa com a dupla Chiko Queiroga e Antônio Rogério e, Classic Rock e a participação do poeta Gecildo Queiroz e o desenhista Welson Fortes.
o Projeto Palco Livre será  apresentado por Jorge Papapá e Ana Paula e transmitido em áudio e vídeo para o mundo todo através da Rádio Papapá.
prestigiem, divulguem, participem.


segunda-feira, 4 de abril de 2016

Câmara de Paulo Afonso aprova o título de Cidadão de Paulo Afonso para o escritor João de Sousa Lima - Matéria de Antonio Galdino para o Jornal Folha Sertaneja, nº 145.

 

     Câmara de Paulo Afonso aprova o título de Cidadão de Paulo Afonso para o escritor João de Sousa Lima
Dia 04 de Abril de 2016
Antônio Galdino
Foto: Arq. Folha Sertaneja

 A Câmara Municipal de Paulo Afonso aprovou na sessão ordinária realizada na manhã desta segunda-feira, 4 de Abril, o título de Cidadão de Paulo Afonso ao escritor e historiador João de Sousa Lima.
A proposta foi de autoria do vereador Regivaldo Coriolano da Silva e foi aprovada pela unanimidade dos 15 vereadores pauloafonsinos presentes nesta sessão.

Nascido em 20 de Dezembro de 1964 em São José do Egito/PE, João de Sousa chegou em Paulo Afonso ainda menino, em 1970, com os pais Raimundo José de Lima e Rosália de Sousa Lima e os irmãos José de Sousa Lima, Manoel José de Lima e Maria Bernadete Lima Santos. Em Paulo Afonso estudou na Escola Casa da Criança e depois fez o Curso Técnico de Contabilidade.

Já mais recentemente decidiu estudar História, concluindo o Bacharelado neste curso, escolhido para dar suporte técnico às pesquisas que vinha realizando na região, especialmente sobre a temática do cangaço, sobre a qual já escreveu vários livros. Também faz palestras pelo Brasil, especialmente sobre suas pesquisas sobre o cangaço.

Dentre os seus livros de grande sucesso estão Lampião em Paulo Afonso, já em segunda edição. Para fazer este livro, João de Sousa, intensificou uma pesquisa nos povoados de Paulo Afonso e Glória e descobriu que, só do município de Paulo Afonso, 47 sertanejos entraram para o cangaço. Outro de seus livros é uma biografia de Maria Bonita, a Rainha do Cangaço, que nasceu no Povoado Malhada da Caiçara, em Paulo Afonso e o livro Moreno e Durvinha, sangue, amor e fuga no cangaço que já foi adaptado para o cinema nacional.
 João também já publicou um livro de poesias, outro sobre os 100 anos de Luiz Gonzaga, destacando suas passagens por Paulo Afonso e tem participação em várias antologias e outros livros em parceria com outros escritores como Antônio Galdino, Edson Barreto, Juracy Marques, Rubinho Lima e outros. É colaborador do jornal Folha Sertaneja onde escreve um artigo sobre Histórias Sertanejas.

Em 2015 lançou a sua última publicação, o livro Lampião, o Cangaceiro que já está entre os mais vendidos do autor.

O escritor é o criador do NEC – Núcleo Experimental de Cinema de Paulo Afonso que produziu o curta metragem sobre o cangaceiro Gato e vídeos-documentários.

Membro da Academia de Letras de Paulo Afonso – ALPA, Cadeira Nº 6 e do Instituto Geográfico e Histórico de Paulo Afonso – IGH, também é membro/sócio da SBEC – Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço e do UNEHS – União Nacional de Estudos Históricos e Sociais, com sede em São Paulo, dentre outras instituições.

A data da entrega da comenda será definida após acordo entre o homenageado e a presidência da Câmara Municipal de Paulo Afonso.
Vereador Regivaldo Coriolano - autor da proposta do Titulo de cidadão para João Lima

escritores João de Sousa Lima e Antonio Galdino