quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

A CACHOEIRA DE PAULO AFONSO NA VISÃO DO ENGENHEIRO TEODORO SAMPAIO

A CACHOEIRA DE PAULO AFONSO NA VISÃO DO ENGENHEIRO TEODORO SAMPAIO








 Biografia DE TEODORO SAMPAIO:
Nasceu no Engenho Canabrava, pertencente ao visconde de Aramaré, hoje localizado no município baiano de Teodoro Sampaio.
Era filho da escrava Domingas da Paixão do Carmo e do padre Manuel Fernandes Sampaio. Ainda em Santo Amaro estuda as primeiras letras no colégio do professor José Joaquim Passos. É levado pelo pai, em 1864 para São Paulo e depois para o Rio de Janeiro, onde estuda no Colégio São Salvador e, em seguida, ingressa no curso de Engenharia do Colégio Central. Ao tempo em que estuda leciona nos Colégios São Salvador e Abílio, do também baiano Abílio César Borges(Barão de Macaúbas), sendo ainda contratado como desenhista do Museu Nacional.
Formou-se em 1877, quando finalmente volta a Santo Amaro, na Bahia, onde nasceu. Ali, revê a mãe e os irmãos, e comprando, no ano seguinte, a carta de alforria de seu irmão Martinho, gesto que repete com os irmãos Ezequiel (1882) e Matias (em 1884). Por ser filho de branco, Sampaio nunca fora um escravo
Em 1879 integra a "Comissão Hidráulica", nomeada pelo imperador Dom Pedro II, sendo o único engenheiro brasileiro entre estadunidenses.
Obras na engenharia
A convite de Orville Derby, que conhecera numa expedição aos sertões sanfranciscanos, participa de nova comissão que realiza o levantamento geológico do Estado de São Paulo (1886).
Antes havia realizado o trabalho de prolongamento da linha férrea de Salvador ao São Francisco (1882). No ano seguinte é nomeado engenheiro chefe da Comissão de Desobstrução do Rio São Francisco, que deixa em virtude do convite de Derby para trabalhar em São Paulo. Ali, dentre outra realizações, participa em 1890 da Companhia Cantareira (engenheiro-chefe), é nomeado Diretor e Engenheiro Chefe do Saneamento do Estado de São Paulo (de 1898 a 1903). Participou da fundação da Escola Politécnica, junto com Sales Oliveira e com o Coronel Jardim.
Em 1912 presidiu o V Congresso Brasileiro de Geografia.
Importância de Teodoro Sampaio
Teodoro Sampaio, que nasceu negro e filho de escrava, foi um dos maiores pensadores brasileiros de seu tempo. Engenheiro por profissão, legou-nos uma bibliografia de vasta erudição geográfica e histórica sobre a contribuição das bandeiras paulistas na formação do território nacional, entre outros temas. É formidável sua sofisticação na percepção da importância dos saberes indígenas (caminhos, mas não só) na odisseia bandeirante. Igualmente digna de consideração foi sua contribuição ao estudo de vários rios brasileiros, depinturas rupestres em sítios arqueológicos nacionais, do tupi na geografia brasileira e da geologia no País. Neste campo, a geologia brasileira, participou de momentos marcantes, como a expedição de Orville Derby ao vale do rio São Francisco e de comissões específicas. Além disso, foi grande amigo de Euclides da Cunha, e auxiliou o escritor com conhecimentos sobre o sertão baiano na elaboração do livro Os Sertões.
Seu nome figura na memória intelectual do País ao lado de Capistrano de AbreuJoaquim NabucoNina Rodrigues e outros do mesmo patamar. Em sua memória, foram batizados dois municípios brasileiros (na Bahia e em São Paulo) e também uma importante rua da cidade de São Paulo.
Principais obras
O rio São Francisco e a chapada Diamantina (1906)
O tupi na geografia nacional (1901),
Atlas dos Estados Unidos do Brasil (1908)
Dicionário histórico, geográfico e etnográfico do Brasil (1922)
História da Fundação da Cidade do Salvador (póstumo).

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

OS ESCRITORES ANTÔNIO GALDINO E JOÃO DE SOUSA LIMA PARTICIPAM DE EVENTO NA CHESF RELANÇANDO SEUS LIVROS.

João de Sousa Lima e Galdino


Livro de Angiquinho tem grande aceitação e há expectativa para o livro De Forquilha a Paulo Afonso

O livro ANGIQUINHO – 100 anos de História, de autoria dos escritores Antônio Galdino da Silva e João de Sousa Lima continua tendo grande aceitação.
Chesfianos, desde os mais antigos, alguns pioneiros que ajudaram a construir esta grande empresa nordestina, aos mais novos, admitidos mais recentemente na hidrelétrica do São Francisco, prestigiaram o relançamento do livro na solenidade programada pelo Engenheiro Flávio Motta, Gerente Regional de Operação da Chesf em Paulo Afonso quando da inauguração da Praça dos Pioneiros, em frente à Usina Paulo Afonso I.
O livro tem três partes: o rio São Francisco, razão de ser de toda a história, a Usina Hidrelétrica de Angiquinho, construída por Delmiro Gouveia em 1913 e a Chesf, nascida da ideia de Delmiro, criada em 1948 e que começou a mudar a história do Nordeste a partir de 1955 quando foi inaugurada a sua primeira usina pelo presidente João Café Filho, em 15 de janeiro daquele ano.
A primeira usina tinha apenas 180 megawatts. Hoje, a Chesf produz mais de 10 mil megawatts de energia hidroelétrica, mas investe na produção de energias alternativas como a solar e a eólica e em outros grandes investimentos como a Usina de Belo Monte.
O livro ANGIQUINHO – 100 anos de História, conta histórias dos 65 anos da Chesf, fala de alguns dos seus pioneiros, abrindo o caminho para outras histórias e memórias.
O livro foi enviado para o Dr. Mário Santos, diretor da Memória da Eletricidade e para o acervo desta instituição e para outros diretores e assessores da diretoria da Chesf e foi adquirido por muitos chesfianos de Paulo Afonso que o têm elogiado através de emails e telefonemas.
A inauguração da Praça dos Pioneiros aconteceu no dia 20 de dezembro de 2013 e contou com a presença do novo presidente da Chesf, Marcos Madureira e do Diretor de Operação Mozart Bandeira.
Os que ainda não adquiriram este livro podem fazê-lo na Livraria Central, no Centro de Artesanato APA e AGAPA, na banca de revistas, na SUPRAVE, na GALCOM Comunicações ou com os autores pelos telefones (75)3282-0046 (Galcom), 9234-1740 (Galdino), 8807-4138 ou 9101-2501 (João de Sousa) ou pelos emails: professor.gal@gmail.com ou joaoarquivo44@bol.com.br.
Os autores agradecem as muitas mensagens que tem recebido sobre este livro.

Expectativa para o lançamento do livro De Forquilha a Paulo Afonso – Histórias e Memórias de Pioneiros

O livro De Forquilha a Paulo Afonso – Histórias e Memórias de Pioneiros, de autoria do professor Antônio Galdino da Silva será lançado no dia 27 de Fevereiro às 19 horas, no Clube Paulo Afonso. É a mais completa obra sobre a história de Paulo Afonso com destaque a dezenas de pioneiros, entre os quais Abel Barbosa que, aos 85 anos ajudou muito a contar sobre a vida deste município de 55 anos de idade, mesmo antes dele existir.

ATENÇÃO:
PRÉ-VENDA do LIVRO - De Forquilha a Paulo Afonso – Histórias e Memórias de Pioneiros – RESERVE JÁ O SEU!

O livro De Forquilha a Paulo Afonso – Histórias e Memórias de Pioneiros tem mais de 420 páginas, fartamente ilustradas, inclusive com fotos também coloridas e, a partir do dia 10 de janeiro estará aberta a pré-venda (apenas reserva de exemplares) que só será aceita através do email professor.gal@gmail.com. O preço de lançamento será R$35,00 (trinta e cinco reais) e R$45,00 (quarenta e cinco reais) para remessa pelo correio.
O livro só estará disponível a partir de 25 de Fevereiro de 2014.

Relançamento do livro 100 anos da Usina Angiquinho

João, Galdino e Chico


Engenheiro Flávio Mota homenageando os pioneiros

um grande evento de valorização aos ex-funcionários da CHESF

Cida, Flávio e Chico: Organizadores do evento


Inauguração da placa em homenagem aos pioneiros.



ÁGUA BRANCA, MATA GRANDE E SANTA CRUZ DO DESERTO: O CANGAÇO EM SUAS TERRAS.



    A região alagoana de  Água Branca, Mata Grande e a região de Santa Cruz do Deserto tem muitas histórias relacionadas com o cangaço. O poderio econômico da família Torres ainda encontra-se evidenciada em vários prédios históricos e velhos engenhos. Um dos engenhos é o Cristo Rei, que fica na saída de Água Branca indo na direção de Santa Cruz do Deserto. O engenho é datado de 1937.
   "Os Torres" foi uma das famílias que sofreu o ataque de  Lampião, quando em 1922 os cangaceiros atacaram o casarão  e saquearam a matriarca Joana Torres.
Engenho Cristo Rei, pertencente a família Torres.
Adicionar legenda
  

Ricardo Cajá e João dentro da Usina Cristo Rei


a estrada que liga Água Branca e Santa Cruz do Deserto

as casas que na estrada


Nícolas e João no engenho Cristo Rei


sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

NAS VEREDAS DO CANGAÇO; MATA GRANDE, SANTA CRUZ DO DESERTO E SANTA BRÍGIDA

Cruz que marca o local da morte de Zé ferreira,  Pai de Lampião. Entre Mata Grande e Santa Cruz do Deserto
     Uma grande reportagem sobre o cangaço continua agora em 2014 complementando um projeto de entrevistas e pesquisas iniciado em 2011.  Todo o percurso e o resultado será vinculado nesse blog e será tema de um próximo livro que sairá em dezembro de 2014.
     Além de Paulo Afonso, Santa Brígida, Macururé, Chorrochó e Jeremoabo na Bahia estão sendo percorridas as cidades de Mata Grande, Água Branca, Santa Cruz do Deserto, em Alagoas.



 As matérias destacando cada personagem sairão em breve.
 dentre os vários fatos pesquisados destacam-se: O lugar da morte do Pai de Lampião, onde existe até hoje uma cruz. A igreja em Mata Grande onde expuseram as cabeças dos cangaceiros mortos na Grota do Angico. O depoimento de seu Adelmo, primo do cangaceiro  Quinta Feira. A igreja em Santa Cruz do Deserto onde foi enterrada a mãe de Lampião. O cangaceiro Ângelo Roque II. Depoimentos do  Senhor Lindoaldo,  primo de Maria Bonita, de Zé de Nenê e do soldado Mané Veio. Mané Veio e sua visita a Santa Brígida, cidade fundamentada pela religiosidade de Pedro Batista.
Cruz da morte de Zé Ferreira.

Igreja de Mata Grande onde foram expostas as cabeças dos cangaceiros mortos em Angico

senhor Adelmo, primo de Quinta Feira.

Armazém de Adelmo em Mata Grande, Alagoas.

João Lima e Adelmo em conversa sobre o cangaço

A Cruz que marca o lugar da morte do pai de Lampião, em Santa Cruz do Deserto

Igreja em Santa Cruz do Deserto onde foi enterrada a mãe de Lampião

aspectos de Santa Cruz do Deserto

Seu Miguel: seu pai foi um dos grandes amigos da família Ferrreira em Alagoas.

Igreja em Mata Grande onde forão apresentadas as cabeças dos cangaceiros.

prédio onde funcionou a delegacia e onde também passou o cortejo fúnebre dos cangaceiros.

No centro da foto o senhor Lindoaldo, a memória viva de Santa Brígida. O homem de muitasl histórias

em Santa Brígida o soldado Antônio Jacó (Mané veio), conta suas histórias acontecidas no cangaço

Lindoaldo conta muitos fatos acontecidos em sua cidade

o cangaceiro Ângelo Roque II deixa um depoimento intrigante....

Ângela, diretora de cultura de Santa Brígida nos apresenta a uma das defensoras da religiosidade de Pedro Batista.