sábado, 31 de maio de 2014

João de Sousa Lima é Licenciado em História.

   
     Formandos da Uniasselvi colam grau em solenidade especial

Alunos concluintes dos cursos de Licenciatura em História, Matemática, Ciências Biológicas, Letras e dos Cursos Superior em Tecnologia: Gestão Ambiental, Processos Gerenciais e Recursos Humanos da Uniasselvi - Centro Universitário Leonardo da Vinci, que funciona em Paulo Afonso associada à Faculdade Sete de Setembro – FASETE - colaram grau em solenidade especial realizada em sala do Colégio Sete de Setembro e dirigida por Cristiane Guimarães.
Entre os concluintes estava o colaborador do jornal Folha Sertaneja, o escritor João de Sousa Lima que recebeu o grau de Licenciatura em História.
João de Sousa Lima já tem mais de dez livros publicados, a maioria deles sobre o tema e personagens do cangaço o que faz com que participe de palestras em vários lugares do Brasil, como uma referência sobre o assunto.
Um dos livros mais procurado de João é Lampião em Paulo Afonso, já na segunda edição, onde o autor, depois de muito tempo de pesquisa e de viagens pelo sertão, descobriu que 47 pessoas do bando de Lampião foram moradores das terras que hoje pertencem ao município de Paulo Afonso, de onde também, do povoado Malhada da Caiçara, Maria Gomes de Oliveira que ficou conhecida como Maria Bonita, a rainha do cangaço, companheira de Lampião, Virgulino Ferreira.
Sobre ela João também tem um livro além de outro sobre o casal Moreno e Durvinha, dentre outros.
Ao receber a estola e o capelo, João disse à Folha Sertaneja: “É a conclusão de um sonho. A confirmação acadêmica do que venho fazendo e pretendo continuar fazendo há anos. Estudar a caatinga, a vida de pessoas e momentos especiais da história do Nordeste brasileiro, como o cangaço e aprofundar os conhecimentos sobre outros temas, ricos, da história recente e de outros séculos do Brasil é o que tenho feito. Com o que aprendi na Uniasselvi, ampliam-se os meus horizontes. Este é um momento especial da minha vida. Agradeço a Cristiane, aos demais professores e a Uniasselvi por ter me proporcionado esta oportunidade. Estou muito feliz!”

Reportagem de Antonio Galdino, Jornal folha Sertaneja


domingo, 25 de maio de 2014

PAULO AFONSO GANHA CASA DA CULTURA



     Prefeito assina Ordem de Serviço para reforma do prédio da antiga Câmara dos Vereadores onde será a Casa da Cultura
Em solenidade realizada na Praça da Bíblia, em frente ao prédio da antiga Câmara de Vereadores de Paulo Afonso, o prefeito Anilton Bastos assinou a Ordem de Serviço da reforma deste prédio que abrigará a Casa da Cultura de Paulo Afonso, onde funcionarão o Arquivo Histórico Digital de Paulo Afonso, o Instituto Geográfico e Histórico e a Academia de Letras de Paulo Afonso.
Serão preservadas a fachada e a estrutura interna sofrerá pequenas reformas para dotar o ambiente de um pequeno auditório e museu, no salão principal, três pequenas salas para o acervo de documentos destas instituições que ali funcionarão, além de copa e banheiros.
A ordem de serviço foi também assinada por Clodoaldo Assis de Oliveira, representante da Construtora Cenio Ltda, ganhadora da tomada de preços 02/2014, contrato 0140/2014, firmado em 25 de abril de 2014. A obra, cuja conclusão está prevista para 120 dias será executada com recursos próprios e custará ao município R$ 165. 855, 09.
A ordem de serviço foi também assinada por escritores, membros da ALPA e do IGH, pelos vereadores presentes e outros representantes de instituições do município.
Foram oradores do evento, além do Professor Antônio Galdino que conduziu o cerimonial, os escritores Roberto Ricardo, presidente do IGH, Francisco Araújo, presidente da ALPA, Professor José Fernando, vice-presidente da ALPA e João de Sousa Lima, historiador, pesquisador e escritor em nome dos escritores presentes.
João de Sousa falou da sua alegria em ver o início desta obra “porque, Prefeito Anilton Bastos, tenho viajado muito por esse Brasil, fazendo palestras e em cidades pequeninas, com duas ou três ruas, sempre encontrei uma casinha simples, destinada à agregar os valores culturais, a Casa da Cultura daquele lugar. E Paulo Afonso vê agora realizado um sonho de todos nós, de muitos anos”.
Ao entregar a palavra ao Prefeito Anilton para a mensagem final do evento, o Professor Galdino, que defende há anos o projeto do resgate da história e da memória de Paulo Afonso e lançou recentemente o livro De Forquilha a Paulo Afonso – Histórias e Memórias de Pioneiros disse da sua alegria de ver realizado ali o que tanto buscou, assim como o professores Roberto Ricardo e José Fernando, junto ao Prefeito Anilton e que agora se concretiza. Repetindo o que falara o presidente da ALPA, Francisco Araújo, o professor Galdino reforçou que “seria a história que estará registrando para conhecimento destas e das próximas gerações, o seu gesto desta noite de 22 de Maio de 2014, assim como aquele que V.Exa. presidirá na inauguração deste patrimônio cultural, dentro de alguns meses”. Galdino sugeriu que a placa da fachada do prédio que registra o funcionamento ali, durante anos, da Escola de Artes Cezar Rios, “deverá ser colocada dentro do auditório, como o registro dessa atividade cultural desenvolvida nestas instalações.”
Também falaram os vereadores José Gomes de Araújo (Zezinho do INPS), Bero do Jardim Bahia e Antônio Alexandre, todos destacando “a importância da destinação que se dá a este prédio histórico onde tive a oportunidade de atuar como vereador e que agora será o endereço da cultura em Paulo Afonso”, como disse o vereador Antônio Alexandre.
O vice-prefeito Jugurta falou de conversa que teve com o ex-prefeito Edison Teixeira, “assim que cheguei a Paulo Afonso e abri a Loja O Ferrageiro. O ex-prefeito, já falecido, me dizia que Paulo Afonso não tinha futuro e que eu era um corajoso instalando uma grande loja na cidade. Eu disse a ele que acreditava no futuro de Paulo Afonso e hoje estou aqui comprovando que eu tinha razão. Esta é uma grande cidade que cresce em pequenas obras como esta e em grandes outros investimentos”.
Ao encerrar o evento, o Prefeito Anilton Bastos disse que “desde os primeiros tempos do meu primeiro mandato, tão logo foi inaugurada a nova Câmara de Vereadores, pensava o que fazer com este prédio que é histórico. Vieram muitas sugestões e muitas idéias. Recebi várias vezes pedidos dos professores Galdino, Roberto Ricardo, Fernando, para que destinasse esse prédio para abrigar os órgãos e instituições culturais que já existem em Paulo Afonso e que ali fosse, de fato, a casa da memória de Paulo Afonso. Demorou, amigos, mas ai está. Mesmo vivendo momentos de dificuldades financeiras, reservamos um pouco dos recursos próprios do município para que a nossa Paulo Afonso, meu caro João (de Sousa Lima), tenha a sua Casa da Cultura”.
Compareceram à solenidade o chefe do Gabinete Júnior Benzota, o Secretário de Cultura e Eventos, Jânio Soares e ainda Ana Clara, Secretária de Desenvolvimento Social, Leda Chaves, Secretária de Desenvolvimento Econômico, Alexei Vinícius, Secretário de Saúde, Edmar, Secretário de Infraestrutura. Os vereadores Zezinho do INPS, Bero do Jardim Bahia, Antônio Alexandre e o ex-vereador Vavá Ferraz. Presentes também membros fundadores do IGH e da ALPA como os escritores Antônio Galdino, João de Sousa Lima, Roberto Ricardo, Sandro Gomes, José Fernando, Glória Lira, Jovelina Ramalho, Francisco Araújo e também os escritores Rubinho Lima, Gecildo Queiroz, Jotalunas.  Também estavam presentes Dolores Moreira (APDT), Edson Chucky.
Os órgãos beneficiados com a reforma do prédio já se articulam para preparar, junto com a prefeitura, a solenidade de abertura de suas portas com evento cultural marcante.

matéria do Jornal Folha Sertaneja- Antonio Galdino








terça-feira, 20 de maio de 2014

JOSÉ SOARES E ANA CLETA: O CANGAÇO MARCOU SUAS VIDAS.

José Soares e João de Sousa Lima



      O Juá é o maior povoado de Paulo Afonso e foi um dos maiores coitos de Lampião nessa região, sendo também o lugar que mais deu cangaceiros aos sub-grupos do cangaço.
Além de ter vários coiteiros a povoação foi um dos redutos para os fugitivos de Canudos. o Juá, Salgado do Melão, Brejo do Burgo, Várzea da Ema foram grandes focos de sobreviventes da Guerra de Canudos.
Sairam do Juá para o cangaço: Noca, Verônica, Rita,  Lua  Nova, Portugues, Passarinho, Carrapicho, Baliza, Ferrugem, Mané Revoltoso Medalha e Lilí.
Muitas pessoas ainda guardam nas lembranças a passagem do cangaço na região e dois deles foram entrevistados recentemente e deixaram seus registros para um futuro livro.
 José Soares da Silva é primo do cangaceiro Ângelo Roque.
A família de José Soares residia no povoado Serrote, vizinho ao Juá e tinham muitos familiares entre os povoados Macambira, Alagadiço, Juá, Serrote e São José.
 Lampião chegou ao entardecer na casa dos seus pais: José Antonio e Marcelina Teixeira. Zé Soares era um garoto  entre 8 e 9 anos de idade. Lampião ordenou a Zé Soares pra ele ir buscar água para os cachorros. Zé foi a cozinha e trouxe uma lata com água e uma bacia, dirigiu-se ao terreiro e colocou a água para os cães, enquanto observava o chapéu "brilhoso" de Lampião. O serviço do garoto foi pago e os cangaceiros seguiram destino.  Foi o primeiro contato dos muitos que iriam acontecer.


Ana Cleta, João de Sousa Lima e Elenilda
     A senhora Ana Cleta Maria Xavier é prima da cangaceira Sabrina.
Sabrina era filha do casal Antonio Vicente e Francelina e seu irmão Zé Gato também entrou para o cangaço.
Sabrina foi levada pelo irmão Zé Gato para uma festa e dançou a noite toda e quando retornou de manhã apanhou do pai e fugiu de casa. o irmão Zé Gato foi quem intermediou a fuga da irmã. Sabrina seguiu para o povoado Icó (no centro do Raso da Catarina). No Icó Sabrina pediu  ajuda ao tio Quelé e Quelé mandou ela ir falar com o delegado Mané Francelino. O delegado teve medo dos cangaceiros atacar o Icó e não aceitou deixar Sabrina no lugar e ai Sabrina já reaparece tempos depois junta aos cangaceiros.
Pude ainda conversar com Zé Soares e Ana Cleta, dois sobreviventes da época do cangaço. O povoado Juá foi um dos grandes coitos dos cangaceiros e ainda encontramos por lá pessoas que beirando os 90 ou 100 anos ainda guardam lembranças daquele tempo.
Ana Cleta e João



BIANCA OLIVEIRA: CANGACEIRA MODERNA.

     

 

BIANCA OLIVEIRA: CANGACEIRA MODERNA.


Conheci Bia acaso do destino; Ela fascinada pelas histórias do cangaço e eu entranhado há tempos nas diversas veredas da historiografia cangaceira, colhendo dados, rabiscando páginas, escrevendo livros.
Muitas léguas separavam corpos, a tecnologia estreitando distâncias, aproximando almas.
Muitos sonhos, risos, segredos desvendados, confidências guardados no diário imaculado do coração.
Ela tornou-se chama ardente, flamejante centelha que aquece os campos minados da alma que sofreu os desamores e dissabores  da vida. Suas palavras  trouxeram momentânea paz....    ...Paz que acreditamos vir pelo amor.....    ....Essa paz iluminou meu horizonte, cruzou meu espaço, revirou meu tempo.
Restou  um brilho, um brilho que quase opaco adormeceu  no desconhecido dos nossos sonhos.
Sua voz  deixou palavras que ecoam  como amarras que aprisionam  as liberdades que nutrem o coração. Foram frases que vagam ao vento e causam desalinho nas lembranças dos bons momentos. Seu riso eterniza-se como essência da nossa amizade mesmo tendo as lembranças do teu feminismo que deixou rastros fortes nas mais áridas veredas de um coração de um homem rude....
Quando o sol castigar tua epiderme feminina e clarear teu chapéu imaginário de cangaceira, a luz atenuará algumas atitudes quase impensáveis que queima o pasto de nossas mais doces lembranças eternas......







segunda-feira, 19 de maio de 2014

NO MEU SERTÃO QUANDO CHOVE É ASSIM.....





      Ontem estive em uma roça de um amigo que fica no Raso da Catarina e pude observar como a vida ressurge rápido com a chuva.
     várias flores coloridas enfeitam os diversos caminhos da roça e a chuva não pàra de cair. É um grande  espetáculo da natureza.
    Inspirado  nessa visão colorida fiz a poesia que segue abaixo e que ofereço a todas minhas amigas:








EU TAMBÉM FALEI DAS FLORES.

Eu venho do Pajeú das flores
Onde as flores são poesias
Onde versos saúdam os dias
E eu canto meus amores

Olhei os lírios nas campinas
Nas relvas frias e dormidas
Nos aromas que criam vidas
Gravei imagens nas retinas

Colhi flores, ofertei rosas
Pétalas na palma da mão
Aromas dentro do coração
Matizes vivas e formosas

Nos mais verdes campos
Entre pétalas e espinhos
Cores adornam caminhos
Aromas em rastros Santos

Feliz quem seguiu flores
Sorveu suas fragrâncias
Andou muitas distâncias
Pra ver seus esplendores

Olhei as flores nos campos
Ventos e Arcos coloridos
Quem olha jardins floridos
Vê caminhos de encantos


João de Sousa lima
Historiador e escritor
Paulo Afonso, 19 de maio de 2014


foto: João de Sousa Lima

foto: João de Sousa Lima

foto: João de Sousa Lima

foto: João de Sousa Lima

Foto: João de Sousa Lima

Foto: João de Sousa Lima

Foto: João de Sousa Lima

Foto: João de Sousa Lima

Foto: João de Sousa Lima

Foto: João de Sousa Lima


sexta-feira, 16 de maio de 2014

ESCRITOR JOSÉ BEZERRA VISITA JOÃO DE SOUSA LIMA

      O escritor José Bezerra Lima Irmão acaba de lançar seu mais novo livro: Lampião a Raposa das Caatingas.
     A cidade de Paulo Afonso foi apresentada ao escritor que esteve com João de Sousa Lima, há alguns anos, visitando os lugares históricos.
     José Bezerra fez questão de vir a Paulo Afonso e presentear João com um exemplar.
    O livro recém lançado tem aproximadamente 700 páginas e custa R$ 90,00. Para adquirir seu exemplar pode ser diretamente com João pelos telefones 75-8807-4138 ou 9101-2501 e pelos emails: joaoarquivo44@bol.com.br / joao.sousalima@bol.com.br.


sexta-feira, 9 de maio de 2014

POETA DUVAL BRITO VISITA JORNAL FOLHA SERTANEJA

João e Duval Brito

   O poeta Duval Brito visitou o Jornal Folha Sertaneja onde foi recepcionado por João de Sousa Lima, Ricardo Cajá e Nícolas.
  Duval é autor de dois livros de poesias  e tem algumas músicas gravadas  por seu primo Luiz Wilson e pelos artistas Zé da Guia, Dika de Monteiro,  Almir Santos, Angélica Sandes, Zé de Zilda e Inácio Siqueira.
     Participou também de vários eventos da "MALA DO POETA" e de algumas antologias.

Quem tiver interesse em adquirir seus livros favor contactar o poeta:
duvalbrito@yahoo.com

75-3281-9516 e 8816-6079



UM POUCO DA SUA POESIA:


"OS OLHOS DO VELHO CHICO"
(Duval Brito)

Abre os olhos, velho Chico!
O teu curso até à foz
Não parece aquele rio,
Quando o único desafio
Do homem, eram os anzóis.

Verte tuas lágrimas doces
Não deixa teu leito secar,
Pois, não bastando as estiagens
E o controle das barragens,
Agora querem te sangrar!

Não te deixa abater,
Faz jorrar nas cabeceiras,
Desliza lá do alto
Estrondando em cada salto,
Revivendo as cachoeiras.

Sacia a vida sedenta,
Esquece aquelas mágoas
De Xingo a Sobradinho...
Lembra-te dos teus ribeirinhos;
O que fariam sem tuas águas?

O progresso agrediu-te
Das margens à correnteza,
Enodoou teu esplendor
Mas teu sangue incolor
Restaurou tua beleza.

Meu velho, eu imagino
Se um dia você secar,
Quem vai girar as turbinas                                                                                                                               Das hidrelétricas nordestinas?
É bom até nem pensar!

Reage, meu velho amigo!
Faz teu grito retumbar;
Reabre os olhos semicerrados,
Serpenteia entre cerrados

Espumando rumo ao mar.

suas poesias retratadas nesse livro


CD com suas músicas


ROTEIRO DO CANGAÇO EM PAULO AFONSO


       
ROTA DO CANGAÇO I

CASA DE MARIA BONITA

  • Saída – Paulo Afonso – Bahia
  • Lagoa do Mel
  • Baixa do Boi
  • Povoado Riacho
  • Serra do Umbuzeiro
  • Malhada da Caiçara
  • Casa de Maria Bonita

A casa fica situada no povoado Malhada da Caiçara, distante da sede do município 37 km As vias de acesso para a residência são:

Pelo povoado Riacho km 25, que é também chamada BR 110, entrando a esquerda, por estrada de chão, 12 km em direção a Malhada da Caiçara.

No trajeto, na altura do km 18, no povoado Baixa do Boi, encontra-se o ponto conhecido como Lagoa do Mel, local onde morreu Ezequiel Ferreira, irmão mais novo de Lampião e ainda à esquerda da Serra do Umbuzeiro, encontra-se a Casa de Dona Generosa, sendo ela uma das maiores coiteiras de Lampião e dona de um magnífico patrimônio com 04 casas e uma capela, local onde Lampião realizava os famosos bailes.
Em frente à casa de Generosa pode-se ver ainda a cruz de Zé Pretinho, coiteiro assassinado pela volante policial.

Outro trajeto é pela estrada que liga Paulo Afonso à Sergipe, na altura do povoado Xingozinho, 35 km da sede do município, a direita passando pelo povoado Salobro, fazenda Canoa e Sítio do Tara, percurso de 16 Km.

O terceiro acesso a Casa de Maria Bonita é pelo povoado Barriga que fica à 36 km da sede do município de Paulo Afonso, pela BR 110, entrando a esquerda e passando pelos povoados Baixa da Areia, Lagoa Seca, chegando a Malhada da Caiçara, perfazendo um total de mais 14 km nesse trecho, estrada de chão.

Obs. O roteiro está incluso na Associação de Guias de Turismo de Paulo Afonso, denominado Roteiro VI – Serra do Umbuzeiro, ofício 002/2004.


Dica: O almoço pode ser agendado no povoado Riacho onde é servido o tradicional bode assado.


ROTA DO CANGAÇO II



POVOADO VÁRZEA


  • Saída de Paulo Afonso – Bahia
  • Povoado Campos Novos
  • Povoado Nambebé
  • Povoado Macambira
  • Povoado Serrote
  • Lagoa do Rancho
  • Várzea


Saindo de Paulo Afonso passa-se no povoado Campos Novos distante, 15 km da sede e local onde nasceu morto e foi enterrado o primeiro filho de Lampião e Maria bonita.

Mais 06 km chega-se ao povoado Nambebé onde nasceram os cangaceiros Bananeira e Medalha e foi um dos grandes coitos de Lampião, depois de mais 05 km vem o povoado Macambira onde aconteceu a prisão do cangaceiro Passarinho, seguindo mais 04 km encontra-se o povoado Alagadiço, andando mais 03 km chega-se ao povoado Serrote local onde Lampião matou o jovem João de Clemente, mais 2,5 km chega-se ao povoado Lagoa do Rancho local onde Lampião matou o cangaceiro Sabiá depois que esse estuprou uma moça chamada Rita de 15 anos de idade, por último chega-se na Várzea povoado que é entrada pro Raso da Catarina. A Várzea foi um dos maiores coitos de Lampião e a casa de Aristeia, onde os cangaceiros realizavam os bailes, ainda encontra-se em pé e o coiteiro Arlindo Grande é uma das fontes de informações das histórias daquele tempo.

ROTA DO CANGAÇO III

  • Saída de Paulo Afonso – Bahia
  • Povoado Salgadinho
  • Povoado Juá
  • Brejo do Burgo


CASA DA CANGACEIRA LIDIA

 Saindo da sede, na direção da BR 210 entrando na altura do motel Paradise, andando 15 km chega-se ao povoado Salgadinho encontrando-se a casa onde nasceu a cangaceira mais bonita do cangaço, a Lídia, de Zé Baiano e ainda a casa do coiteiro João Garrafinha, seguindo mais 06 km chega-se ao povoado Juá, local onde houve o maior contingente de jovens para o cangaço, na região, podendo se ver ainda os escombros da casa de João Lima, morto a pauladas, pela volante policial, como sendo coiteiro de Lampião.

Obs. O roteiro pode ser estendido até o Brejo do Burgo, tribo indígena dos Pankararé, onde ocorreu a maior concentração de cangaceiros para os grupos e subgrupos.
.
* ainda encontram-se vários remanescentes da época do cangaço, como familiares de Inacinha, Catarina, Mourão, Arvoredo, etc.


ROTA DO CANGAÇO IV

  • Saída de Paulo Afonso – Bahia
  • Povoado Arrasta pé
  • Povoado Santo Antonio
  • Povoado São José
  • Povoado Riacho

CASA DA CANCEIRA DURVINHA.
  
Saindo da sede pela BR 110, andando 04 km até a entrada da Vila Matias, passando depois pelo povoado Tigre, passando pelo povoado Salinas chegando até o povoado Arrasta pé, em um total de 21,5 km, local onde foi um dos maiores coitos de Lampião e seus seguidores e de onde saiu uma das cangaceiras mais famosas, a Durvalina Gomes de Sá, conhecida pela alcunha de Durvinha e que veio a falecer em junho de 2008.

No povoado arrasta-pé podemos ainda encontrar os escombros da casa de Durvinha, assim como vários familiares e remanescentes do cangaço.

Seguindo mais 15 km chega-se ao povoado Santo Antonio, onde se encontra a casa do senhor Argemiro, local onde Lampião almoçou por quatro vezes, existindo ainda, na frente da residência, um frondoso tamarindeiro que serviu de abrigo para os cangaceiros.

Segue mais 05 km até o povoado São José onde foi também um dos grandes coitos de cangaceiros, do São José passa pelos povoados Sítio do Lúcio, Bogó e sai no povoado Barriga já na BR 210, retornando mais 11 km chega-se ao povoado Riacho onde se pode desfrutar da gastronomia típica nordestina, saboreando a famosa carne de bode.

Obs. Esse roteiro pode ser acrescentado da visitação ao Museu Casa de Maria Bonita.

João de Sousa Lima                                                  
Idealizador                                                                 
Historiador e Escritor
Paulo Afonso, 09 de maio de 2014
POVOADO ALAGADIÇO

POVOADO BREJO DO BURGO