segunda-feira, 23 de setembro de 2019

POVOADO JUÁ VIVE DIA FESTIVO COM A POSSE DE QUATRO MEMBROS PARA O IGH DE PAULO AFONSO


O povoado Juá, ontem, dia 22 de setembro de 2019, viveu um momento importante para sua história. o IGH - Instituto Geográfico e Histórico de Paulo Afonso, empossou mais novos membros para a instituição. Do Juá o homenageado foi Alberto de Araújo Lima. Tivemos ainda o Alcides Modesto, Walter Sampaio e Eduardo Cruz. o IGH foi representado por seu presidente João de Sousa Lima, o vice presidente Flávio Motta e a diretora Marta Tavares.
Marcaram presença entre os convidados o vereador Zé de Abel, o escritor Sandro Lee, Conceição "Mãezinha", professor Chicão, Jorge Robson, presidente da AGTURB, professor Zacarias e muita gente da comunidade. O cerimonialsta foi Paulo Roberto " Paulinho".




































quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Biografia do Escritor e Historiador João de Sousa Lima



BIOGRAFIA
   


     João de Sousa Lima nasceu em São José do Egito, Pernambuco, no dia 20 de dezembro de 1964. Chegou a Paulo Afonso  em janeiro de 1970, com poucos anos de nascido e tornou-se filho adotivo das doces e amáveis terras baianas.
    É filho de Raimundo José de Lima e Rosália de Sousa Lima. Tem três irmãos: José de Sousa Lima, Manuel José de Lima e Maria Bernadete Lima Santos.
Pai de duas princesas: Stéfany da Silva Sousa Lima e Letícia da Silva Sousa Lima.
       Serviu ao Exército Brasileiro em 1983, na 1ª Cia. de Infantaria, em Paulo Afonso, Soldado “Sousa Lima”, nº 145, do 2º Pelotão de Fuzileiros. Em 2016 foi Agraciado com o Título de Amigo da 1ª Companhia de Infantaria pelo Major Barroso Magno e com o Diploma de Amigo da 6ª Região Militar, pelo General Joarez Alves.
      Em 2016 foi agraciado por unanimidade pela Câmara de Vereadores com o Título de Cidadão de Paulo Afonso.
     Em 2019 recebeu o Título de Cidadão Honorário de Piranhas, pelo Decreto Legislativo 002/2019.
Foi condecorado com as Comendas: Comenda Maria Cangaceira, em 2015, em João Pessoa, Paraíba, pelo GMME – Grupo Mulheres Mãos Estendidas.
Em 2016, através da SBEC – Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço foi condecorado com a Comenda Alcino Alves Costa.
      Em 2017 foi Homenageado pelo IGH – Instituto Geográfico e Histórico de Paulo Afonso por sua pesquisa e preservação da História e Cultura Nordestina.
Licenciado em História e Escritor, hoje autor de 20 livros, ganhou notoriedade no meio artístico através dos elogiados livros: Lampião em Paulo Afonso, A Trajetória Guerreira de Maria Bonita, a Rainha do Cangaço e Moreno e Durvinha, Sangue, Amor e Fuga no Cangaço. Três magníficas e plausíveis obras, fruto de um excelente trabalho de pesquisa histórica.
Seus livros receberam varias moções de aplausos pelas Câmaras de vereadores das cidades de Paulo Afonso, Delmiro Gouveia e Santana de Ipanema.
      Participou como co-autor dos livros: Ecologias de Homens e Mulheres do Semi-árido (UNEB – Campus VIII – 2005); Ecologias do São Francisco (UNEB-Campus VIII / Agendha – 2006); As Caatingas: Debates sobre a Ecorregião do Raso da Catarina (Governo da Bahia / UNEB – Campus VIII – 2007); Na Mala do Poeta (03 edições de Antologia Poética ); Revista da Academia de Letras de Paulo Afonso ( 2019); Revista Itaytera (10 anos  do Cariri Cangaço).
É autor da Cartilha Fotográfica sobre a restauração da Casa de Maria Bonita e criador do projeto que transformou essa casa em Museu.
     É o criador do NEC – Núcleo Experimental de Cinema de Paulo Afonso onde vem produzindo alguns vídeos-documentários.
     Ministra palestras em Faculdades, Universidades, Seminários e encontros voltados para a Educação e a Cultura Popular Nordestina.
     A poesia é uma de suas paixões, fazendo emergir nos versos o que há de mais sublime na alma, fazendo revelar no Eu Poético toda a magia que doces palavras podem fazer: refletir e inspirar leitores.
     Imortal da ALPA – Academia de Letras de Paulo Afonso - Cadeira número 06.
     Sócio permanente da SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço.
Membro e Secretário da UNEHS – União Nacional de Estudos Históricos e Sociais, com Sede em São Paulo.
Membro da ABLAC – Academia Brasileira de Artes e Letras do Cangaço.
Membro Fundador do IGH – PA – Instituto Geográfico e Histórico de Paulo Afonso, assumindo sua Presidência para o Biênio 2019 a 2021.
Membro do IGHP – Instituto Geográfico e Histórico do Pajeú, com sede em Serra Talhada.
Membro do GECC – Grupo de Estudos do Cangaço do Ceará.
Conselheiro e Membro do Cariri Cangaço.
Sócio Honorário do GFEC – Grupo Florestano de Estudos do Cangaço.
Membro do CECA/NECTAS – Centro de Estudos da Memória do Cangaço – UNEB CAMPUS VIII.
     Como profissional é elogiado em suas diversas atividades realizadas. Afirma sempre que seus trabalhos literários deram novo sentido à vida, deixando para a posteridade um legado de fiéis informações históricas, contribuindo com uma infindável legião de leitores e estudiosos dos temas relacionados ao Sertão Nordestino.

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Jornal do IGH Paulo Afonso - Agosto de 2019





JORNAL DO IGH –
PESQUISANDO E PRESERVANDO A NOSSA MEMÓRIA
          JORNAL DO IGH-PA – ANO II - Nº 23
               Paulo Afonso, Agosto de 2019

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IGH – INSTITUTO GEOGRÁFICO E HISTÓRICO DE PAULO AFONSO ELEGE NOVA DIRETORIA PARA O BIÊNIO 2019 A 2021


Em solenidade bastante concorrida aconteceu na noite da sexta-feira, dia 14 de Junho, na Casa da Cultura de Paulo Afonso, a posse da nova diretoria do IGH/PA – Instituto Geográfico e Histórico de Paulo Afonso para o biênio 2019/2021.
Os novos eleitos, na segunda-feira, 10, foram:
Presidente – Historiador e escritor João de Sousa Lima
Vice-Presidente – Engenheiro, pesquisador Flávio José Ataíde da Motta
Secretária – Geógrafa Marta Tavares
Tesoureiro – Professor Severino Gilson Peixoto de Oliveira
Além dos membros do IGH, estamos presentes à solenidade também vários membros da Academia de Letras de Paulo Afonso - ALPA e significativa representação da sociedade local. A prefeitura de Paulo Afonso se fez representar pela Sra. Juvandir Tenório (D. Didi), esposa do prefeito Luiz Barbosa de Deus. Pela ALPA, além do seu presidente, Professor e escritor Antônio Galdino da Silva, estavam presentes, João de Sousa Lima, vice-presidente da ALPA e novo presidente do IGH, Socorro Mendonça, Marcos Antônio Lima (que veio de Santa Brígida/Colônia), Roberto Ricardo (fundador do IGH), Edson Barreto, Luiz Rubem.
 


RIO VAZA-BARRIS E O AÇUDE DE COCOROBÓ
O rio Vaza-Barria nasce ao sopé da serra dos macacos, no sertão baiano, próximo à cidade de Uauá. Sua bacia tem uma área de aproximadamente 17 mil km2, e seu comprimento é de 402 quilômetros. Esse rio banha os estados da Bahia e de Sergipe. Na Bahia, ele é intermitente, ou seja, um rio que durante o período das chuvas (ou cheias), apresenta água em seu curso e durante o período de estiagem (ou secas) desaparece temporariamente.
O Vaza-Barrís, segundo consta na história, recebeu este nome porque durante a Segunda Guerra Mundial, três navios brasileiros naufragaram neste rio. Os ribeirinhos narraram que viram barris afundando e vazando no rio. Embora, o significado de Vaza – Barris signifique “litoral que apresenta muitos recifes ocasionando grandes riscos de naufrágios”.
O rio foi visitado pela primeira vez em 1501 por uma expedição exploradora liderada por Gaspar Lemos.
A bacia deste rio faz limite com a bacia do rio São Francisco (Norte e Oeste) e com a bacia do rio Itapicuru (ao Sul). Essa bacia foi incluída na área de atuação da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco e do Parnaíba (CODEVASF) somente em 2017, pela Lei 13.481.
Devido à intermitência do rio, foi criado um açude no município de Euclides da Cunha (BA) e bem próximo a Canudos. Esse açude ganhou o nome de Cocorobó (que é o nome de uma variedade de capim, também conhecido como capim-cebola). O lago cobre uma área de 2.395 hectares e suas águas apresentam volume de 245.375.950 m3. Sua construção foi iniciada em 1951 e finalizada em 1967. O açude tem como finalidades: controle das cheias, irrigação das terras de jusante, piscicultura, aproveitamento das áreas de montante e o abastecimento de água da vila de Nova Canudos. Texto pesquisado pela Geógrafa Marta Cavalcanti Tavares – (mcites@gmail.com).

PAULO AFONSO, 61 ANOS DE HISTÓRIA
Nos 61 anos de Paulo Afonso, o Instituto Geográfico e Histórico realizou várias palestras sobre os diversos temas referentes á cidade. As palestras foram realizadas pelos professores Edileusa Pires, Flávio Motta, João de Sousa Lima, Marta Tavares, Roberto Ricardo e Gilson Peixoto, destinados aos CRAS e alunos da rede pública.
A Prefeitura Municipal de Paulo Afonso, continuando com os seus objetivos de incentivar a Educação e a Cultura inaugurou no mês de julho a sua Biblioteca, que abriga um grande acervo de livros para a comunidade pesquisar, inclusive com material em braile. Ela está aberta a toda a comunidade e aos alunos das escolas municipais e estaduais. Ela está localizada na Rua  Vitória, no Bairro Alves de Souza, por trás da UNEB e ao lado do Restaurante Pimenta. A equipe da Prefeitura está à disposição para prestar o apoio aos visitantes. O Instituto Geográfico e Histórico de Paulo Afonso parabeniza por mais esta iniciativa.
10 ANOS DO CARIRI CANGAÇO

A noite da última quarta-feira, 24 de julho de 2019, marcou a celebração em grande estilo dos dez anos do Cariri Cangaço. Em noite solene, o Salão de Atos da URCA - Universidade Regional do Cariri, na cidade de Crato, recebeu um qualificado público; representado por diversas autoridades, instituições culturais e educacionais, pesquisadores, escritores, estudantes e admiradores das temáticas nordestinas, vindos de todo o Brasil.
Logo após a execução do hino nacional brasileiro houve a entrada solene e festiva do Estandarte comemorativo aos dez anos do Cariri Cangaço, uma confecção da artesã paraibana Célia Maria e um presente do GPEC - Grupo Paraibano de Estudos do Cangaço. O estandarte celebra os dez anos do Cariri Cangaço como tema principal e apresenta ainda os brasões dos grupos de estudos ligados ao evento: SBEC, GECC, GPEC e GFEC. O estandarte comemorativo entrou no Salão de Atos da URCA sob o som do frevo pernambucano e tendo como testemunha, além dos presentes, de todas as bandeiras de estados nordestinos, dispostas nas laterais do auditório da Universidade.
O primeiro momento da noite marcou a apresentação do Cariri Cangaço que foi realizada pelo Presidente do IGHPA - Instituto Geográfico e Histórico de Paulo Afonso, Conselheiro Cariri Cangaço, pesquisador e escritor João de Sousa Lima, que em suas palavras lembrou o inicio do exitoso empreendimento: "Lembro bem quando Manoel Severo esteve ao nosso lado no Seminário de Nascimento de Maria Bonita em Paulo Afonso, isso em 2008, e lá começamos a construir este grande evento que passou a ser o Cariri Cangaço", além disso, João de Sousa Lima ressaltou a história e os números expressivos do Cariri Cangaço ao longo de seus dez anos.
Em seguida o Conselheiro João de Sousa Lima, representando o IGHPA - Instituto Geográfico e Histórico de Paulo Afonso prestou homenagens a várias personalidades que receberam "Menção Honrosa" pelo IGHPA. Foram agraciados o Curador do Cariri Cangaço, Manoel Severo, a filha dos ex-cangaceiros Moreno e Durvinha, também Conselheira do Cariri Cangaço, Neli Conceição, o pesquisador potiguar Ivanildo Silveira, o presidente do GPEC, Narciso Dias e o presidente do GECC, Ângelo Osmiro; todos igualmente, Conselheiros do Cariri Cangaço.
A ORIGEM DO NOME PAULO AFONSO
  
   A origem do nome Paulo Afonso, dado às grandes quedas d’água do rio São Francisco na divisa dos estados da Bahia e Alagoas, tem versões contraditórias, algumas delas de sabor puramente popular, sem nenhuma fundamentação histórica.
       Fala-se de exploradores ligados à expedição de Martim Afonso de Souza, um deles chamado Paulo Afonso, que a teria descoberto em 1553. Ou ainda de dois padres – Paulo e Afonso – que teriam sido engolidos pelas águas da grande Cachoeira, quando desciam o rio São Francisco em tosco barco de madeira.
      Estudiosos afirmam que, até 1725, não há nenhum registro, nos arquivos do Brasil e de Portugal, que se refira a estas quedas d`água com o nome de Paulo Afonso. As quedas eram conhecidas como Sumidouro, Cachoeira Grande e Forquilha.
      Em 03 de outubro de 1725 o português Paulo de Viveiros Afonso recebeu uma sesmaria, nas terras da província de Pernambuco, cujo limite é exatamente o rio São Francisco, na região das grandes cachoeiras. Estendendo seus limites para o outro lado do rio, Paulo Viveiros Afonso teria criado, em terras baianas, o arraial que ficou conhecido como Tapera de Paulo Afonso.
       Somente a partir desta data fala-se na Cachoeira de Paulo Afonso que inspirou poetas, motivou a viagem do Imperador à região e mereceu estudos de aproveitamento da força de suas águas para gerar energia elétrica.
       As Usinas hidrelétricas construídas pela CHESF a partir do final da década de 1940 receberam também o nome de Paulo Afonso igualmente recebido pelo município criado pela Lei Estadual nº 1.012, de 28 de julho de 1958.

O IGH está participando da 13ª Primavera dos Museus do IBRAM – Instituto Brasileiro de Museus atuando com exposições e palestras que acontecerá nos dias 09 de Agosto à 09 de Setembro de 2019 na casa da Cultura.

IGH PA – INSTITUTO GEOGRÁFICO E HISTÓRICO DE PAULO AFONSO                                   Endereço: Sala João Pedro Canossi – Casa da Cultura – Av. Getúlio Vargas, ao lado do nº 512 Centro Paulo Afonso – BA – Telefone: (75) 3281.3011 – ramal 288.

Presidente: João de Sousa Lima
Vice-Presidente: Flávio Motta
Secretaria Geral: Marta Tavares
Diretora de Eventos: Edileusa Pires
Diretor Financeiro: Gilson Peixoto
Diretor de Cerimonial e Orador: Antônio Galdino
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*Este jornal é impresso com o apoio da Prefeitura Municipal de Paulo Afonso.