quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Carta de Alcino Alves Costa, o Caipira de Poço Redondo.

João, meu querido amigo, parabéns pela resposta dada a este imbecil
sem sentimento e sem alma. Mas não é ele só. Existem muitos outros
imbecis que não sabem respeitar as mais diversas posições daqueles,
como nós, nos preocupamos, a nosso modo, em defender e cultuar a nossa
história, a história de nosso povo.

Cada um tem o seu ponto de vista, suas pesquisas, sua forma de
entender os fatos. Tudo isto é absolutamente normal e salutar. Mas,
denegrir o trabalho e o conhecimento de um verdadeiro vaqueiro da
história é algo insuportável. Você fez muito bem em enquadrar este
imbecil.

Abraços, meu amigo

Alcino Alves Costa
O Caipira de Poço Redondo

LIRA NETO, UM IMBECIL DE PRIMEIRÍSSIMA QUALIDADE.

Lira Neto, um imbecil de primeiríssima qualidade.

Tive acesso ao texto escrito por um desconhecido chamado Lira Neto e, diga-se de passagem, um desconhecido imbecil. O artigo saiu no jornal Diário do Nordeste, no dia 10 de setembro de 2010 e se refere a morte do Cangaceiro Moreno. Como o artigo me direcionado por eu ser escritor eu tenho que dar minha resposta a esse IMBECIL:

Primeiro você fala que não é de desejar a morte de ninguém, porém que o ex-cangaceiro já ia tarde. Realmente ele foi tarde, pois passou dos cem anos de idade, demorou muito, é desejo de quase todos passar dos 100.
O imbecil fala que com a morte de Moreno devia ter ido toda a

 ignorância cavalar de todos os sociólogos, historiadores, cineastas, jornalistas e escritores que, ainda hoje, por estupidez ideológica, ranço acadêmico ou ingenuidade histórica, insistem em glamourizar o cangaço.

Vale salientar para esse desqualificado que a ignorância cavalar ficou mais visível no texto preconceituoso que ele escreveu e não compreendo como um jornal desse porte abre espaços para imbecis dessa qualidade.
Ele ainda critica a todos que escrevem e estudam sobre o cangaço, taxando-os de estúpidos e ingênuos. Agora imagina o que se falar dele, que é preconceituoso e deve se sentir a cima de todos e de tudo para fazer tão graves acusações e julgamentos precipitados.
Sabe Lira Neto, estive considerando suas bestialidades escritas. Você deve ser mais um desses dublês de intelectuais que leu meia dúzia de livros de Jacques Lacan, Sigmund Freud, Le Bon e companhia, ficando preso, entre eles, ao Marxismo, igual CADELA na coleira e acha que paira sob cabeças humanos. Sem querer desmerecê-los, sabedorias e análises enganosas que pra nenhum segmento da vida nunca precisei usar nada.
Lira Neto deve ter lido livros tendenciosos (se é que ele sabe ler), de escritores descompromissados  com a verdade. Entenda que a questão não é taxar ninguém de  Bandido ou Herói, essa não é a discussão em pauta nos artigos dos escritores sérios e compromissados com a verdade. Essa discussão não cabe na Academia e na sociedade intelectualizada (o que deve ser seu caso, "DOUTORZINHO DE MEIA PATACA).
O que não podemos negar são os fatos históricos acontecidos, não podemos ter preconceitos sobre as histórias que marcam a vida e a trajetória de um povo, por mais brutal e sangrenta que seja ela. Então não perpetuaríamos e nem falaríamos de Judas Escariotes que traiu Jesus Cristo; Não falaríamos do Anti-Cristo Hitler, que assassinou brutalmente, em banhos de sangue, milhares de pessoas, em nome de um estudo equivocado sobre ideologias, religião e cor de peles; Não perpetuaríamos as lembranças de Caldeirão do Beato José Lourenço, por que lá teve morte e sangue. Não lembraríamos Canudos e Antonio Conselheiro, que viu seu povo fazer sangrar e ser ferido mortalmente por uma legião de doidivanas que hoje tenta e não consegue apagar o passado, pela idiotice defendida. 

Esses são apenas alguns fatos, centenas podem ser lembrados. Não cabe ao homem ser o juiz de um povo, de uma ocasião, de uma luta partidária. A questão, cito novamente, não é "Endeusar ou Desmistificar"  quem quer que seja. A questão é deixar para as gerações futuras, um pouco da história de uma época e de um povo.
Leia meus livros (se não tiver condições mande-me o endereço que te presenteio alguns exemplares) e se algum deles, em alguma página, citar um cangaceiro como Herói ou Bandido, eu rasgarei todos.
Francamente, acho que quando se compra brigas dessa forma deselegante que você utilizou, a pessoa não pode ser normal, suas faculdades estão abaladas. Por tamanho ardor de coração, você deve ter sofrido algum abuso quando criança, provavelmente deve ter sido molestado em algum momento, ficando um irremediável trauma psicológico ou então estar passando por problemas amorosos na vida conjugal.
Como não levo desaforo pra casa e seu artigo me feriu profundamente, eu vou lhe aconselhar: NÃO QUEIRA APARECER TANTO, NÃO TENTE VOAR TÃO ALTO, O QUE SUA ESPOSA COLOCOU EM VOCÊ NÃO FOI UM PAR DE ASAS, NÓS CHAMAMOS ISSO AQUI NO MEU SERTÃO DE "GAIA".

João de Sousa Lima
escritor e pesquisador
telefone 75-8807-4138
rua canada, 194
Paulo Afonso-Ba. 

Resposta para Lira Neto, Um Imbecil de Primeiríssima Qualidade.

Lira Neto , um imbecil de primeiríssima qualidade.

Tive acesso ao texto escrito por um desconhecido chamado Lira Neto e diga-se de passagem um desconhecido imbecil. O artigo saiu no jornal Diário do Nordeste, no dia 10 de setembro de 2010 e se refere a morte do Cangaceiro Moreno. Como o artigo me direcionado por eu ser escritor eu tenho que dar minha resposta a esse IMBECIL:

Primeiro você fala que não é de desejar a morte de ninguém, porém que o ex-cangaceiro já ia tarde. Realmente ele foi tarde pois passou dos cem anos de idade, demorou muito, é desejo de quase todos passar dos 100.
o imbecil fala que com a morte de Moreno devia ter ido toda a

 ignorância cavalar de todos os sociólogos, historiadores, cineastas, jornalistas e escritores que, ainda hoje, por estupidez ideológica, ranço acadêmico ou ingenuidade histórica, insistem em glamourizar o cangaço.

Vale salientar para esse desqualificado que a ignorância cavalar ficou mais visível no texto preconceituoso que ele escreveu e não compreendo como um jornal desse porte abre espaços para imbecis dessa qualidade.
Ele ainda critica a todos que escrevem e estudam sobre o cangaço, taxando-os de estúpidos e ingênuos. Agora imagina o que se falar dele, que é preconceituoso e deve se sentir a cima de todos e de tudo para fazer tão graves acusações e julgamentos precipitados.
Sabe Lira Neto, estive considerando suas bestialidades escritas. Você deve ser mais um desses dublês de intelectuais que leu meia dúzia de livros de Jacques Lacan, Sigmund Freud, Le Bon e companhia, ficando preso, entre eles, ao Marxismo, igual CADELA na coleira e acha que paira sob tetos humanos. Sem querer desmerecê-los,  sabedorias e análises enganosas que pra nenhum segmento da vida nunca precisei usar nada.
Lira Neto deve ter lido livros tendenciosos (se é que ele sabe ler), de escritores descompromissados  com a verdade. Entenda que a questão não é taxar ninguém de  Bandido ou Herói, essa não é a discussão em pauta nos artigos dos escritores sérios e compromissados com a verdade. Essa discussão não cabe na Academia e na sociedade intelectualizada (o que deve ser seu caso, "DOUTORZINHO DE MEIA PATACA).
O que não podemos negar são os fatos históricos acontecidos, não podemos ter preconceitos sobre as histórias que marcam a vida e a trajetória de um povo, por mais brutal e sangrenta que seja ela. Então não perpetuaríamos e nem falaríamos de Judas Escariotes que traiu Jesus Cristo; Não falaríamos do Anti-Cristo Hitler, que assassinou brutalmente, em banhos de sangue,  milhares de pessoas, em nome de um estudo equivocado sobre ideologias, religião e cor de peles; Não perpetuaríamos as lembranças de Caldeirão do Beato José Lourenço, por que lá teve morte e sangue,; Não lembraríamos de Canudos e Antonio Conselheiro, que viu seu povo fazer sangrar e ser ferido mortalmente por uma legião de doidivanas que hoje tenta e não consegue apagar o passado, pela idiotice defendida. 
Esses são apenas alguns fatos, centenas podem ser lembrados. Não cabe ao homem ser o juiz de um povo, de uma ocasião, de uma luta partidária. A questão, cito novamente, não é "Endeusar ou Desmistificar"  quem quer que seja. A questão é deixar para as gerações futuras, um pouco da história de uma época e de um povo.
Leia meus livros (se não tiver condições mande-me o endereço que te presenteio alguns exemplares) e se algum deles, em alguma página, citar um cangaceiro como Herói ou Bandido, eu rasgarei todos.
Francamente, acho que quando se compra brigas dessa forma deselegante que você utilizou, a pessoa não pode ser normal, suas faculdades estão abaladas, ela deve ter sofrido algum abuso quando criança ou então estar passando por problemas na vida amorosa.
Como não levo desaforo pra casa e seu artigo me feriu profundamente, eu vou lhe aconselhar: NÃO QUEIRA PARECER TANTO, NÃO TENTE VOAR TÃO ALTO, O QUE SUA ESPOSA ANDA COLOCANDO EM VOCÊ NÃO É UM PAR DE ASAS, NÓS CHAMAMOS ISSO AQUI NO MEU SERTÃO DE "GAIA".

João de Sousa Lima
escritor e pesquisador
telefone 75-8807-4138
rua canada, 194
Paulo Afonso-Ba. 

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Usina Angiquinho, uma grande obra do Célebre Delmiro Gouveia


Rarissima foto da Usina Angiquinho e que fará parte do Livro: Quem Matou Delmiro Gouveia, do confrade Gilmar Teixeira.
o livro será lançado na segunda quinzena de outubro de 2010.

Delmiro Gouveia, "O Mauá do Sertão"


Em breve poderemos apreciar o livro Quem matou Delmiro Gouveia, do confrade Gilmar Teixeira.
Gilmar vem realizando uma ótima pesquisa, trazendo fatos novos a um capítulo da historiografia nordestina, ainda tão cheia de mistérios.
o Livro além de uma análise profunda ainda trará fotos inéditas desse que foi um dos maiores visionários do progresso Nordestino, que através dos impulsos das águas da Cachoeira de Paulo Afonso, com a construção da Usina Angiquinho, conseguiu geração de energia destinada a movimentação do maquinário de sua fábrica de linhas de costura.

João de Sousa Lima realiza palestra no Colégio General Argus Lima


João de Sousa Lima realiza palestra no colégio General Argus Lima, no povoado Juá, durante evento encabeçado por professores e alunos.

colégio Argus Lima, no Povoado Juá, realiza trabalho sobre o cangaço

O Escritor João de Sousa Lima proferiu palestra no Colégio General Argus Lima, no povoado Juá.
A professora Elisângela realizou um ótimo trabalho de pesquisa histórica , auxiliada por todos os professores e alunos. O tema "Lampião No Povoado Juá" registra a ligação que o cangaceiro teve com auela localidade, onde 12 pessoas da comunidade seguiram o famoso Rei do cangaço.

na fotografia o escritor João de Sousa Lima com os professores que organizaram o evento.

Museu casa de Maria Bonita atrai canais de televisão

Vários jornalistas de diferentes canais de televisão estiveram no Museu Casa de Maria Bonita, fazendo algumas reportagens. Entre eles o programa Sport Outside, da Rede Tv, Woo Hoo News e Canal NGT.
a equipe foi recepcionada pela prefeitura de Paulo Afonso. O escritor João de Sousa Lima acompanhou os jornalistas, contribuindo com as informações históricas.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Lampião aceso: Prazer em conhecer: Lampião Aceso entrevista o pes...

Lampião aceso: Prazer em conhecer: Lampião Aceso entrevista o pes...: "Como se dá a entrada de João no Cangaço? Um dia, lá entre 1985 ou 86 João conversava com professor e amigo Edson Barreto, que lecionava na ..."

TV BRASIL: Destaques da programação de 19 a 25 de setembro de 2010

Destaques da programação de 19 a 25 de setembro de 2010

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TV Brasil 

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Assunto:

Destaques da programação de 19 a 25 de setembro de 2010

Data:

20/09/2010 12:20

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Boletim � TV Brasil


Programação 19 a 25 de setembro de 2010


Papo de Mãe
Domingo, às 19h

Programa comemora um ano e debate o meio ambiente e sustentabilidade

Mais Destaques


Expedições

Especial com imagens fascinantes da Região Sul

Terça, às 19h30


 


Samba na Gamboa

Herdeiros de sambistas que fazem sucesso

Terça, às 23h


 


De Lá Pra Cá

Uma homenagem ao grande educador AnÃsio Teixeira

Domingo, às 18h


 


Paratodos

Os melhores momentos do programa que comemora um ano no ar

Sábado, às 19h30


 


Caminhos da Reportagem

Habitação: um grande desafio para o próximo governo

Quinta, às 22h

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quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Paulo Afonso e a homenagem do cantor Luiz Gonzaga

Paulo Afonso

   


 

(Zé Dantas e Luiz Gonzaga)

 
 

Delmiro deu a idéia

Apolônio aproveitou

Getúlio fez o decreto

E Dutra realizou

O Presidente Café

A Usina inaugurou

E graças a esse que têm valor

 
 

Meu Paulo Afonso foi sonho

Que já se concretizou

 
 

Olhando pra Paulo Afonso

Eu louvo o nosso engenheiro

Louvo o nosso cassaco

Caboclo bom, verdadeiro

Pois vejo o Nordeste

Erguendo a bandeira

De ordem e progresso

A nação brasileira

Vejo a indústria gerando riqueza

Findando a pobreza

 
 

Ouço a usina

Feliz mensageira

Dizendo na força

Da cachoeira

 
 

O Brasil vai, O Brasil vai,

Vai, vai

Vai, vai


 


 


 

78 RPM V801441a 1955

Vila da Cultura em Paulo Afonso ainda repercute como noticia

04/08/2010 - 10:00:00

Bahia

Paulo Afonso comemorou 52 anos de emancipação


 

Além do turismo de aventura, a Capital da Energia entra na rota do turismo histórico tendo como temáticas principais o Cangaço e o Sertão

Paulo Afonso, localizada a 434 km de Salvador, comemorou seus 52 anos com uma intensa atividade cultural e esportiva. A Vila da Cultura (FOTO) transformou a cidade em uma verdadeira vitrine para as manifestações culturais da região no mês de julho. Entre as atividades que estiveram disponíveis para a população pauloafonsina estiveram oficinas de música, artes plásticas, xilogravura, além de mostra de cinema, exposições e shows.

A Vila da Cultura trouxe para Paulo Afonso a banda A Cor do Som, comandada por Armandinho Macedo, que animou o público ao som da sua guitarra baiana. De acordo com Armandinho, o show em Paulo Afonso marca a volta da banda, que esteve parada durante alguns anos, e agora volta para estrada com fôlego revigorado. Além disso, grupos de teatro da região apresentaram peças com tema focado no sertão. A banda 14 Bis também participou da festa, e relembrou antigos sucessos.

A Vila da Cultura ganhou também uma exposição sobre o cantor Luiz Gonzaga, com objetos pessoais que revelam um pouco da história do "Rei do Baião". De acordo com o Secretário de Turismo, Cultura e Esporte, Jânio Soares, o principal objetivo da Vila foi promover o encontro de diversas manifestações culturais da região, "estamos fomentando a cultura do nosso povo e da região, no intuito de despertar a comunidade para estas riquezas e mostrar o trabalho de nossos artistas".

Ainda fazendo parte da programação de aniversário, aconteceu entre os dias 30 e Julho a 1º de agosto, o Motocross 2010. Além da mega-estrutura montada pela Prefeitura como palco, pista, camarote e arquibancadas, o evento contou com a presença de pilotos de renome nacional e equipes locais.

Paulo Afonso - Emancipada em 28 de julho de 1958, a cidade possui mais de 100 mil habitantes e é conhecida pelo seu potencial hidrelétrico, sendo chamada de Capital da Energia. Mas, além da sua atração para o turismo, graças ao Cânion do São Francisco, onde os amantes da aventura se arriscam no rapel e em outras manobras radicais, Paulo Afonso também chama atenção para seu lado histórico, ainda pouco conhecido pela população baiana.

De acordo com o pesquisador e escritor João de Sousa Lima, Paulo Afonso serviu como uma das cidades que mais forneceu cangaceiros para os grupos, tomando a coroa da cidade de Poço Redondo-SE, que ficou conhecida como a capital do cangaço, por ter visto 28 filhos da terra seguirem Lampião e seus subgrupos. Em suas descobertas para a confecção do livro "Lampião em Paulo Afonso", João de Sousa constatou e enumerou 31 cangaceiros e cangaceiras oriundos da cidade de Paulo Afonso. Entre as cangaceiras de maior destaque está Maria Gomes de Sá, que ficou imortalizada como Maria Bonita, que nasceu no povoado Malhada da Caiçara, hoje pertencente à cidade, em 08 de março de 1911. Hoje, quem quiser conhecer mais sobre a Rainha do Cangaço pode visitar a Casa de Maria Bonita.

Paulo Afonso tem revelado novos talentos que, inspirados pela temática do Cangaço, estão divulgando a cultura sertaneja para além das fronteiras da região. É o caso do jovem escritor e pesquisador pauloafonsino, Rubinho Lima, que tem o livro de contos Conversas do sertão, lançado pela Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs). O livro reúne histórias que remontam o cenário sertanejo, trazendo causos matutos, histórias de pescador, de cangaceiros, histórias folclóricas, todas com uma linguagem bem na linha das narrativas fantásticas do cordel e evidenciando o falar e viver dos sertanejos.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Fauna e vegetação do Raso da Catarina

Fauna e vegetação do Raso da Catarina

A fauna na região é diversificada, observando-se a existência de mamíferos, como o veado do gênero Mazama, a onça parda e aves, como a ararinha-azul e a pomba-avoante. A ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) é considerada a espécie mais ameaçada de extinção do mundo, pois existe apenas o registro de um exemplar na natureza e em torno de 22 em cativeiro.

A Caatinga é o tipo de ecossistema que caracteriza o Raso da Catarina e que só existe no Brasil. Seu nome é derivado das palavras indígenas Caa (mata) e Tinga (branca), devido à coloração geral que apresenta ao ser observada de longe, predominando tons de cinza e verde claro que lhe dão um aspecto geral "esbranquiçado".

Dos grandes tipos de vegetação do Brasil, a Caatinga é o mais heterogêneo, com muita variedade de altura e densidade das árvores. É uma cobertura vegetal que sempre apresenta um aspecto novo nas diferentes estações do ano.

Apesar da variação, possui características peculiares que a identificam como uma vegetação sui generis, facilmente reconhecível. Sob o ponto de vista botânico, é a formação mais rica em espécies. As mesmas espécies são encontradas em todas as formações. A riqueza botânica diminui à medida em que aumenta o grau de aridez da região.

Ela é constituída, essencialmente, de árvores e arbustos espinhentos (que perdem suas folhas na estação seca), de plantas suculentas e de plantas herbáceas que se desenvolvem com bastante rapidez depois das chuvas. Neste ecossistema, o fogo pode destruir os recursos forrageiros por toda a estação seca, que dificilmente se renova após a ocorrência de um incêndio. Além disso, o fogo não permite substituir as espécies que não tenham casca espessa e suberosa.

A quase inexistência de folhas longas, predominando as folhas compostas e móveis, profusa ramificação das árvores e arbustos (troncos e galhos retorcidos), e a existência freqüente de plantas espinhentas confere à Caatinga um aspecto sombrio e bastante agressivo. A vegetação espinhosa é capaz de suportar longos períodos de seca, graças às reservas de substâncias nutritivas e hídricas que mantêm em sua estrutura. Uma das poucas árvores que se mantêm verde ao longo do ano é o Juazeiro.

Estação Ecológica Raso da Catarina

Estação Ecológica Raso da Catarina


A Estação Ecológica do Raso da Catarina foi instituída pelo Decreto Federal nº 88.286 de 03/01/83 e localiza-se à margem esquerda do rio Vaza Barris e a margem direita do rio São Francisco, a oeste da cidade de Paulo Afonso. Está localizada no estado da Bahia, abrangendo parte dos municípios de Jeremoabo e Paulo Afonso. Este último situa-se a 50 km da Estação pela rodovia BR-110, contando com linhas regulares de aviação comercial.

Unidade de Proteção Integral
Bioma: Caatinga
Área: 99.772 ha

Paulo Afonso

O município fica em um ponto de confluência dos estados da Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe, distante 463 quilômetros de Salvador, 460 de Recife e 380 de Maceió.

Como chegar

Por Terra: O acesso pode ser feito de carro a partir de Salvador, pela BR-110. Partindo dos estados de Pernambuco, Alagoas e Sergipe o acesso pode ser feito pelas rodovias BR-210 e BR-423. De ônibus saindo do Terminal Rodoviário de Salvador.
Por Ar: Aeroporto de Paulo Afonso recebe vôos de algumas cidades brasileiras.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Escritor João de Sousa Lima é matéria no portal G1 da GLOBO falando sobre a morte do cangaceiro Moreno

globo.com


09/09/2010 12h11

Cangaço perde último homem, em BH, que fez parte da trupe de Lampião

José Antônio Souto tinha 100 anos e morreu na região norte da capital.
Filme sobre a vida dele deve ser lançando em 2011.

Alex Araújo e Cíntia Paes Do G1 MG

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Com 100 anos e debilitado, o ex-cangaceiro José Antônio Souto, conhecido como Moreno, que morava em Belo Horizonte, morreu na última segunda-feira (6). Souto foi enterrado no Cemitério da Saudade, região leste da capital mineira, com muitos fogos de artifício. Um filme que conta a vida dele nos sertões nordestinos deve ser lançado em 2011. Moreno era um dos últimos integrantes do grupo de Lampião.

O ex-cangaceiro Moreno, que morreu na última segunda,
com a mulher Durvina.
(Foto: Blog do historiador João de Sousa Lima)

De acordo com o filho Murilo Antônio Souto, de 63 anos, o pai estava acamado e, apesar de consciente, estava fraco e se alimentava mal. "Ele tinha muito cansaço e não andava", disse Souto, que morava com o pai. O homem centenário, que tinha complicações cardíacas, teve uma parada cardiorrespiratória em casa, no bairro Tupi, região norte de BH, e não resistiu.

Ainda segundo Souto, o pai deixou seis filhos – cinco deles moram em BH – e o outro no Rio de Janeiro. "A quantidade de netos eu nem sei, precisaria contar", falou.

A vida do ex-cangaceiro Moreno será retratada no longa-metragem documentário "Os Últimos Cangaceiros", que deve ser lançado em novembro deste ano em festivais de circuitos nacional e internacional. "Aqui no Brasil, a estreia está prevista para o fim do primeiro semestre de 2011", contou o cineasta cearense Wolney Oliveira.

O ex-cangaceiro Moreno com o historiador baiano João
de Sousa Lima.
(Foto: Blog do historiador João de Sousa Lima)

Ele explicou que usou imagens antigas do ex-cangaceiro com a mulher, Jovina Maria da Conceição, a Durvinha, e fotos de jornais. Ainda segundo Oliveira, para produzir o filme, a equipe visitou os estados de Minas Gerais, Alagoas, Pernambuco, Sergipe, Bahia, Ceará e Rio de Janeiro. "Temos imagens da década de 1936", exemplificou.

No filme, segundo Oliveira, algumas histórias são destacadas como a sobrevivência de Moreno no ataque que vitimou Lampião e dos policiais, conhecidos como "Macacos", que faziam as implacáveis perseguições contra os cangaceiros. "Mas ele (Moreno) era temido pelos policiais. Houve uma época que mil deles caçavam Moreno". Oliveira destacou, ainda, que há 45 longas de ficção sobre o cangaço, mas que o filme dele é o primeiro documentário.

Moreno na história

O historiador João de Sousa Lima, escritor do livro "Moreno e Durvinha: sangue, amor e fuga no Cangaço", falou ao G1 sobre a morte do cangaceiro José Antônio Souto. "Ele foi muito importante no contexto histórico do Cangaço pela amizade com Virginio, cunhado de Lampião, por ter assumido Durvinha", disse.

Segundo o historiador, Moreno era um ótimo atirador, e muito arisco. "Altamente arisco. Matou mais de 20 pessoas e nunca sofreu um tiro. Bom de mira."

Lima conta que, depois que Virginio morreu, Moreno assumiu a liderança do grupo dele. E se casou com Jovina Maria da Conceição Souto, a Durvinha. Após a morte de Virgulino Ferreira, o Lampião, em 1938, Moreno, segundo o historiador, ainda perambulou por dois anos na região entre Pernambuco e Alagoas,

Do grupo reunido por Lampião no início do século XX, quatro ainda estão vivos. De acordo com Lima, todos já têm mais de 90 anos. Manuel Dantas Loyola, o Candeeiro, hoje mora em Buique (PE) e José Alves de Matos, o 25, mora em Maceió. E ainda tem mais duas mulheres cangaceiras, segundo João de Sousa Lima: Dulce, em Campinas (SP), e Aristeia Soares de Lima, que mora em Paulo Afonso (BA).

Cangaceiro Moreno morre aos 100 anos de idade

Um dos últimos cangaceiros do bando de Lampião morre em BH

O casal Moreno (de pé) e Durvinha; ele entrou no bando a convite do cangaceiro Virgulino
Foto: Ney Rubens/Especial para Terra

Ney Rubens

Direto de Belo Horizonte

Um dos últimos cangaceiros do bando de Lampião e Maria Bonita, José Antônio Souto, 100 anos, morreu na tarde desta segunda-feira em Belo Horizonte, onde morava com a família. Moreno, como era conhecido no cangaço, entrou para o bando a convite do cangaceiro Virgulino, um dos integrantes do grupo, depois de ser barbeiro, caseiro e três vezes rejeitado pela polícia. O corpo de Moreno foi enterrado na manhã desta terça-feira no cemitério da Saudade, na capital mineira.

Ele vivia em Minas Gerais há 70 anos e segundo familiares veio para o Estado procurar tranqüilidade para viver com a mulher, Jovina Maria da Conceição, conhecida com Durvinha. Em 2008, o cangaceiro contou para o Terra que havia deixado o cangaço após os pais, amigos e um padre pedirem para eles abandonarem a vida cheia de riscos. Além disso, segundo a família, Durvinha tinha medo de ser degolada.

Segundo Nely Maria da Conceição, 60 anos, filha do casal, o pai já pedia para morrer há mais de dois anos, sempre chamando pela mãe. "Depois da morte de mamãe em 2008 meu pai entrou em depressão e sempre falava assim 'Mãezinha vem em me buscar. Já vi tudo que tinha pra ver. Quero encontrar Durvinh' ele estava sofrendo muito" disse.

Nely ainda conta que o fato de tanto Moreno quanto Durvinha serem enterrados em túmulos era considerado uma benção pelo pai. "Ele nos contava que no cangaço decapitavam os cangaceiros, mostravam a cabeça para o público e deixavam os corpos perdidos. Para meu pai, ser enterrado em um cemitério era uma coisa muito boa, uma benção. Por isso resolvemos fazer o que ele pediu, soltar foguetes no momento do sepultamento" afirmou.

A família ficou sabendo a verdadeira história do casal apenas em 2005, depois que Moreno, com problemas de saúde, revelou ter matado muitas pessoas e que abandonara um filho. Noeli da Conceição, uma das filhas do casal, também conversou com o Terra em 2008 e disse que chorou muito depois que descobriu o passado dos pais. "Eu estudei tudo aquilo que era o cangaço, sabia das atrocidades que eram cometidas, e meu pai me contou que fazia parte deles. Fiquei chocada. Fui para o banheiro, chorei muito e liguei para o meu namorado para contar a descoberta", contou.

A partir desse ponto, Noeli encontrou o primeiro filho do casal, Inácio Carvalho de Oliveira, que hoje vive no Rio Janeiro como policial aposentado. Ele também esteve no enterro. O casal de ex-cangaceiros também recebeu homenagem em um livro "Morenos e Durvinha, amor e fuga no cangaço" escrito por João de Souza Lima.

João de Sousa Lima fala ao portal G1 da Globo sobre a morte do cangaceiro Moreno

globo.com


09/09/2010 12h11

Cangaço perde último homem, em BH, que fez parte da trupe de Lampião

José Antônio Souto tinha 100 anos e morreu na região norte da capital.
Filme sobre a vida dele deve ser lançando em 2011.

Alex Araújo e Cíntia Paes Do G1 MG

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Com 100 anos e debilitado, o ex-cangaceiro José Antônio Souto, conhecido como Moreno, que morava em Belo Horizonte, morreu na última segunda-feira (6). Souto foi enterrado no Cemitério da Saudade, região leste da capital mineira, com muitos fogos de artifício. Um filme que conta a vida dele nos sertões nordestinos deve ser lançado em 2011. Moreno era um dos últimos integrantes do grupo de Lampião.

O ex-cangaceiro Moreno, que morreu na última segunda,
com a mulher Durvina.
(Foto: Blog do historiador João de Sousa Lima)

De acordo com o filho Murilo Antônio Souto, de 63 anos, o pai estava acamado e, apesar de consciente, estava fraco e se alimentava mal. "Ele tinha muito cansaço e não andava", disse Souto, que morava com o pai. O homem centenário, que tinha complicações cardíacas, teve uma parada cardiorrespiratória em casa, no bairro Tupi, região norte de BH, e não resistiu.

Ainda segundo Souto, o pai deixou seis filhos – cinco deles moram em BH – e o outro no Rio de Janeiro. "A quantidade de netos eu nem sei, precisaria contar", falou.

A vida do ex-cangaceiro Moreno será retratada no longa-metragem documentário "Os Últimos Cangaceiros", que deve ser lançado em novembro deste ano em festivais de circuitos nacional e internacional. "Aqui no Brasil, a estreia está prevista para o fim do primeiro semestre de 2011", contou o cineasta cearense Wolney Oliveira.

O ex-cangaceiro Moreno com o historiador baiano João
de Sousa Lima.
(Foto: Blog do historiador João de Sousa Lima)

Ele explicou que usou imagens antigas do ex-cangaceiro com a mulher, Jovina Maria da Conceição, a Durvinha, e fotos de jornais. Ainda segundo Oliveira, para produzir o filme, a equipe visitou os estados de Minas Gerais, Alagoas, Pernambuco, Sergipe, Bahia, Ceará e Rio de Janeiro. "Temos imagens da década de 1936", exemplificou.

No filme, segundo Oliveira, algumas histórias são destacadas como a sobrevivência de Moreno no ataque que vitimou Lampião e dos policiais, conhecidos como "Macacos", que faziam as implacáveis perseguições contra os cangaceiros. "Mas ele (Moreno) era temido pelos policiais. Houve uma época que mil deles caçavam Moreno". Oliveira destacou, ainda, que há 45 longas de ficção sobre o cangaço, mas que o filme dele é o primeiro documentário.

Moreno na história

O historiador João de Sousa Lima, escritor do livro "Moreno e Durvinha: sangue, amor e fuga no Cangaço", falou ao G1 sobre a morte do cangaceiro José Antônio Souto. "Ele foi muito importante no contexto histórico do Cangaço pela amizade com Virginio, cunhado de Lampião, por ter assumido Durvinha", disse.

Segundo o historiador, Moreno era um ótimo atirador, e muito arisco. "Altamente arisco. Matou mais de 20 pessoas e nunca sofreu um tiro. Bom de mira."

Lima conta que, depois que Virginio morreu, Moreno assumiu a liderança do grupo dele. E se casou com Jovina Maria da Conceição Souto, a Durvinha. Após a morte de Virgulino Ferreira, o Lampião, em 1938, Moreno, segundo o historiador, ainda perambulou por dois anos na região entre Pernambuco e Alagoas,

Do grupo reunido por Lampião no início do século XX, quatro ainda estão vivos. De acordo com Lima, todos já têm mais de 90 anos. Manuel Dantas Loyola, o Candeeiro, hoje mora em Buique (PE) e José Alves de Matos, o 25, mora em Maceió. E ainda tem mais duas mulheres cangaceiras, segundo João de Sousa Lima: Dulce, em Campinas (SP), e Aristeia Soares de Lima, que mora em Paulo Afonso (BA).

terça-feira, 7 de setembro de 2010

cangaceiro Moreno, Valente na vida, saudoso na morte


Moreno, ex-cangaceiro, foi desses homens que um livro só é pouco para retratá-lo. Sua trajetória, desde a epopeia errante em busca de uma vida mais dígna, até sua morte, foi traçada por capítulos de constantes aventuras.
Tive o privilégio de fazer parte do seu quadro de amizade e poder andar pelo Brasil, fazendo palestras e lançando livros, em companhia do velho amigo.
Moreno e Durvinha foi um casal de amigos especial em minha vida, deles lembrarei sempre, até o fim da vida, com saudades.

Família Souto: Luto do patriarca Moreno, um velho guerreiro do passado.


Inacinho, Murilo, João, Nely e Valdecy(dinho),
filhos dos ex-cangaceiros Moreno e Durvinha, estão de luto; dia 06 de setembro de 2010, as 9;30hs faleceu o patriarca da familia, o senhor Antonio Ignácio da Silva, o ex-cangaceiro Moreno.
Moreno completaria 101 anos de vida, no próximo dia 01 de novembro.
No cangaço Moreno foi amigo e homem de confiança de Virgínio. Extermamente arisco, nunca sofreu nenhum arranhão durante os combates vividos na época do cangaço.
Ele gostava de fazer versos rimados e de improviso.
deixou longos e importantes depoimentos sobre sua vida no cangaço.
para quem o conheceu e pode usufruir de seus segredos e das velhas conversas animadas, deixou saudades.
Desejo paz de espírito ao velho guerreiro do cangaço e paz no coração da família enlutada.

Maria Bonita, a cangaceira e seu Centenário


Maria Bonita, a Rainha do cangaço, terá seu centenário como tema, em um evento que se realizará em Paulo Afonso, Bahia, em março de 2011.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

sábado, 4 de setembro de 2010

Centenário de Maria Bonita, acontecerá em Paulo Afonso, em Março de 2011 (veja algumas reportagens extraídas do blog Lampião Aceso)

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Onde Lampião se apaixonou

 Por Vitor Rocha



 

Fotos: Walter Carvalho | Ag. A TARDE

Era primavera de 1929 quando o ousado coronel do sertão, Virgulino Ferreira da Silva, chegou num casebre de taipa, com três cômodos, de onde se veem os belos Picos do Tará. Acompanhado do fazendeiro e parceiro Odilon Café, ele se apresentava para um dedo de prosa com Zé de Felipe no distante povoado de Malhada de Caiçara, em Paulo Afonso. O intuito era reforçar seu rol de amigos no trajeto dos cangaceiros entre Bahia, Alagoas e Sergipe.

Virgulino já era Lampião e conquistava, na lábia ou na faca, os moradores dos locais por onde passava. Tudo contra a delação. Era o reinado no cangaço, bando exclusivo para homens. Até então.

Naquela tarde e naquela casa de taipa, o destino do cangaço haveria de mudar. Odilon Café apresentou Lampião à sua sobrinha Maria Gomes de Oliveira, segunda filha de dona Déa e Zé de Felipe.

A filha do casal era conhecida como Maria de Déa. Tinha então 18 anos, era casada, mas havia brigado com o marido. Sua beleza amoleceu o temido Lampião e o fez levá-la a tiracolo para amenizar as durezas da batalha na caatinga. O coração fez o chefe romper as regras, e, a partir dali, as mulheres começaram a integrar o bando sob a batuta de Maria Bonita.

A partir daquele ano, eles seguiram errantes pelo Nordeste por uma década, até suas cabeças serem expostas nas escadarias da Prefeitura de Piranhas, Alagoas, em 28 de julho de 1938 – data que, depois de amanhã, completa 71 anos.



Parte dessa história seria muito menos palpável se a casa onde Lampião e sua amada se conheceram – e onde a Rainha do Cangaço nascera – não tivesse sido totalmente recuperada. Deve-se o feito ao esforço do escritor João de Sousa Lima.



Morador de Paulo Afonso e fanático pelo tema, João encontrou o casebre totalmente destruído. Restavam as estacas erguidas. Conseguiu apoio do poder público local e fez a reconstituição com ajuda de pessoas que conheciam o imóvel.




A casa de Maria Bonita está localizada no povoado de Malhada de Caiçara, distante 40 km do centro da cidade de Paulo Afonso. A estradinha é de terra e é preciso pagar R$ 2 pela entrada.


Açude: REVISTA MUITO http://revistamuito.atarde.com.br/?p=2411

Postado por Kiko Monteiro às 05:30
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Marcadores: Bahia, Jornais, João de Sousa Lima, Maria Bonita, Paulo Afonso, Roteiro Turístico e Histórico

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Caravana do cordel celebra cem anos de Maria Bonita



No próximo dia 03 de abril (Sábado de Aleluia) a CARAVANA DO CORDEL se reunirá mais uma vez, fazendo uma homenagem a cangaceira Maria Bonita, por ocasião do centenário do seu nascimento, celebrado no último dia 08/03. Como o cordel sempre descreveu essa mulher, nada mais justo, que debatermos a razão de tanta produção literária em torno dessa personagem histórica.

O encontro será recheado de muita poesia, encenação teatral, autógrafo do cd "Nostálgico" (Título do cd) de Jocélio Amaro, bem como o lançamento do novo cordel:
"A CHEGADA DO DIABO NO BIG BROTHER" de Marco Haurélio.

Serviço: 
Endereço: Rua Augusta, 1239
Horário: 19:00 horas.
Entrada: gratuita.
Contato: varnecicordel@yahoo.com.br

 
A Xilogravura que ilustra a matéria é de João Pedro Juazeiro do Norte/CE
Açude da caravana:
http://fotolog.terra.com.br/varnecicordel

Postado por Kiko Monteiro às 07:40
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Marcadores: Cordel, Eventos, Maria Bonita

domingo, 14 de março de 2010

Maria já é quase centenária

Com certo atraso devido a problemas técnicos postamos aqui nossas impressões sobre o 2º seminário do centenário de Maria Bonita ocorrido nos ultimos dias 8, 9 e 10 de março na UNEB - Universidade Estadual da Bahia (Campus de Paulo Afonso). O evento organizado pelos confrades João de Sousa Lima, Professor Juraci Marques, Antônio Galdino, Rubinho Lima, Edson Barreto e Marcos Edilson contou com o apoio da SBEC Sociedade Brasiliera de estudos do cangaço principal entidade sobre a pesquisa do tema além da consolidada Cariri Cangaço nas pessoas de Manoel Severo e sua esposa Danielle Esmeraldo.

  

 João de Sousa, nosso anfitrião, palestra para crianças do ensino básico.


 

 
 Juracy Marques dá as boas vindas. 

Não faltou a indispensável latada de livros, com lançamentos para a bibliografia cangaceira além de farta munição em Literatura de cordel, revistas, souvenirs de Paulo Afonso e região. 


 Pórtico na UNEB


Os colecionadores e estudiosos adquiriram dois novos livros, sendo estes "Maria Bonita, diferentes contextos que envolvem a vida da rainha do cangaço", uma coletânea de artigos resultado da primeira edição do evento, acontecido em Março de 2009, dosos autores; João de Sousa Lima, Edson Barreto, Antonio Galdino, Juraci Marques e Rubinho Lima. 

E o livro "Lampiões Acesos, o Cangaço na Memória Coletiva" do escritor Marcos Edilson de Araujo Clemente trabalho do qual iremos em breve trazer uma resenha junto com contatos para aquisição direta com o autor.
 

Mesa redonda para construção do III Seminário

Os promotores do II Seminário Internacional de Nascimento de Maria Bonita; UNEB - Universidade Estadual da Bahia, Prefeitura Municipal de Paulo Afonso e a SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço, promoveram agora a pouco, grande reunião de trabalho com representantes das entidades envolvidas, já se preparando para a realização em 2011 da grande festa de realização das comemorações ao Centenário de nascimento de Maria Bonita; que nasceu no dia 08 de Março de 1911.


 Prof. Juracy Marques presidiu a mesa que definirá a programação de 2011.


Sob a coordenação do Diretor da UNEB, Professor Juraci Marques, os participantes foram convidados a contribuir com idéias e sugestões para a construção do grande III Seminário a se realizar em 2011. Foi criada uma Comissão que ficará responsável pela organização e gestão da referida iniciativa, com a coordenação da UNEB e colaboração da SBEC e apoio da Prefeitura de Paulo Afonso. Os encontros estarão determinados a partir de uma periodicidade e todos os membros da Comissão terão tarefas específicas na construção do III Seminário no ano de 2011, na cidade de Paulo Afonso.

Fonte: Cariri cangaço

 
Palestras
  
 

Na terça feira, segunda e mais importante noite do evento a platéia foi formada em sua maioria por alunos da UNEB. O temas tinham direcionamento para A presença feminina no cangaço
e aspectos que envolveram a vida de Maria Bonita ao lado de Lampião.


Manoel Severo Curador do Cariri Cangaço, abriu com o tema: O Cangaço no Imaginário Feminino Sertanejo;

O escritor Rubinho Lima reforça com A presença das mulheres e sua especialidade que é o Cordel e Xilogravura;

Pesquisador e escritor Antônio Vilela aborda o episódio "Rainha Baleada", ocasião em que Maria Bonita foi ferida na cidade de Serrinha do Catimbau atual Paranatama –PE;

A quarta palestra na verdade uma intervenção foi por
nossa conta e risco Kiko Monteiro Blogueiro. Cangaço e as Novas Mídias, sugerindo e promovendo a importancia de blogs, sites e comunidades do orkut ligados à pesquisa cangaceira;

Pesquisador César Mengale com o episódio da morte de Maria em Angico;

O polemico e irreverente escritor sergipano Alcino Costa, assumiu e arrancou sorrisos com o tema: As Mulheres Mudaram o Cangaço;

Pesquisador Paulo Gastão conformado com 10 minutos estipulados desfilou o tema: Os Aspectos Sociais e Econômicos do Cangaço; 

E por fim o Presidente da SBEC Ângelo Osmiro, aproveitou a oportunidade para explanar sobre O
significado e importancia do trabalho da entidade.


 

 Kiko Monteiro, Manoel Severo e Alcino Alves


 

 

 João de Sousa Lima e Daniele Esmeraldo secretária de Cultura de Crato-CE


Rota do cangaço em Paulo Afonso

 
 
Rubinho Lima e Nós 

 
 Casa de Dona Generosa

Na quarta-feira dentro da programação matinal foi proporcionada uma visitação técnica até o museu casa de Maria Bonita, erguido no local original da casa da rainha do cangaço (povoado Malhada da Caiçara) e às ruinas da casa de Dona Generosa (povoado Riacho) onde eram realizados bailes para Lampião e seus meninos quando estes estavam na região, além de contemplar a Serra do Umbuzeiro. Mencionado em outro artigo tentamos localizar a Lagoa do Mel local da morte de Ezequiel Ferreira.  

Mas seu João!!! prepare a "cangaia" pra levar todo mundo ano que vem aos pontos que faltaram, pois são muitos não é cumpadi Severo?. 

Por motivo de compromissos inadiáveis tive que retornar ao Sergipe após o almoço sem poder acompanhar as atividades da noite que encerrariam o evento.

Fotos: Kiko Monteiro, Manoel Severo e Danielle Esmeraldo. 

Postado por Kiko Monteiro às 12:32
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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Matéria da revista de História da biblioteca nacional

Rosas do cangaço
João de Sousa Lima lança livro sobre Maria Bonita e critica o descaso com a preservação da memória deste episódio histórico.

 

Edição nº 53, Fevereiro 2010 


Por Adriano Belisário

Andarilho do sertão, João de Sousa Lima já colheu inúmeras histórias sobre o cangaço em seus 15 anos de pesquisa sobre o tema. Focando nos depoimentos orais, o historiador entrevistou moradores da região que conviveram de perto com personagens míticos do banditismo nordestino, como Lampião e Maria Bonita, tema de seu último livro.

Recém-lançada, a obra 'Maria Bonita - Diferentes contextos que envolvem a vida da Rainha do Cangaço' reúne textos de João de Sousa e outros autores, que trazem fatos inéditos e análises sociológicas e linguísticas sobre o cangaço. Um dos objetivos é desfazer alguns dos equívocos que cercam a imagem de Virgulino Ferreira e sua esposa, como a história sobre um campo de futebol que teria sido construído por Lampião no Raso da Catarina (BA). "Foi um historiador que encontrou um campo de pouso feito pelo Petrobras nos anos 60 para exploração de petróleo e disse que Lampião jogava bola lá sem nenhum fundamento", explica.



 

Apesar de Maria Bonita atrair os holofotes, João de Sousa também pesquisa sobre outras rosas do cangaço. Não foram poucas as mulheres que se entregaram à vida nômade no sertão e mostraram que nem só de bala, sangue e poeira foi feita esta história. É o caso de Durvinha, esposa de Virgínio, um dos mais belos cangaceiros.

"Depois que ele faleceu, ninguém sabia mais o que ela tinha feito. Saí em busca e a encontrei vivendo com Moreno em Minas Gerais. Ele era um companheiro leal de Virgínio e assumiu o bando de cangaceiros e a esposa do chefe após sua morte. Durvinha morreu apaixonada por Virgínio e Moreno não achava ruim, pois também o admirava", relata João de Sousa.

Se Virgínio destacava-se por sua beleza entre os homens, o posto de Miss Cangaço poderia ir para Lídia Pereira de Souza, descrita como a mais bonita dentre as mulheres do sertão naquela época. Ao conhecer um irmão de Lídia, ainda vivo, João de Sousa chegou perto de revelar ao mundo o rosto da mais bela cangaceira. "Ele me deu um baú que poderia ter fotos dela, mas estava tudo carcomido por cupins. Chegamos tarde demais", lamenta o historiador, que irá transferir todo acervo de sua pesquisa sobre o assunto para o Museu Regional do Sertão, a ser inaugurado por volta de 2012 na cidade de Paulo Afonso (BA).

Enquanto o Museu não sai, o historiador filma um curta-metragem acerca do assunto e organiza este ano o II Seminário Internacional sobre Maria Bonita, uma espécie de preparativo para a terceira edição, que ocorre em 2011, centenário do nascimento de Maria Bonita. Porém, sem um grande reconhecimento público da importância de preservar a história do cangaço, esta conservação é feita através de iniciativas isoladas e limitadas, como se vê no caso da fotografia de Lídia Pereira. "Se tivessem mais pessoas envolvidas nisto, a história do Brasil anharia muito mais", aposta João de Sousa. 

Esta imagem não consta na matéria original, foi gentilmente escaneada pelo reverendo Ivanildo Silveira para ilustra-la.

Postado por Kiko Monteiro às 16:33
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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Faltam 15 dias.



 

Postado por Kiko Monteiro às 08:26
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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

II SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE O CENTENÁRIO DE MARIA BONITA:

Diferentes contextos que envolvem a vida da rainha do cangaço.



1. APRESENTAÇÃO:

Em 2009 foi realizado o I Seminário Internacional sobre o Centenário de Nascimento de Maria Bonita, parte de um projeto pioneiro, desenvolvido pela Universidade do Estado da Bahia – UNEB – Campus VIII, em parceria com a Prefeitura Municipal de Paulo Afonso, a Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço (SBEC) e outros parceiros, para a realização de três grandes eventos que culminará com a realização do III Seminário em 2011, ano em que Maria Bonita completaria 100 anos de idade.

Este ano, o projeto discutirá os diferentes contextos que envolvem a vida dessa sertaneja que marcou para sempre a história do povo do Sertão, imortalizada nas cenas do Cangaço.

Paulo Afonso, uma das mais importantes cidades do Sertão Baiano, viu surgir ainda na década de 20, a figura dessa pagina da história: o famoso Virgolino Ferreira da Silva, Lampião.Dos inúmeros povoados que formam hoje a cidade de Paulo Afonso vários sertanejos e sertanejas adentraram o mundo enigmático do cangaceirismo. A cidade de Paulo Afonso também é cenário do nascimento de Maria Bonita, A Rainha do Cangaço; uma mulher que revolucionou toda uma época e introduziu vários costumes no meio de homens guerreiros que até então não permitiam mulheres nos grupos e subgrupos.

Vale salientar, para a luz da história, que em Paulo Afonso Lampião perdeu seu irmão mais novo, o Ezequiel Ferreira. De mesma intensidade, Lampião arregimentou 47 homens e mulheres de várias ramificações familiares, pessoas essas que empunharam as armas do cangaço. Foi aqui que o Rei do Cangaço encontrou seu amor: Maria Gomes de Oliveira, a Maria Bonita.

A realização desse Seminário torna-se obrigatório, ao mesmo tempo em que se insere na contribuição concreta à constituição do Patrimônio Cultural Pauloafonsino, Nordestino e Brasileiro, servindo de base à pesquisa científica, aos processos socioeducativos que, serão pedras para a superação dos equívocos lançados ao vento sobre a memória do Cangaço.

Em virtude da importância dessa sertaneja, nascida na Malhada da Caiçara, em Paulo Afonso, Bahia, e, aproximando-se o centenário do seu nascimento, a Universidade do Estado da Bahia – UNE – DEDC VIII, em parceria com a Prefeitura Municipal de Paulo Afonso – Secretaria de Turismo - estão organizando o II Seminário sobre o nascimento de Maria Bonita.

A data de nascimento de Maria Bonita é 08 de março de 1911, por coincidência, no dia comemora-se o dia Internacional da Mulher. São marcas que possibilitam a discussão sobre o papel da figura feminina na cultura. Maria Bonita é uma delas!

2. OBJETIVOS:

2.1 Geral:

Comemorar o Centenário de Nascimento de Maria Bonita, A Rainha do Cangaço. A partir disso, é possível valorizar nossas raízes culturais levando conhecimento à população sobre o complexo fenômeno do Cangaço. De alguma forma também situar o município de Paulo Afonso como um dos mais respeitáveis cenários dos fatos diretamente relacionados com a história do cangaço, a partir da qual destacamos a importância de uma mulher que rompeu todas as barreiras de uma época para entrar no contexto da história do Brasil.

2.2 Específicos:

• Mobilizar a comunidade em geral para discutir aspectos dos diferentes contextos que envolveram a vida de Maria Bonita, no II Seminário Internacional sobre o Nascimento da Rainha do Cangaço;
• Publicar o relatório do I Seminário Internacional sobre o Nascimento de Maria Bonita, focado em aspectos mais específicos da biografia de Maria Bonita;
Lançar vários livros que tratam da memória do Cangaço, particularmente da Vida de Maria Bonita;
• Exibir vários documentários, alguns inéditos, sobre o Cangaço;
• Criar as condições para a culminância do III Seminário Internacional do Centenário de Maria Bonita, que acontecerá em 2011.

PROGRAMAÇÃO:

Dias 08, 09 e 10 de Março de 2010.
Campus VIII da UNEB ( Rua do Gangorra, 503 – Bairro Alves de Souza – Paulo Afonso/BA )

DIA 08/03/2010:

08:00 às 17:00h – Início da mostra cultural com visitação guiada dos alunos das escolas públicas e privadas e comunidade.

SOBRE A MOSTRA CULTURAL SOBRE MARIA BONITA:

Mostra de fotografias de Maria Bonita e seu grupo, utensílios e apetrechos usados na época e reportagens sobre o cangaço. Essa mostra será aberta a toda a comunidade, porém destinada principalmente à visitação guiada dos alunos, para que possam interagir, de forma mais crítica, com a nossa real história.


19:00h – Abertura Oficial do II SEMINÁRIO INTERNACIONAL DO CENTENÁRIO DE MARIA BONITA com a presença de autoridades Civis, Militares, Educativas e Científicas.

19:30h - MESA I: DIFERENTES CONTEXTOS QUE ENVOLVEM A VIDA DA RAINHA DO CANGAÇO.

• Presença da ex-cangaceira Aristeia Soares, ex-soldado da volante Teófilo Pires, Neli Conceição e João Souto, filhos do casal de cangaceiros Moreno e Durvinha e dos Parentes de Maria Gomes de Oliveira, Maria Bonita: Eribaldo Gomes de Oliveira e Adelmo Gomes de Oliveira


21 hs – Lançamento do livro do I Seminário Internacional de Maria Bonita

21:30 – Merenda Sertaneja


DIA 09/03/2010:

08h00 – Exibição dos Filmes:

A CASA DE MARIA BONITA (Direção Gilmar Teixeira e João de Sousa Lima).

CANGACEIRO GATO: UM RASTRO DE ÓDIO E SANGUE (Direção de João de Sousa Lima).


70 ANOS DA MORTE DE LAMPIÃO E MARIA BONITA (Direção Antônio Galdino)


• Após a exibição dos filmes haverá uma mesa redonda para debates sobre os filmes com a presença dos Diretores.


19:00 h – MESA II:A ESTÉTICA DE MARIA BONITA: FOTOGRAFIAS, XILOGRAVURAS, MÚSICA, CORDEL, QUADRINHOS, CÓDIGOS LINGÜÍSTICOS E INTERNET.

21:00h – Debate.


DIA 10/03/2010:

08:00 h – Visitação à Casa de Maria Bonita

10:00 h – Diálogo com os familiares de Maria Bonita

19:00 h – MESA III: MARIA BONITA: CONFLITOS E PROCESSOS

21:00 h – Entrega dos certificados aos participantes e merenda de encerramento.



Comissão Organizadora:

Juracy Marques 
Diretor da UNEB – Campus VIII

João de Sousa Lima 
Coordenador Geral do Evento

Jânio Ferreira Soares
Secretario municipal de Turismo 
Antônio Galdino da Silva

Diretor de Turismo. Cultura e Esportes.

Postado por Kiko Monteiro às 06:02
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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

LANÇAMENTO LIVRO " MARIA BONITA "


Está em fase de impressão, o livro sobre a cangaceira Pauloafonsina MARIA BONITA .O livro conta com textos de João de Sousa Lima, Juracy Marques, Edson Barreto e Rubervânio Rubinho Lima. A ideia do livro surgiu durante o 1° Seminario Internacional sobre o Centenario de Nascimento de Maria Bonita.

Título: Maria Bonita: Diferentes contextos que envolvem a vida da Rainha do Cangaço.

Lançamento: Dia 08 de março de 2010, na cidade de Paulo Afonso/BA.
Para 2011 será lançado a segunda edição, ampliada, contendo os textos dos artigos que serão os temas defendidos pelos pesquisadores durante o evento desse ano, 2010.

Valor: R$ 30,00
Para reservar exemplares, contato com João de Sousa Lima.
Fone. (75)-8807-4138
E-mail: joaoarquivo44@bol.com.br

Ou Rubinho Lima.

Fone. (75)-8807-3930
(75)-9145-3141
(75) 3281-3083
E-mail: rubinholim@hotmail.com

Saudações virtuais

Postado por Kiko Monteiro às 16:55
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quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Pra quem perdeu - 3


O programa Esporte Fantástico da TV Record exibiu no último sábado 05/12/09 uma reportagem
sobre atletas que encararam o Rio São Francisco à remo a partir da cidade de Paulo Afonso-BA.

Mas a partir dos 2:30m até o final o que dominou a matéria foi a história do cangaço na região.

Para nossa sorte e preservação da verdade o anfitrião contatado para o assunto foi nosso inquieto pesquisador e escritor João de Sousa Lima.

Procurado pela produção do programa para guiá-los até o museu Casa de Maria Bonita, Casa da Ex cangaceira Aristéia e finalizando na Grota de Angico, fornecendo-lhes informações precisas sem aqueles temidos riscos de fantasias da imprensa.

Assista o vídeo no link do programa:
http://esportes.r7.com/esportes-olimpicos/noticias/atletas-encaram-rio-sao-francisco-a-remo-20091205.html

Postado por Kiko Monteiro às 05:39
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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

João em pronunciamento


O amigo escritor João de Souza Lima (FOTO) nos enviou comentário a respeito do resultado de exame de DNA que dá como negativo a possibilidade de Ananias o "Pretão" ser filho do casal Lampião e dona Maria etc etc. Faço questão de publicar pedindo a compreensão do mesmo para a necessidade de edição no trecho em que ele cita determinado nome, somente este trecho, por entender que se houve comentário anterior que provocou indignação e esta tréplica, o nome de João não foi citado diretamente. Recebemos colaboração e principalmente a atenção diária de vários pesquisadores anônimos e renomados, não gostariamos de ver o blog de repente transformado em um fórum de mensagens subliminares, provocações  e recados indigestos que poderiam vir a surgir e a coisa virar assunto nos tribunais. O capítulo apresentado por João em seu livro "A trajetória guerreira de Maria Bonita a rainha do cangaço" gerou uma polêmica previsível.
João, agradeço mais uma vez e também afirmo meu respeito e admiração por seu trabalho, saiba que este espaço é nosso, mas lhe peço esta restrição. 
A nossa publicação de fato não cita nomes de quem nos enviou a informação, só podemos assegurar aos leitores que é de fonte responsável. Até o momento a imprensa sergipana não se manisfestou, nem tampouco a cópia do documento foi cedida para a mesma finalidade. Apesar da revelação pré-autorizada. O processo ainda corre em "segredo de justiça" e estas provas não devem ser exploradas até devida conclusão.

Caro Kiko,

Eu fui "um" dos escritores a lançar a história em livros, ressaltando que quem leu de verdade o capítulo sabe que não afirmei se o fato era verdadeiro, eu disse que os relatos vieram de pessoas ligados a família e ao tempo do cangaço.
No final do capitulo eu digo o seguinte: a história oral existe (e as tenho gravadas todas para futuras comprovações), porém só um exame de DNA poderá comprovar a verdade.
Se positivo ou não, nada mudaria na minha vida, até porque não dependo de resultados de DNA para sustentar minha família.
também seria bom que fosse apresentado a prova de que deu negativo pois falar por falar não adianta nada para a hsitória.
Gostaria de dizer aos que me taxaram de "sensacionalista" que releiam novamente o capitulo sobre "Pretão" para que vejam que o que está escrito não é uma afirmação e sim uma extensão do que me foi relatado.
meu trabalho é sério, minha pesquisa é respeitada por todos que me conhecem. E eu costumo respeitar os que andam trilhando os caminhos da história do meu sertão nordestino.

Escritor João de Sousa Lima.

(75) 8807 - 4138

Postado por Kiko Monteiro às 15:58
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quarta-feira, 22 de julho de 2009

Maria Bonita no Cariri cangaço


Maria Déa, A Bonita Maria de Lampião, ou Maria Gomes de Oliveira, nasceu no dia 8 de março de 1911, no Sítio Malhada do Caiçara, em Curral dos Bois, atual Paulo Afonso, filha de José Gomes de Oliveira, conhecido como Zé Felipe e Dona Maria Joaquina, conhecida como Dona Déa. Era a segunda numa família de dez irmãos. Casou ainda muito cedo, aos 15 anos de idade com o primo, José Miguel da Silva, o Zé de Neném, sapateiro e reconhecido boêmio da região. Naquela época já era notório o forte gênio da morena filha de Zé Felipe, costumeiramente o casal estava envolvido em brigas fundamentalmente em função do ciúme de Maria. Sempre que brigavam a jovem se abrigava na casa dos pais; foi justamente em uma dessas oportunidades que em 1929 teria havido o primeiro contato de Maria Déa com o Rei dos Cangaceiros, Virgulino Ferreira. Naquele dia Virgulino passaria pelas terras do Sítio Tara do conhecido coiteiro Odilon Martins de Sá, vulgo Odilon Café, e depois se dirigiria para as terras da Malhada do Caiçara, ali por longos meses havia construído uma sólida base de sustentação em terras baianas, estava entre amigos. Ao se despedir da família de Zé Felipe se dirige à morena Maria e pergunta se sabe bordar, ato contínuo deixa alguns lenços de seda para o ofício da sertaneja, prometendo voltar em breve para buscá-los. Parece-nos que já naquele momento o destino começava a traçar suas linhas na direção da maior mudança da história do cangaço: a entrada das mulheres nos bandos cangaceiros. E assim; Maria, Durvinha, Aristéia, Moça, Adília, Dadá, Enedina, Cristina, Lídia, Eleonora, Quitéria, Adelaide, Nenem, Sila, Rosinha... mudariam para sempre a feição do cangaço nordestino de Virgulino Lampião.


 

Essa e muitas outras histórias sobre as Mulheres no Cangaço será o Tema da Palestra do grande pesquisador e escritor de Paulo Afonso; João de Sousa Lima, (FOTO) tudo isso em setembro, no I Seminário Cariri Cangaço, aqui, na região mais bonita de nosso querido Ceará.


 


 


 

I SEMINÁRIO CARIRI CANGAÇO

De 22 a 26 de Setembro de 2009

Crato, Juazeiro e Barbalha.

Postado por Kiko Monteiro às 19:08
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Marcadores: Autores, Cangaço, Eventos, João de Sousa Lima, Maria Bonita

domingo, 12 de julho de 2009

segunda-feira, 29 de junho de 2009

A polêmica da "suposta" paternidade.


Meu nome é Ananias, filho de Lampião e Maria Bonita!


 


 

Morador da zona leste fará teste de DNA. Se estivesse viva, rainha do cangaço teria feito 100 anos ontem.

Ivan Ventura

SÃO PAULO - O centenário do Dia Internacional da Mulher, celebrado ontem (8) marcou também o centenário de nascimento da primeira mulher a ingressar no cangaço, Maria Gomes de Oliveira, ou simplesmente MARIA BONITA.

E no ano em que ela completaria cem anos é possível que seja esclarecida uma curiosa história envolvendo Maria e o marido, Virgulino Ferreira da Silva, o LAMPIÃO: afinal, o ex-pedreiro e morador da zona leste de São Paulo, Ananias Gomes de Oliveira, de 79 anos, o "Seu Pretão", é filho dos reis do cangaço? Um exame de DNA, a ser realizado até junho, dará o parecer final sobre o assunto.

Os registros históricos atuais indicam o contrário. A única filha reconhecida de Lampião e Maria Bonita é Expedita Ferreira Nunes, de 76 anos que hoje vive com a família em Aracaju. É sabido também que, nos oito anos ao lado de Virgulino, Maria Bonita teria sofrido três abortos.
Porém, recentes pesquisas sobre a árvore genealógica do casal levantaram a hipótese de outros filhos. Há quem defenda a existência de pelo menos treze herdeiros de Virgulino, alguns deles até mesmo fora do casamento com Maria Bonita. Em nenhum dos casos houve comprovação da paternidade de Lampião.

Em 2005, surgiu o mais recente caso e com grande possibilidade de ser real, segundo alguns especialistas. A suspeita recai sobre Ananias, um dos onze filhos de Maria Joaquina da Conceição, conhecida como "Dona Déa", e José Gomes de Oliveira, o "Zé Filipe". Acontece que Dona Déa e Zé Filipe são pais de Maria Bonita. Ou seja, em vez de irmão, Ananias seria filho de Maria Bonita.

A descoberta surgiu nos estudos sobre o cangaço do dentista e um dos maiores especialistas no assunto, Antônio Amaury Correia. Correia ouviu o relato do major reformado do Exército José Mutti, um "ex-volante" (polícia) e que foi casado com uma das irmãs de Maria Bonita, Antonia Oliveira. Mutti disse ter ouvido de Dona Déa que Ananias era filho do "homem", uma referência entre os cangaceiros a Lampião.


A possibilidade foi reforçada na biografia sobre Maria Bonita, com o título "A Trajetória Guerreira de Maria Bonita, a Rainha do Cangaço", publicada pela editora Fonte Viva. O autor da biografia, o escritor João de Sousa Lima, afirma que Dona Déa e Maria Bonita deram à luz na mesma semana.

Após o parto, Maria Bonita deixou ANANIAS sob os cuidados de Dona Déa, que criou o neto como seu verdadeiro filho e também como irmão gêmeo de Arlindo de Oliveira – esse, sim, irmão de Maria Bonita.

"Ouvi de ex-cangaceiros, familiares de Lampião e Maria Bonita e pessoas ligadas ao cangaço que Ananias é filho do casal. Eles chamaram a atenção para as diferenças físicas e a cor dele em relação aos outros irmãos, além da estranha diferença de dois dias no nascimento dos gêmeos Arlindo e Ananias", disse Sousa Lima.

Para Sousa Lima, o abandono de ANANIAS estaria relacionado a uma questão estratégica do bando e não à ausência de carinho do famoso casal. Segundo o pesquisador, essa prática era comum entre os cangaceiros. "Seria difícil fugir dos volantes com uma criança no colo. Até mesmo Expedita foi criada por outra família e só teve contato com Lampião em, no máximo, três oportunidades."

Com a publicação de livros que revelavam o suposto "novo" filho de Lampião, a notícia logo chegou aos ouvidos de familiares de ANANIAS, que, curiosamente, foi o último a saber sobre a possível paternidade. A descoberta aconteceu em maio de 2005, durante uma visita de Ananias a um dos irmãos de Maria Bonita, Oséas, em Santa Brígida (BA). "Tinha parente e amigo que sabia da história e não contava nada. Quando percebi, a cidade inteira sabia, menos eu", disse ANANIAS.

Inicialmente, Ananias desconfiou da história e até se irritou com a família. Passado o choque, ele saiu à procura de Expedita para propor a realização de um exame de DNA. A filha legítima de Lampião não forneceu a amostra de sangue e disse que estava cansada do surgimento repentino de tantos supostos filhos de Lampião e Maria Bonita. Depois de muitos desentendimentos, o caso foi parar na Vara da Família de Sergipe.


 

CHATEADO:


 

"Não tenho interesse em nada de Lampião, apenas a verdade. E se eu for filho de Lampião vou ficar chateado, pois é uma coisa ridícula abandonar o filho. Jamais faria isso com a minha família", disse Ananias.

Nos quatro anos do andamento do processo em Sergipe, ANANIAS adoeceu e até cogitou encerrar o processo. No final do ano passado, já bastante debilitado, ele teve a grande surpresa: a Justiça determinou que Expedita forneça a amostra de sangue e até já marcou a data do exame. Por ser um processo sob segredo de Justiça, o dia não pode ser divulgado, mas deve ser até o fim de junho.

Para o jornalista e especialista em cultura popular Assis Ângelo, é "inocência" acreditar que Virgulino teria tido apenas uma filha ao longo dos 39 anos de vida. "Ele andou por vários lugares do sertão nordestino e, com certeza, deixou herdeiros pelo caminho".
O também jornalista Glauco Araujo, que há quatro anos acompanha o caso de ANANIAS para a filmagem do documentário "Sangue de Cangaceiro", resolveu adotar a cautela:

"prefiro esperar o exame de DNA".


Fonte: Ivan Ventura
http://www.dcomercio.com.br/Materia.aspx?canal=2&materia=12391

EDIÇÃO de 08/03/2009


 

NOTA: O jornal Recifiense comete erro primário para a história legendando uma foto da Cangaceira "Inacinha" companheira de Gato como sendo Maria Bonita.

Postado por Kiko Monteiro às 05:15
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Marcadores: Curiosidades, Maria Bonita

quarta-feira, 22 de abril de 2009

MUSEU CASA DE "MARIA BONITA"/PAULO AFONSO-BA






A casa da cangaceira "MARIA BONITA", situada no Povoado Malhada da Caiçara, zona rural, distando 38 km do município de Paulo Afonso/BA, foi totalmente reformada, guardando a mesma linha arquitetônica (casa de rebôco ), de outrora. Agora, lá funciona o "MUSEU CASA DE MARIA BONITA", aberto á visitação pública.


 

HORÁRIO DE VISITAS:
- Sábado, domingo e segundas-feiras, manhã e tarde.

- Nos demais dias, a visita deve ser agendada na Secretaria de Turismo e Cultura da cidade de Paulo Afonso.-


 

TAXA PARA VISITA: R$ 2,00 (estudante) e R$ 3,00 (turista)

A taxa é paga ao caseiro, para manutenção do Museu.

Maiores informações: Secretaria de Turismo de Paulo Afonso/BA

Av. Apolônio Sales, 2º andar (Gráfica dos Padres)Fone: (75)-3281 - 3011 Ramal: 204 e 250 -

outras informações: http://www.pauloafonso.ba.gov.br/


Créditos:
Ivanildo Silveira comunidades do orkut.

Postado por Kiko Monteiro às 17:19
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Marcadores: Cidades, Lampião, Maria Bonita, Roteiro Turístico e Histórico

sábado, 7 de março de 2009

DIA INTERNACIONAL DA MULHER (CANGACEIRA)


No Dia Internacional da Mulher (amanhã), Maria Bonita, a companheira de Lampião, faria 100 anos, caso estivesse viva.


 

Violência, sexualidade, trabalho, política, saúde e etnia. Estes serão os eixos temáticos a serem desenvolvidos amanhã, Dia Internacional da Mulher, pelo Conselho Municipal da Mulher Cratense, dentro da "Primeira Conferência de Formação em Gênero e Feminismo", que será realizada no Parque de Exposições do Crato. A data também marca o centenário de nascimento de Maria Bonita, a companheira de Virgulino Ferreira da Silva, o famoso Lampião.
No Crato, a população feminina deverá marcar presença na programação que oferece uma passeata contra as demissões e reduções dos salários. Outro assunto a ser levantado pelo Conselho é uma campanha em favor da doação de medula. A plenária final será realizada no bar da "Casa de Artes Olhar", na Praça da Sé, com uma atividade cultural.


 

Além destes temas, será prestada homenagem à cangaceira Maria Bonita, na passagem do seu centenário de nascimento. Ela nasceu no dia 8 de março de 1909. "Vamos falar da importância de uma mulher que rompeu todas as barreiras de preconceitos e entrou para a história do País", justifica a professora Verônica Neuma Carvalho, coordenadora do movimento feminino.
Maria Bonita foi responsável por introduzir vários costumes no meio dos homens do Cangaço, já que a presença de mulheres no movimento era proibida até a entrada dela no grupo, segundo o escritor Magérbio Lucena, autor do livro "Lampião e o Estado Maior do Cangaço". "Ela foi um dos maiores expoentes da cultura nordestina", atesta o pesquisador.
A cangaceira está sendo também homenageada pela Universidade do Estado da Bahia (Uneb), no I Seminário Internacional sobre o Centenário de Maria Bonita: a rainha do cangaço, promovido pela instituição, em parceria com a Prefeitura de Paulo Afonso e a Secretaria Municipal de Turismo.


 


 

O evento termina amanhã no auditório do Departamento de Educação (DEDC), do Campus VIII da Uneb, e vai contar a história de vida de quem popularmente foi conhecida como Maria Bonita, a companheira de Lampião. Uma das atrações é a presença dos ex-cangaceiros Teófilo Pires e Aristeia Soares, além de Neli Conceição e João Souto, filhos dos cangaceiros Moreno e Durvinha.
"O seminário integra a comemoração do centenário de Maria Bonita e, para tanto, queremos estudar o papel da mulher no Cangaço, a partir do que foi a sua vida de liderança e companheirismo, ao lado do cangaceiro Lampião", destaca Juracy Marques, coordenador da iniciativa.Para Juracy, não por acaso, Maria Bonita nasceu no Dia Internacional da Mulher, festejado em 8 de março. "Vamos encerrar o evento comemorando o dia em que o povo sertanejo, em especial, comemora os 100 anos dela", complementa.
Maria Gomes de Oliveira, a Maria Bonita, foi a primeira mulher a aparecer no cenário do Cangaço, revolucionando a sua época (século XX) e introduzindo vários costumes no meio de homens guerreiros que até então não permitiam mulheres entre os seus pares. Nascida em 8 de março de 1911, em uma fazenda na Malhada da Caiçara, na Bahia, casou-se aos 15 anos com um sapateiro, com quem vivia brigando.
Durante uma das separações de seu marido, Maria Bonita conheceu Lampião e apaixonou-se. O rei do Cangaço, nesta época, tinha quase 33 anos e Maria, pouco mais de 20.


 

Musa e rainha


 

Maria Bonita entrou para o bando ao final de 1930 e tornou-se musa e rainha do Cangaço, ocupando-se, entre outras coisas, de costurar a indumentária dos cangaceiros. Depois dela, os outros do grupo também trouxeram suas companheiras para fazerem parte do bando. 11:17 (23 minutos atrás) excluir Jal_Gomes Em alguns momentos, a intervenção de Maria Bonita impediu vários atos de crueldade de Lampião. Os historiadores afirmam que a presença das mulheres no Cangaço humanizou uma das mais violentas fases da história nordestina, com prática, inclusive, de estupros. Maria Bonita era a musa e a rainha do Cangaço e serviu de referência para um grupo de mulheres que passaram a fazer parte do bando, modificando a forma de atuação junto aos grupos considerados inimigos. Dizem que elas participavam de todas as atividades, inclusive dos combates.


 

FIQUE POR DENTRO
Maria Bonita conviveu durante oito anos com Lampião e teve uma filha, Expedita. Como seguidora do bando, Maria foi ferida algumas vezes, em 28 de julho de 1938, na Fazenda Angicos, Estado de Sergipe, durante um ataque feito pela Polícia ao bando. Ali, morreu o casal. Eles foram brutalmente assassinados, transformando suas vidas em um marco da história nordestina. Além dela, outras mulheres também se destacaram no Cangaço: Dadá, esposa de Corisco; Lídia, mulher de Zé Baiano; e outra Maria, mulher de Pancada...


Por Antonio Vicelmo, Repórter


Vale a pena conferir!
Um abraço a todos e inté...
Jailson Gomes / Jaboatão dos Guararapes / PE


Fonte:
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=620288

Postado por Kiko Monteiro às 06:58
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Marcadores: Eventos, Maria Bonita, Roteiro Turístico e Histórico

sexta-feira, 6 de março de 2009

Folder do evento em Paulo Afonso



Nosso amigo e colabrorador Rubinho que é um dos palestrantes e organizadores do evento reforça o convite de presença para todos os leitores do Blog Lampião Aceso!

Postado por Kiko Monteiro às 09:30
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terça-feira, 3 de março de 2009

Cidade baiana celebra o centenário de Maria Bonita


Paulo Afonso (BA) mostra a participação das mulheres no Cangaço.


 


 

Ela nasceu em 8 de março de 1911 e eventos marcam série comemorativa.
A cidade de Paulo Afonso (BA) inicia nesta terça-feira (3) uma série de eventos para comemorar o centenário de nascimento de Maria Gomes de Olveira, a Maria Bonita, que nasceu em 8 de março de 1911. A primeira programação de eventos termina neste domingo (8).

O objetivo da Diretoria de Cultura da cidade baiana é falar da importância da mulher no Cangaço, já que Maria Bonita nasceu no dia Internacional da Mulher e acompanhou o movimento ao lado de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião.

A ex-cangaceira Aristeia Soares de Lima, o ex-soldado da volante Teófilo Pires, além de Neli Conceição e João Souto, filhos do casal de cangaceiros Moreno e Durvinha estarão presentes nos eventos. Aristeia é uma das últimas remanescentes da luta do cangaço e vive há quatro anos na cidade de Delmiro Gouveia, em Alagoas. Aristeia Soares de Lima, 96 anos, disse que não tem saudades do tempo em que viveu na caatinga. Ela disse também que chegou a passar fome depois do fim do cangaço, em 1940.

Jeito feminino no cangaço
Segundo o historiador João de Sousa Lima, Maria Bonita foi responsável por introduzir vários costumes no meios dos homens do cangaço, já que a presença de mulheres no movimento era proibida até a entrada dela no grupo.

A série de eventos pelo centenário da Rainha do Cangaço é uma iniciativa da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) e da Secretaria de Turismo de Paulo Afonso. A atividade de abertura é o I Seminário sobre o nascimento de Maria Bonita. A segunda edição do evento será realizada em 2010 e o terceiro seminário será feito em 2011.
"Queremos valorizar nossas raízes culturais e levar ao conhecimento público a importância de Paulo Afonso como um dos principais cenários relacionados com a história do cangaço. Além disso, vamos falar da importância de uma mulher que rompeu todas as barreiras de preconceito e entrar para história do país", disse João de Sousa, que também é diretor de cultura de Paulo Afonso.

Turismo
Os endereços que possuem referência ao cangaço em Paulo Afonso vão se transformar em pontos turísticos para alunos e pesquisadores da região e do país. Para isso foi criado o "Roteiro do Cangaço". Um destes pontos é a casa onde viveu Maria Bonita, no povoado de Malhada da Caiçara.

O imóvel foi restaurado e abriga um acervo de fotografias de Lampião e Maria Bonita, além de objetos que foram usados pela família dela.

FONTE: Glauco Araújo Do G1, em São Paulo
Portal G1
http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1023648-5598,00.html