quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

OS ÚLTIMOS CANGACEIROS VIVOS.
(Os últimos remanescentes do cangaço se resumem agora a quatro cangaceiros).

Manoel Dantas Loiola (Candeeiro), Aristeia Soares, Dulce Menezes e Vinte e Cinco (José Alves de Matos).

Candeeiro e Dulce são sobreviventes do tiroteio na Grota do Angico. Ele reside em Buíque, Pernambuco. Dulce reside em Campinas, São Paulo e não gosta de falar de seu passado, hoje é evangélica.
Vinte e Cinco também estava em Angico, porém saiu antes para pegar umas armas e munições, escapando assim do tiroteio e hoje é funcionário público aposentado. Reside em Maceió, Alagoas.
Aristeia Soares passou todo seu tmpo no Capiá da Igrejinha, Canapí, Alagoas e hoje reside com o filho Pedro Soares, sendo bem cuidada pelo filho e a nora Damaris.

José Alves de Matos, o cangaceiro Vinte e Cinco


José Alves de Matos, o cangaceiro Vinte e Cinco, reside em Maceió, Alagoas.
Funcionário público aposentado é dono de uma mente brilhante, relembrando seu passado com detalhes vividos nas caatingas.

Aristeia Soares, cangaceira do grupo de Moreno.


Aristeia Soares pertencia ao grupo de Moreno.
Hoje reside em Delmiro Gouveia, Alagoas.
com 97 anos de vida ainda é lúcida e mantém uma vida ativa invejável.

Dulce Menezes, uma cangaceira sobrevivente do Combate de Angicos


a cangaceira Dulce foi uma das sobreviventes de Angico e hoje reside em campinas, São Paulo.
Na foto, da esquerda pra direita: Dulce, Dona Dil (sobrinha) e Cicera ( irmã de Dulce), hoje com 102 anos de vida. Reside em paulo Afonso.

Manoel Dantas Loyola, o cangaceiro Candeeiro


Candeeiro reside em Buíque, Pernambuco.
Estava presente no combate da Grota do Angico e de lá fugiu baleado no braço direito.

cangaceira Aristeia Soares no Capiá da Igrejinha.


a cangaceira Aristeia Soares reuniu os amigos e familiares para um almoço no Capiá da Igrejinha, local onde ela nasceu. o encontro aconteceu na fazenda do seu filho mais velho, o Zé de Aristeia.
No dia 24 de janeiro acontece "A Noite dos Soares", durante a Novena que se realiza nesse local. Nesse dia festivo é fácil encontrá-la por lá e mesmo com seus quase 98 anos de idade ainda tem disposição para participar da missa, de filmagens e percorrer as imediações da casa onde nasceu, no Lajeiro do Boi.
Nesse dia estive presente com Nely (filha dos cangaceiros Moreno e Durvinha) e Josué. O dia festivo já é tradição e é emocionante participar tendo a companhia dessa querida Senhora, arquivo vivo das nossas histórias sertanejas.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

lampião, sua morte passada a limpo


Lampião, sua morte passada a limpo é o mais recente lançamento das histórias do cangaço. O livro de autoria de Sabino Basseti e Carlos Megale é um trabalho de pesquisa e que trata diretamente da morte do Rei do Cangaço na Grota do Angico.
o livro será lançado em março de 2011, em Paulo Afonso, Bahia, durante o seminario do centenário de Maria Bonita.

Aristeia Soares, ex-cangaceira, mulher divina.


Visitando a ex-cangaceira Aristeia Soares, recebi uma declaração de amor emocionante. Amor de amigos. Declaração carinhosa de uma pessoa que viveu todas as tempestades da vida e não se abateu, que sorriu e chorou, perdeu e ganhou, lutou, perseverou e conquistou.
As lembranças, todas elas, ainda são latentes em sua memória, essas ela teima em não apagar,
A vida realmente vale apenas ser sentida quando temos e sentimos no coração uma amizade dessa qualidade.
Obrigado amiga por sua amizade e por seu carinho. Jesus Cristo lhe abençoe sempre.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

forró no Arrasta-Pé


Nely Conceição, filha de Durvinha e Moreno, visitou esses dias as terras onde sua mãe nasceu.
no Arrasta-Pé os familiares de Nely fizeram uma calorosa recepção, regada a som de sanfona, pandeiro e triângulo.
foi uma tarde memorável.

uma tarde com Teófilo Pires do Nascimento


Saímos de Paulo Afonso, eu, Nely Conceição e Josué, adentramos o Raso da Catarina, cruzamos o povoado Salgadinho e fomos ver a casa onde nasceu a cangaceira Lídia, a mais bela mulher do cangaço.
lateral a casa aonde ela nasceu, encontramos José Luiz, "Sinhozinho", o último irmão vivo da cangaceira. Do Salgadinho seguimos até o povoado Juá, lugar que viu muitos filhos e filhas irem para os diversos bandos de cangaceiros; No Juá fotografamos alguns pontos vistados pelos cangaceiros e os escombros da casa de João Lima, morto pela volante do sargento Pessoa, acusado de ser um dos coiteiros de Lampião; Do Juá partimos em direção ao Brejo do Burgo, reserva indígena dos Pankararé, lá visitamso dona Germana, com 102 anos de idade, irmã de João de Clemente, jovem morto por Lampião, no povoado Serrote. Além de dona Germana estivemos com "Seu Coquinho", primo do cangaceiro Arvoredo e irmão do soldado volante Artur Figueiredo; Do Brejo cruzamos o Raso; Passamos no Salgado do Melão, lugar onde reside Joana, a irmã mais nova da cangaceira Dadá; Passamos na "Baixa do Ribeiro", localidade onde nasceu Dadá, centro do raso da Catarina, bela paisagem circundada pela exuberante Serra Tonã; Adiantamos e chegamos em Macururé, tomamos uma água gelada e seguimos até o povoado São José, encontrando o ex-soldado de volante, Teófilo Pires do Nascimento, com ele visitamos a igreja do povoado, espaço sagrado para a comunidade; Nessa igreja Lampião, Corisco e mais alguns companheiros assistiram missa em 1928; Teófilo e sua família nos serviram um delicioso almoço, sentamos na calçada, conversamos, os amigos do velho sertanejo se fizeram presentes, demonstrando o verdadeiro carinho do Nordestino. Fizemos uma tarde de autógrafos e presenteamos alguns livros; Chegou a hora de partir e fomos até Chorrochó, fotografar a igreja construída pelo Antônio Conselheiro, chegamos lá com o sol se pondo, fotos tiradas e seguimos na direção do Ibó, atravessamos a ponte, noite escura, animais na pista, uma vaca cruza repentinamente meu caminho, freio bruscamente o carro, ele derrapa e segue na direção do animal, puxo o volante na tentativa de evitar o impacto; o atrito do pneu freado com o asfalto soa como forte grito, a vaca se assusta, volta na direção do carro, o carro continua andando mesmo com os freios acionados, o impacto é inevitável, estrondo, gritos, vidro quebrado, respiro forte, olho os amigos e a esposa, todos bem, a vaca ainda deitada, carros vindo, me certifico que todos estão bem e sigo viagem, cruzando Floresta, Petrolândia e enfim as luzes de Paulo Afonso, 11:30, chegamos, fazemos o relatório da viagem, risos, recordações, lembranças só boas, roteiro cansativo mais gratificante e uma coisa em comum: lembranças da tarde ao lado daquele home de voz grossa, alto, forte, com seus 94 anos e brincando de ser menino, tratando todos com carinho, amigo verdadeiro, difícil nçao gostar dele. Até a próxima.......

Centenário de Maria Bonita


o centenário de Maria Bonita terá novas parcerias e será realizado nas cidades de Paulo Afonso, Canindé do São Francisco e Piranhas.
Dando andamento ao projeto que envolve essas cidades, com Os Roteiros Integrados do Cangaço, João de Sousa Lima, coordenador de Cultura de Paulo Afonso, Silvia de Oliveira, Secretária de Turismo de Canindé e Jairo, Diretor de Turismo de Piranhas, bateram o martelo e recepcionarão escritores, pesquisadores e palestrantes do Seminário Internacional don Centenário de Nascimento de Maria Bonita.
o evento acontecerá dias 23 a 26 de março seguinte. A programação completa sairá ainda esse mês.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Maranduba e um dos caldeirões onde os cangaceiros bebiam água


um dos caldeirões da Maranduba, onde os cangaceiros bebiam água e próximo ao local do combate onde morreram vários soldados.

Comate da Maranduba: Cruz marca o local onde os soldados foram enterrados


João, Alcino e o propietário da fazenda Maranduba posam ao lado da cruz que marca o lugar onde os soldados mortos pelos cangaceiros foram enterrados.

Maranduba, um dos maiores e mais misteriosos combates do cangaço


Maranduba foi onde aconteceu um dos maiores combates da história do cangaço. Localiza-se em Poço Redondo, Sergipe.
Dia 16 de janeiro de 2011 eu e Ivanildo Silveira, acompanhados do escritor Alcino Alves Costa, estivemos no local do combate, procurando o verdadeiro lugar onde o tiroteio aconteceu, diante das dúvidas encontradas e de uma longa discussão chegamos a conclusão que a elucidação dos fatos reais carece de um estudo mais aprofundado e o mais urgente possivel, pois as pessoas que podem contribuir com suas informações estão beirando os cem anos de idade.
O local onde ficam os caldeirões com água e onde estão os velhos umbuzeiros que serviram de proteção natural para os cangaceiros ainda estão lá, assim como também está lá a cruz que marca o lugar onde os soldados mortos no combate foram enterrados. Distante desse ponto, aproximadamente 1000 metros, próximo ao morro da Pedra Branca, foi onde os moradores encontraram centenas de cartuchos deflagrados e intactos, datados de 1912, 1913 e 1914.
Escalamos a Pedra Branca, onde Alcino e Ivanildo sofreram arranhões causados por espinhos e as cactáceas abundantes (na foto está sendo exposto o braço de Alcino ainda sangrando).
No morro da Pedra Branca não tem calderões e nem água e ficava quase impossivel, pela distância, de carregarem os soldados para o local onde a cruz marca o ponto de enterro dos corpos.
Esses fatos são provas que os mistérios cercam as histórias do cangaço.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Maquina Brownie


maquina de 1916, kodak BROWNIE n° 2, que fotografou os cangaceiros na fazenda espaduada, em Jeremoabo, Bahia, na casa do coronel e deputado João Sá.

cangaceiros na casa do coronel joão Sá


Recentemente adquiri algumas fotos com um filho de um vaqueiro do coronel João Sá, na fazenda Espaduada, em Jeremoabo, Bahia.
em 1932 o coronel e deputado João Sá fotografou Lampião e mais alguns cangaceiros com uma máquina fotográfica kodak BROWNIE n° 2, americana, ano de fabricação: 1916, usava filme n° 130.
A maioria das fotos sumiram do quarto do coronel, porém restaram cinco que me foram presenteadas, sendo essa ao lado, uma delas.
Seu Domingos, o amigo que me presenteou a máquina e as fotos, não conseguiu guardar os nomes dos cangaceiros deixados por seu pai, além de quê, os fotografados ficaram distantes , tornando dificil a identificação.
fica a pergunta, quem seria essas duas cangaceiras encostadas no curral da fazenda espaduada?

imagem e arte


José Cícero vem produzindo imagens inesqueciveis.
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para registrar seus momentos únicos de vida contem com um bom profissional.
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domingo, 9 de janeiro de 2011

os irmãos vivos dos Reis do Cangaço.


OS IRMÃOS VIVODS DOS REIS DO CANGAÇO
Lampiao teve oito irmãos:
1895- Antonio Ferreira, 1896- Livino Ferreira, Virtuosa Ferreira, 1902- João ferreira, Angélica Ferreira, 1908- Ezequiel Ferreira, 1010- Maria Ferreira (dona Mocinha), 1912- Anália Ferreira.
Maria Bonita teve onze irmãos:
1910- Banedita Gomes de Oliveira, 1913- Antonia Gomes de Oliveira, 1916- Amália Gomes de Oliveira, 1920- Joana Gomes de Oliveira, 1922 - Olindina Gomes Oliveira, Francisca Gomes de Oliveira, Ozéas Gomes de Oliveira, José Gomes de Oliveira, Arlindo Gomes de Oliveira, Ananias Gomes Oliveira e Izaías Gomes de Oliveira.
coincidência: Existem vivos ainda um irmão de cada um dos cangaceiros, sendo de Lampião uma irmã: dona Mocinha e de Maria Bonita, um irmão: Ozéas Gomes.
os dois aparecem nas fotografias ao lado do escritor João de Sousa Lima.
Dona Mocinha completou recentemente 100 anos de vida e reside na capital paulista; Ozéas reside em Paulo Afonso.

os irmãos vivos dos Reis do Cangaço

OS IRMÃOS VIVOS DOS REIS DO CANGAÇO.

Virgolino Ferreira da Silva, o cangaceiro Lampião, teve oito irmãos:

1895- Antonio Ferreira dos Santos, 1896- Livino Ferreira da Silva, Virtuosa ferreira, 1902- João Ferreira dos santos, Angélica Ferreira, 1908- Ezequiel Ferreira, 1910- Maria Ferreira (Dona Mocinha) e 1912- Anália Ferreira.

Maria Bonita teve onze irmãos: 1910-Benedita Gomes Oliveira, 1913- Antonia Gomes oliveira, 1916 - Amália Gomes oliveira, 1920- Joana Gomes Oliveira, 1922- Olindina Gomes de Oliveira, Francisca Gomes Oliveira, Ozéas Gomes de Oliveira, José Gomes de Oliveira, Arlindo Gomes de Oliveira, Ananias Gomes de Oliveira e Izaias Gomes de Oliveira.

Coincidência: Existem ainda vivos, um irmão de cada um dos cangaceiros; Da familia de Lampião resta dona Mocinha e da familia de Maria Bonita resta o Ozéas.

Os dois aparecem ao lado do escritor joão de Sousa Lima.

Dona Mocinha completou recentemente 100 anos de vida e reside na capital Paulista; Ozéas Gomes Reside em Paulo Afonso

Maria Bonita, 100 anos da cangaceira.


Em março de 2011, em Paulo Afonso, Bahia, acontecerá o centenário de nascimento de Maria Bonita, a Rainha do cangaço.
o evento terá a presença de escritores e estudiosos do tema, vindos de toda parte do Brasil.
o professor e escritor Jack De Witte, virá de Paris, França, como convidado especial para ser um dos palestrantes.

Será ele um cangaceiro?


Eis que me aparece tio Luiz Batista, portanto na mão uma fotografia e fazendo um breve comentário: Você que estuda o fenômno cangaço, tome aqui uma foto de Lampião!
observando a fotografia fiz uma rápida análise e respondi:
-Não é Lampião!
- Mais como não?
- Lampião é diferente do senhor aí da foto.
- Porque você diz isso?
Fiz uma pausa e diante de uma breve visualizada respondi:
- Ele usando um punhal maior que o normal e em uma posição diferente de todas as outras observada nas fotografias existentes. A calça é mais comprida que as que os cangaceiros usavam; ele não porta nenhum anel ou aliança, prática também comum entre os cangaceiros; Pelo pano no fundo da fotografia ela foi realizada em um laboratório, diferente das fotografias onde vemos a caatinga como parte do mundo do cangaceiro; a alpercata tem a frente muito aberta, deixando a mostra os dedos do fotografado e é fácil observar nas fotografias dos cangaceiros um tipo de alpercata mais fechada, dando mais proteção aos pés para evitar espinhos e ataques de animais peçonhentos!
Luiz Batista, meu tio materno, balançou a cabeça negativamente, sem esboçar palavras, saiu da sala, olhou-me mais uma vez e sentenciou:
- Talvez você tenha razão!
quem será esse cangaceiro? alguêm ai poderia contribuir com mais informações?
Eu fico com minha análise, porém o tio Luiz Batista se sentiria feliz em poder tornar minha análise fadada ao esquecimento.
mesmo assim a fotografia foi arquivada em meu acervo e o tio Luiz vez ou outra aparece para conversarmos e falarmos de sua longa trajétória de uma vida simples e digna, beirando os 80 anos de idade, dos quais 62 dedicados a arte de ensinar jovens no caminho da educação e da sabedoria.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

As homenagens do Cariri Cangaço

Em Delmiro Gouveia, a última cangaceira!

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Diário de Viagem, Aristeia.

Delmiro Gouveia,Dia 30, 9h 20min


 


Aristéia, João de Sousa Lima, Lia e Severo


 

No último dia de nossa Caravana Cariri Cangaço, depois de percorrer as terras mágicas dos sertões de pernambuco, sergipe e alagoas, aportamos em Paulo Afonso, Bahia. Entretanto antes de adentrar o solo baiano não poderíamos deixar de passar naquela simpática e acochegante casinha, ainda no município de Delmiro Gouveia - Alagoas; bem na fronteira com Paulo Afonso, casa de uma das últimas mulheres que viveram a saga do cangaço: Aristéia Soares.


 

Aristéia, nasceu no dia 13 de junho de 1913, dia de Santo Antônio; nem sei se ela pediu algum dia em sua vida um casamento ao bendito santo, o fato é que lhe apareceu um companheiro e com ele, a ainda menina Aristéia conheceu o mundo do cangaço. Ao lado do cangaceiro Catingueira, formou no grupo de Virgínio e depois com a morte do chefe, passaram a fazer parte do grupo de Moreno. Apesar do pouco tempo  na vida cangaceira; entre os anos de 1937 e 1938; as emoções fortes e as imagens ainda fazem parte do universo de lembranças dessa maravilhosa cangaceirinha simpática e amável, de 97 anos de idade.

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Danielle, Aristéia e Marisa


 


 Aristéia e a homenagem do Cariri Cangaço a João de Sousa Lima


 


Uma das últimas cangaceiras vivas... 97 anos.


 


 É norma: A mesa do café sempre posta...


 


Marisa e Danielle na residência de Aristéia, em Delmiro Gouveia


 

Manoel Severo

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Nos bastidores...

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Por dentro do Diário de

Aristéia Soares...


 


Damaris, Roberto e Pedro Soares


 

Qual o preço de um sorriso num mundo onde as pessoas desaprenderam a sorrir? Sorrisos, gentilezas, generosidade, atenção, amor... Não têm preço. Essas são as principais lembranças que levamos quando vamos visitar a residência da ex-cangaceira Aristéias Soares, em Delmiro Gouveia, Alagoas, quase na divisa com Paulo Afonso, Bahia.


 

Ali  moram além de Aristéia; a querida "Vó", como toda família a chama; Pedro Soares, seu filho, sua nora Damaris e os netos. A atmosfera do ambiente é facilmente percebida logo que se entra na sala de visita. Uma energia acolhedora simplesmente incrível, ali se respira alegria e contentamento, tendo como a grande maestra: Damaris Soares.


 

Quem não conhece Damaris, não se preocupe, é só chegar e logo vai ser acolhido com um super sorriso! A atenção e o cuidado dela com Aristeía e com todos que ali chegam, é algo incomum, chega a comover a todos que compartilham de seu dia a dia. Pedro com certeza tem uma grande esposa, mas Aristéia não ganhou apenas mais uma nora, ganhou uma encantadora filha.


 

A você grande Damaris, o reconhecimento da família Cariri Cangaço, por ser essa pessoa especial.


 

Manoel Severo

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Marcadores: Aristéia

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Homenagem a João de Sousa Lima

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Diário de Viagem, João de Sousa

Delmiro Gouveia,Dia 30, 10h 00min


 


Momento da entrega das comendas do Cariri Cangaço a João de Sousa Lima


 

Ainda lembro o primeiro contato que mantive com o escritor João de Sousa Lima. Foi numa manhã de junho de 2007, em Serra Talhada, quando participávamos de um fórum sobre cangaço. Daquele momento em diante se construiu entre nossas famílias uma amizade sólida e fraterna quando tivemos por várias vezes a oportunidade de compartilhar momentos inesquecíveis tanto em terras cangaceiras como ao lado de nossos filhos e esposas. João de Sousa Lima, com esse jeitão caipira durão, tem um coração imenso e bom. A esse amigo querido; talentoso e respeitado pesquisador e escritor, o reconhecimento do Cariri Cangaço.


 

"Os apaixonados pelo Nordeste, possuem uma grande dívida de gratidão para com os vaqueiros da história. Homens e mulheres que devotam sua vida ao estudo e à pesquisa, de sol a sol, tendo os Sertões por testemunhas...ao grande escritor

João de Sousa Lima a homenagem do Cariri Cangaço"

Manoel Severo