quarta-feira, 28 de julho de 2010
Cine Club, o cinema invadiu a Vila da Cultura
Vila da Cultura.
Museu Gonzagão
Vila da Cultura.
Vila da Cultura e o estande do Cangaço
Vila da Cultura e o encontro com personalidades.
Vila da Cultura e o estande do Cangaço
Vila da Cultura e o estande do Cangaço
Vila da Cultura e o estande do Cangaço
Estudiosos do cangaço vindos de Belo Horizonte visitam em Paulo Afonso a Vila da Cultura
Vila da Cultura e a Homenagem a Luiz Gonzaga, o Rei do baião
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Luiz Gonzaga, o Rei do Baião é homenageado em Paulo Afonso, Bahia, durante o evento Semana Cultural
A majestade do rei do baião não lhe caiu do céu nem foi obra do autoritarismo de algum déspota. Luiz Gonzaga, o Seu Lua, conquistou o reinado com a criatividade de quem transformou a vida dura do sertanejo em melodia, alegrando toda gente com seu modo inconfundível de tocar, e arrebatou multidões. A coroa lhe foi concedida em 1945, quando fez, do somatório do choro da sanfona, do grave da zabumba e do agudo do triângulo, nascer o baião. Tornou-se o grande difusor desse ritmo e levou o Nordeste à primeira divisão do repertório nacional. O jornalista Carlos Rennó, que fez um site sobre a vida e a obra do compositor (www.uol.com.br/ luizgonzaga), explica que a origem desse gênero vem do cancioneiro popular nordestino. Chama-se "baião" o rápido intervalo de que, quase imperceptivelmente, o repentista lança mão entre uma parte e outra do improviso. "O termo baião, sinônimo de 'rojão', designa as células rítmicas que o violeiro-cantador toca na viola, ao afinar o instrumento, antes de começar a cantar", esclarece Rennó. "É o mesmo som que faz quando, no meio do desafio, espera vir a inspiração para novos versos. Com esse ritmo, ele preenche o espaço entre uma estrofe e outra." O casamento bem-sucedido dos tradicionais instrumentos das toadas sertanejas foi a primeira consagração da genuína música do interior nordestino pelo País afora. "Dentre aqueles gêneros diretamente criados a partir da matriz folclórica, está o baião e toda sua família", escreveu Gilberto Gil no prefácio da biografia Vida do Viajante: a Saga de Luiz Gonzaga, de Dominique Dreyfus (Editora 34). "E, da família do baião, Luiz Gonzaga foi o pai." E a prole é grande. A começar pelo próprio Gil, o legado de Luiz Gonzaga se estendeu a nomes que, hoje, brilham na MPB. Descendentes diretos e indiretos da linhagem do mestre. Entre eles Hermeto Paschoal, Geraldo Vandré, Caetano Veloso, Gal Costa, Alceu Valença, Geraldo Azevedo, Elba Ramalho, Belchior, Fagner, Quinteto Violado e até Raul Seixas. Isso sem contar nomes mais recentes, como Mestre Ambrósio e os roqueiros desbocados do grupo Raimundos. Todos têm, em maior ou menor grau, seu débito com a obra do "magnífico Lua, destinado a brilhar para sempre e refletir-se na música de criadores mais novos que se banham na luz de seu som", como escreveu Carlos Rennó. |
terça-feira, 20 de julho de 2010
Canindé do São Francisco e Piranhas realizarão dia 29 e 30 de julho de 2010 a semana do Cangaço
Semana do Cangaço tem a participação do escritor João de Sousa Lima
Escritor João de Sousa Lima será um dos palestrantes nesse próximo dia 29 de julho, da Semana do Cangaço, em Piranhas , Alagoas.
PROGRAMAÇÃO
Dia 29 de Julho de 2010 – quinta –feira – Canindé de São Francisco /SE
Local :
16:00 h – Abertura da Semana do Cangaço
16:20 h – Palestra : Cangaceiras – Mulheres Guerreiras
Palestrante: João de Souza Lima – Pesquisador ,Escritor e Biografo de Maria Bonita ligado a Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço
17:00 H – Intervalo
17:10 h – Palestra :Rota do Cangaço Xingó – Turismo e Cangaço vetores de desenvolvimento para região de Xingó
Palestrante : Jairo Luiz Oliveira – Turismólogo - Idealizador da Rota do Cangaço Xingó
17:40 h – Debate
18:20 h – Exibição do documentário "A violência oficializada no tempos do Cangaço" de Aderbal Nogueira
18:40 h – Apresentação do repentista Vem Vem do Nordeste e Sávio do Acordeom
19:20 h – Encerramento
Shows artísticos com Sávio do Acordeon
Dia 30 de Julho de 2010 – sexta-feira
- MANHÃ LIVRE PARA VISITAS
Local : Centro Social Esportivo Piranhense –Centro Histórico - Piranhas / AL
16:00 h – Palestra : " Os Últimos Dias do Cangaço "
Palestrante ; Inácio Loiola Damasceno Freitas – Pesquisador e Historiador
16:40 h – Intervalo
16:50 h – Palestra: "Mentiras e Mistérios de Angico"
Palestrante : Alcino Alves Costa – Pesquisador e Escritor ligado a SBEC – Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço
17:20 h – Debates
18:00 h – Exibição do documentário " Mistérios e Mentiras de Angico" de Aderbal Nogueira
19:00 h - Shows artísticos com trio de Forró Pé de Serra "Capiá" - Centro Histórico - Piranhas / AL
domingo, 18 de julho de 2010
Luiz Gonzaga, o Rei do Baião será Homenageado em Paulo Afonso, Bahia, com uma amostra fotográfica , durante os dias 24 à 27 de julho de 2010
50 Anos de lançamento do disco LUIZ GONZAGA CANTAS SEUS SUCESSOS COM ZÉ DANTAS
O DISCO "LUIZ GONZAGA CANTA SEUS SUCESSOS COM ZÉ DANTAS" LANÇADO EM 1959 ESTÁ COMPLETANDO DO ANO DE 2009 50 ANOS DE SUCESSOS!!!
MÚSICAS
01 - SABIÁ
(Luiz Gonzaga / Zé Dantas)
A todo mundo eu dou psiu
Perguntando por meu bem
Tendo um coração vazio
Vivo assim a dar psiu
Sabiá vem cá também
Tu que andas pelo mundo (sabiá)
Tu que tanto já voou (sabiá)
Tu que cantas passarinho (sabiá)
Alivia minha dor
Tem pena d'eu (sabiá)
Diz por favor (sabiá)
Tu que cantas passarinho (sabiá)
Alivia minha dor
Sabiá
02 - O XOTE DAS MENINAS
(Luiz Gonzaga / Zé Dantas)
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03 - VEM MORENA
(Luiz Gonzaga / Zé Dantas)
Vem, morena, pros meus braços
Vem, morena, vem dançar
Quero ver tu requebrando
Quero ver tu requebrar
Quero ver tu remechendo
Resfulego da sanfona
Inté que o sol raiar
Esse teu fungado quente
Bem no pé do meu pescoço
Arrepia o corpo da gente
Faz o véio ficar moço
E o coração de repente
Bota o sangue em arvoroço
Vem, morena, pros meus braços
Vem, morena, vem dançar
Quero ver tu requebrando
Quero ver tu requebrar
Quero ver tu remechendo
Resfulego da sanfona
Inté que o sol raiar
Esse teu suor sargado
É gostoso e tem sabor
Pois o teu corpo suado
Com esse cheiro de fulô
Tem um gosto temperado
Dos tempero do amor
Vem, morena, pros meus braços...
04 - A VOLTA DA ASA BRANCA
(Zedantas - Luiz Gonzaga)
Já faz três noites
Que pro norte relampeia
A asa branca
Ouvindo o ronco do trovão
Já bateu asas
E voltou pro meu sertão
Ai, ai eu vou me embora
Vou cuidar da prantação
A seca fez eu desertar da minha terra
Mas felizmente Deus agora se alembrou
De mandar chuva
Pr'esse sertão sofredor
Sertão das muié séria
Dos homes trabaiador
Rios correndo
As cachoeira tão zoando
Terra moiada
Mato verde, que riqueza
E a asa branca
Tarde canta, que beleza
Ai, ai, o povo alegre
Mais alegre a natureza
Sentindo a chuva
Eu me arrescordo de Rosinha
A linda flor
Do meu sertão pernambucano
E se a safra
Não atrapaiá meus pranos
Que que há, o seu vigário
Vou casar no fim do ano.
05 - A LETRA I
(Luiz Gonzaga e Zé Dantas)
Vai cartinha fechada
Não deixa ninguém te abrir
À quela casa caiada
Donde mora a letra I
E diz que de uma cacimba
Do rio que verão secou
Meus óio chorou tanta mágoa
Que hoje sem água
Nem responda a dor
Vai diz que o amor
Frumega no meu coração
Ta e quá fogueira
Das noites de São João
Que eu sofro
Por viver sem ela
Tando longe dela
Só sei reclamar
Pois vivo como um passarinho
Que longe do ninho
Só pensa em voltar.
06 - FORRÓ DE MANÉ VITO
(Luiz Gonzaga e Zé Dantas)
Seu delegado, digo a vossa
senhoria
Eu sou fio de uma famia
Que não gosta de fuá
Mas tresantontem
No forró de Mané Vito
Tive que fazer bonito
A razão vou lhe explicar
Bitola no Ganzá
Preá no reco-reco
Na sanfona de Zé Marreco
Se danaram pra tocar
Praqui, prali, pra lá
Dançava com Rosinha
Quando o Zeca de Sianinha
Me proibiu de dançar
Seu delegado, sem encrenca
eu não brigo
Se ninguém bulir comigo
Num sou homem pra brigar
Mas nessa festa
Seu dotô, perdi a carma
Tive que pegá nas arma
Pois num gosto de apanhar
Pra Zeca se assombrar
Mandei parar o fole
Mas o cabra num é mole
Quis partir pra me pegar
Puxei do meu punhá
Soprei o candieiro
Botei tudo pro terreiro
Fiz o samba se acabar.
07 - A DANÇA DA MODA
(Luiz Gonzaga / Zé Dantas)
No Rio tá tudo mudado
Nas noites de São João
Em vez de polca e rancheira
O povo só dança e só pede o baião
No meio da rua
Inda é balão
Inda é fogueira
É fogo de vista
Mas dentro da pista
O povo só dança e só pede o baião
Ai, ai, ai, ai, São João
Ai, ai, ai, ai, São João
É a dança da moda
Pois em toda a roda
Só pede baião.
08 - RIACHO DO NAVIO
(Luiz Gonzaga / Zé Dantas)
Riacho do Navio
Corre pro Pajeú
O rio Pajeú vai despejar
No São Francisco
O rio São Francisco
Vai bater no meio do mar
O rio São Francisco
Vai bater no meio do mar
Ah! se eu fosse um peixe
Ao contrário do rio
Nadava contra as águas
E nesse desafio
Saía lá do mar pro
Riacho do Navio
Saía lá do mar pro
Riacho do Navio
Pra ver o meu brejinho
Fazer umas caçada
Ver as "pegá" de boi
Andar nas vaquejada
Dormir ao som do chocalho
E acordar com a passarada
Sem rádio e nem notícia
Das terra civilizada
Sem rádio e nem notícia
Das Terra civilizada.
09 - VOZES DA SECA
(Luiz Gonzaga / Zé Dantas)
Seu doutô os nordestino têm muita gratidão
Pelo auxílio dos sulista nessa seca do sertão
Mas doutô uma esmola a um homem qui é são
Ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão
É por isso que pidimo proteção a vosmicê
Home pur nóis escuído para as rédias do pudê
Pois doutô dos vinte estado temos oito sem chovê
Veja bem, quase a metade do Brasil tá sem cumê
Dê serviço a nosso povo, encha os rio de barrage
Dê cumida a preço bom, não esqueça a açudage
Livre assim nóis da ismola, que no fim dessa estiage
Lhe pagamo inté os juru sem gastar nossa corage
Se o doutô fizer assim salva o povo do sertão
Quando um dia a chuva vim, que riqueza pra nação!
Nunca mais nóis pensa em seca, vai dá tudo nesse chão
Como vê nosso distino mercê tem nas vossa mãos
10 - CINTURA FINA
(Ze Dantas/ Luiz Gonzaga)
Minha morena, venha pra ca
Pra dançar xote, se deita em meu cangote
E pode cochilar
Tu es mulher pra homem nenhum
Botar defeito, por isso satisfeito
Com você eu vou dançar
Vem ca, cintura fina, cintura de pilão
Cintura de menina, vem ca meu coração
Quando eu abraco essa cintura de pilão
Fico frio, arrepiado, quase morro de paixão
E fecho os olhos quando sinto o teu calor
Pois teu corpo so foi feito pros cochilos do amor
11 - ALGODÃO
(Luiz Gonzaga e Zé Dantas)
Bate a enxada no chão
Limpa o pé de algodão
Pois pra vencer a batalha
É preciso ser duro, ser forte, valente
Ou nascer no sertão
Tem que suar muito
Pra ganhar o pão
Pois a coisa lá
Não é brinquedo não
Mas quando chega
O tempo rico da colheita
Trabalhador vendo a fortuna, se deleita
Chama a famía e sai
Pela roçado vai
Cantando alegre
Ai, ai, ai, ai, ai, ai
Sertanejo do Norte
Vamos plantar algodão
Ouro branco
Que faz nosso povo feliz
Que tanto enriquece o país
Produto do nosso sertão
12 - PAULO AFONSO
(Zé Dantas e Luiz Gonzaga)
Delmiro deu a idéia
Apolônio aproveitou
Getúlio fez o decreto
E Dutra realizou
O Presidente Café
A Usina inaugurou
E graças a esse que têm valor
Meu Paulo Afonso foi sonho
Que já se concretizou
Olhando pra Paulo Afonso
Eu louvo o nosso engenheiro
Louvo o nosso cassaco
Caboclo bom, verdadeiro
Pois vejo o Nordeste
Erguendo a bandeira
De ordem e progresso
A nação brasileira
Vejo a indústria gerando riqueza
Findando a pobreza
Ouço a usina
Feliz mensageira
Dizendo na força
Da cachoeira
O Brasil vai, O Brasil vai,
Vai, vai
Vai, vai
semana Cultural de Paulo Afonso

segunda-feira, 12 de julho de 2010
Lampião e Maria Bonita
Lampião, o cangaceiro
Luiz Gonzaga, Rei do Baião

Maria Bonita e o Cangaço

quinta-feira, 1 de julho de 2010
Maria Bonita, a Rainha do cangaço.
