50 Anos de lançamento do disco LUIZ GONZAGA CANTAS SEUS SUCESSOS COM ZÉ DANTAS
O DISCO "LUIZ GONZAGA CANTA SEUS SUCESSOS COM ZÉ DANTAS" LANÇADO EM 1959 ESTÁ COMPLETANDO DO ANO DE 2009 50 ANOS DE SUCESSOS!!!
MÚSICAS
01 - SABIÁ
(Luiz Gonzaga / Zé Dantas)
A todo mundo eu dou psiu
Perguntando por meu bem
Tendo um coração vazio
Vivo assim a dar psiu
Sabiá vem cá também
Tu que andas pelo mundo (sabiá)
Tu que tanto já voou (sabiá)
Tu que cantas passarinho (sabiá)
Alivia minha dor
Tem pena d'eu (sabiá)
Diz por favor (sabiá)
Tu que cantas passarinho (sabiá)
Alivia minha dor
Sabiá
02 - O XOTE DAS MENINAS
(Luiz Gonzaga / Zé Dantas)
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03 - VEM MORENA
(Luiz Gonzaga / Zé Dantas)
Vem, morena, pros meus braços
Vem, morena, vem dançar
Quero ver tu requebrando
Quero ver tu requebrar
Quero ver tu remechendo
Resfulego da sanfona
Inté que o sol raiar
Esse teu fungado quente
Bem no pé do meu pescoço
Arrepia o corpo da gente
Faz o véio ficar moço
E o coração de repente
Bota o sangue em arvoroço
Vem, morena, pros meus braços
Vem, morena, vem dançar
Quero ver tu requebrando
Quero ver tu requebrar
Quero ver tu remechendo
Resfulego da sanfona
Inté que o sol raiar
Esse teu suor sargado
É gostoso e tem sabor
Pois o teu corpo suado
Com esse cheiro de fulô
Tem um gosto temperado
Dos tempero do amor
Vem, morena, pros meus braços...
04 - A VOLTA DA ASA BRANCA
(Zedantas - Luiz Gonzaga)
Já faz três noites
Que pro norte relampeia
A asa branca
Ouvindo o ronco do trovão
Já bateu asas
E voltou pro meu sertão
Ai, ai eu vou me embora
Vou cuidar da prantação
A seca fez eu desertar da minha terra
Mas felizmente Deus agora se alembrou
De mandar chuva
Pr'esse sertão sofredor
Sertão das muié séria
Dos homes trabaiador
Rios correndo
As cachoeira tão zoando
Terra moiada
Mato verde, que riqueza
E a asa branca
Tarde canta, que beleza
Ai, ai, o povo alegre
Mais alegre a natureza
Sentindo a chuva
Eu me arrescordo de Rosinha
A linda flor
Do meu sertão pernambucano
E se a safra
Não atrapaiá meus pranos
Que que há, o seu vigário
Vou casar no fim do ano.
05 - A LETRA I
(Luiz Gonzaga e Zé Dantas)
Vai cartinha fechada
Não deixa ninguém te abrir
À quela casa caiada
Donde mora a letra I
E diz que de uma cacimba
Do rio que verão secou
Meus óio chorou tanta mágoa
Que hoje sem água
Nem responda a dor
Vai diz que o amor
Frumega no meu coração
Ta e quá fogueira
Das noites de São João
Que eu sofro
Por viver sem ela
Tando longe dela
Só sei reclamar
Pois vivo como um passarinho
Que longe do ninho
Só pensa em voltar.
06 - FORRÓ DE MANÉ VITO
(Luiz Gonzaga e Zé Dantas)
Seu delegado, digo a vossa
senhoria
Eu sou fio de uma famia
Que não gosta de fuá
Mas tresantontem
No forró de Mané Vito
Tive que fazer bonito
A razão vou lhe explicar
Bitola no Ganzá
Preá no reco-reco
Na sanfona de Zé Marreco
Se danaram pra tocar
Praqui, prali, pra lá
Dançava com Rosinha
Quando o Zeca de Sianinha
Me proibiu de dançar
Seu delegado, sem encrenca
eu não brigo
Se ninguém bulir comigo
Num sou homem pra brigar
Mas nessa festa
Seu dotô, perdi a carma
Tive que pegá nas arma
Pois num gosto de apanhar
Pra Zeca se assombrar
Mandei parar o fole
Mas o cabra num é mole
Quis partir pra me pegar
Puxei do meu punhá
Soprei o candieiro
Botei tudo pro terreiro
Fiz o samba se acabar.
07 - A DANÇA DA MODA
(Luiz Gonzaga / Zé Dantas)
No Rio tá tudo mudado
Nas noites de São João
Em vez de polca e rancheira
O povo só dança e só pede o baião
No meio da rua
Inda é balão
Inda é fogueira
É fogo de vista
Mas dentro da pista
O povo só dança e só pede o baião
Ai, ai, ai, ai, São João
Ai, ai, ai, ai, São João
É a dança da moda
Pois em toda a roda
Só pede baião.
08 - RIACHO DO NAVIO
(Luiz Gonzaga / Zé Dantas)
Riacho do Navio
Corre pro Pajeú
O rio Pajeú vai despejar
No São Francisco
O rio São Francisco
Vai bater no meio do mar
O rio São Francisco
Vai bater no meio do mar
Ah! se eu fosse um peixe
Ao contrário do rio
Nadava contra as águas
E nesse desafio
Saía lá do mar pro
Riacho do Navio
Saía lá do mar pro
Riacho do Navio
Pra ver o meu brejinho
Fazer umas caçada
Ver as "pegá" de boi
Andar nas vaquejada
Dormir ao som do chocalho
E acordar com a passarada
Sem rádio e nem notícia
Das terra civilizada
Sem rádio e nem notícia
Das Terra civilizada.
09 - VOZES DA SECA
(Luiz Gonzaga / Zé Dantas)
Seu doutô os nordestino têm muita gratidão
Pelo auxílio dos sulista nessa seca do sertão
Mas doutô uma esmola a um homem qui é são
Ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão
É por isso que pidimo proteção a vosmicê
Home pur nóis escuído para as rédias do pudê
Pois doutô dos vinte estado temos oito sem chovê
Veja bem, quase a metade do Brasil tá sem cumê
Dê serviço a nosso povo, encha os rio de barrage
Dê cumida a preço bom, não esqueça a açudage
Livre assim nóis da ismola, que no fim dessa estiage
Lhe pagamo inté os juru sem gastar nossa corage
Se o doutô fizer assim salva o povo do sertão
Quando um dia a chuva vim, que riqueza pra nação!
Nunca mais nóis pensa em seca, vai dá tudo nesse chão
Como vê nosso distino mercê tem nas vossa mãos
10 - CINTURA FINA
(Ze Dantas/ Luiz Gonzaga)
Minha morena, venha pra ca
Pra dançar xote, se deita em meu cangote
E pode cochilar
Tu es mulher pra homem nenhum
Botar defeito, por isso satisfeito
Com você eu vou dançar
Vem ca, cintura fina, cintura de pilão
Cintura de menina, vem ca meu coração
Quando eu abraco essa cintura de pilão
Fico frio, arrepiado, quase morro de paixão
E fecho os olhos quando sinto o teu calor
Pois teu corpo so foi feito pros cochilos do amor
11 - ALGODÃO
(Luiz Gonzaga e Zé Dantas)
Bate a enxada no chão
Limpa o pé de algodão
Pois pra vencer a batalha
É preciso ser duro, ser forte, valente
Ou nascer no sertão
Tem que suar muito
Pra ganhar o pão
Pois a coisa lá
Não é brinquedo não
Mas quando chega
O tempo rico da colheita
Trabalhador vendo a fortuna, se deleita
Chama a famía e sai
Pela roçado vai
Cantando alegre
Ai, ai, ai, ai, ai, ai
Sertanejo do Norte
Vamos plantar algodão
Ouro branco
Que faz nosso povo feliz
Que tanto enriquece o país
Produto do nosso sertão
12 - PAULO AFONSO
(Zé Dantas e Luiz Gonzaga)
Delmiro deu a idéia
Apolônio aproveitou
Getúlio fez o decreto
E Dutra realizou
O Presidente Café
A Usina inaugurou
E graças a esse que têm valor
Meu Paulo Afonso foi sonho
Que já se concretizou
Olhando pra Paulo Afonso
Eu louvo o nosso engenheiro
Louvo o nosso cassaco
Caboclo bom, verdadeiro
Pois vejo o Nordeste
Erguendo a bandeira
De ordem e progresso
A nação brasileira
Vejo a indústria gerando riqueza
Findando a pobreza
Ouço a usina
Feliz mensageira
Dizendo na força
Da cachoeira
O Brasil vai, O Brasil vai,
Vai, vai
Vai, vai
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