sexta-feira, 22 de abril de 2011

Dona Alaíde e a família visitam João de Sousa Lima




Sabe aquelas vizinhas que se tornam tias pela afinidade adquirida?


assim foi dona Alaíde em minha vida. O muro baixo de sua casa colado na minha residência era o portão de entrada; Seu quintal tinha as fruteiras mais verdes e frondosas que já vi na vida e os frutos "roubados" mais doce que já provei.


Seus filhos Adezildo, Almir, Nenê e as filhas Ademilda (Té) e Adilma (Didiu), foram partes de minha saudosa infância.


as lembranças são todas ainda presentes, até quando eu lhes "roubava" as pinhas e mangas e depois ia vendê-las a Dona Alaíde e sempre era descoberto por alguns dos filhos que me entregava, acabando com o meu comércio.


Pois é, hoje, 22 de abril de 2011, Dona Alaíde tocou minha campainha e me trouxe a alegria de um reencontro, depois de longos anos de uma saudade que parecia não acabar. Dona Alaíde quase não mudou sua fisionomia e permanece com seu jeito inconfundível e carinhoso de tratar as pessoas.


Na fotografia: Dona Alaíde, Eu (João), Joselma, Ademilda " Té", Ayala (filha de Té e que eu tinha visto há 20 anos, ainda quando ela era uma garotinha de 02 anos) e Aline.


Foi uma das Sextas Santas mais Santa que tive na vida. Que Deus dê ainda muitos anos de vida a essa maravilhosa amiga e que abençoe sua familia.

Um comentário:

  1. Escritor João de Sousa Lima:

    Gostei da sua sinceridade, de não esconder o que fez na sua infância. Roubou as pinhas e mangas da dona Alaíde para vender a ela mesma, mas mesmo famoso como escritor/pesquisador e historiador, não nega o que fez, não sei, talvez por brincadeiras ou por necessidades.

    E ri quando você fala que os filhos de dona Alaíde sempre lhe entregavam, dizendo que eram frutas do seu quintal, e o escritor ainda chamava a desonestidade de comércio.
    É muito difícil na infância ou na adolescência não se passar por estas coisas.

    Na minha infância e adolescência como camponês, eu e meu primo roubávamos melancias nos cercados dos nossos tios.

    Meu pai e o dele quando sabiam, nos davam uma bronca das danadas, pois nós deixávamos de tirar melancias nos nossos cercados, para tirarmos dos cercados dos nossos tios.

    José Mendes Pereira - Mossoró-RN.

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