15/11/2010 – 12:19 pm
O Cangaço foi um movimento ocorrido no Nordeste entre 1928 e 1940. o mais famoso cangaceiro foi Lampião, líder do movimento. Na região de Paulo Afonso, muitos agricultores, homens e mulheres, trocaram a lavra das terras para viver no Cangaço. O movimento cresceu e tornou-se ameaça política, sendo extinto em 1940 com a morte de Corisco, o último dos cangaceiros, em atividade de guerrilha na Caatinga brasileira.
Em 4 dias, seguimos as trilhas de Lampião na região de Paulo Afonso. Acompanhe nossa viagem pelas fotos:
Raso da Catarina. Local onde Lampião se acoitava e também servia como travessia de um local para outro.
Generosa. Aqui viveu uma das mulheres mais ricas de Paulo Afonso, chamada Generosa. Ela era coiteira de Lampião. Na capela onde jaz seus restos mortais, podem ser vistos os enfeites que adornavam os chapéus dos cangaceiros: a estrela de Davi.
A casa de Maria Bonita. Aqui Lampião conheceu Maria Bonita e aqui voltou muitas vezes. A casa hoje, transformada em museu, guarda ainda sua originalidade.
João, pesquisador e escritor do Cangaço, com o Franco, saindo da casa de Maria Bonita.
João e o Sr. Arlindo. Seu Arlindo era menino de 7 anos quando deparou-se com Lampião, na estrada. Este lhe pediu que subisse na lomba do seu cavalo e o levasse até sua casa. Desse primeiro encontro, nasceu uma grande amizade, lembrada com saudade. Na casa do menino Arlindo, Lampião vinha semanalmente para descansar. Toda vez que Lampião chegava tinha festa: matava-se animais e o Cangaceiro que gostava de forró, logo organizava o baile.
Sinhozinho, irmão da cangaceira Lídia. Contam que Dulce era a mais linda das mulheres do Cangaço. Sinhozinho está encostado na casinha onde viveu sua irmã antes de ir para o Cangaço.
Lídia, foi morta pelo cangaceiro Zé Baiano, com quem vivia, por uma fofoca de traição.
Nina, irmã do cangaceiro Bananeira. Bananeira, foi preso após a morte de Lampião de 1938.
Serra do Umbuzeiro
By Alice | Posted in Uncategorized | Comments (0)
Paulo Afonso, as belezas da paisagem e a riqueza cultural do sertão baiano
12/11/2010 – 4:21 pm
Tem quatro dias que chegamos a Paulo Afonso. Primeira noite ficamos no camping, depois nos mudamos para uma pousada próxima do centro da cidade. Jânio, secretário de cultura do munícipio, nos acolheu, programou conosco passeios e arrumou para que ficássemos na pousada.
Nos dois primeiros dias conhecemos o complexo da Usina Hidrelétrica de Paulo Afonso e também os monumentos e praças da cidade.
Ontem, dia 11/11 foi dia de conhecer o Raso da Catarina e a comunidade indígena do povo Pankararé. Tivemos o privilégio de ser acompanhados pelo escritor e pesquisador João de Souza Lima. Especialista em assuntos relacionados ao Cangaço, João nos fez viver momentos intensos, uma viagem tempo a 1928 – 1938. O roteiro incluiu lugares onde Lampião se escondia, onde se encontrava com amigos, pessoas amigas de lampião, chamados de coiteiros ainda vivem. Estar com eles foi privilégio sem tamanho.
Hoje, dia 12/11 saimos bem cedo para conhecer a Casa de Maria Bonita e a ex-cangaceira Aristéia Soares Lima. Histórias lindas que contarei em detalhes depois, viu?
Olha só essas fotos do dia de ontem:
O João, o Franco e a Inês e claro… Eu.
Esta aqui é lá no Baixo do São Francisco:
Genteee, o Cangaço tem uma história interessantíssima. Visitem o blog do João: http://www.joaodesousalima.blogspot.com
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