BIANCA
OLIVEIRA: CANGACEIRA MODERNA.
Conheci
Bia acaso do destino; Ela fascinada pelas histórias do cangaço e eu entranhado
há tempos nas diversas veredas da historiografia cangaceira, colhendo dados,
rabiscando páginas, escrevendo livros.
Muitas
léguas separavam corpos, a tecnologia estreitando distâncias, aproximando
almas.
Muitos
sonhos, risos, segredos desvendados, confidências guardados no diário imaculado
do coração.
Ela tornou-se
chama ardente, flamejante centelha que aquece os campos minados da alma que
sofreu os desamores e dissabores da
vida. Suas palavras trouxeram momentânea
paz.... ...Paz que acreditamos vir
pelo amor..... ....Essa paz iluminou
meu horizonte, cruzou meu espaço, revirou meu tempo.
Restou
um brilho, um brilho que quase opaco
adormeceu no desconhecido dos nossos
sonhos.
Sua voz deixou palavras que ecoam como amarras que aprisionam as liberdades que nutrem o coração. Foram frases
que vagam ao vento e causam desalinho nas lembranças dos bons momentos.
Seu riso eterniza-se como essência da nossa amizade mesmo tendo as lembranças
do teu feminismo que deixou rastros fortes nas mais áridas veredas de um
coração de um homem rude....
Quando o sol castigar tua epiderme
feminina e clarear teu chapéu imaginário de cangaceira, a luz atenuará algumas
atitudes quase impensáveis que queima o pasto de nossas mais doces lembranças
eternas......
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