poesia de João de Sousa Lima |
GUERREIRO DA ARMADURA DE COURO
Traz na alma impregnado o pó
das estradas
As rotas marcadas nos traços
de seus rostos
Tangendo boiadas entre
espinhos expostos
Transpondo garranchos,
caatingas crispadas
Galopando alucinado em
cavalos dispostos
Com trajes de couro,
armaduras blindadas
Guerreiros das terras
quentes, abrasadas
Onde o sol queima os campos
e seus fossos
Vaqueiros perseguindo
destemidos touros
Farpas dilacerando seus
gibões de couros
Manejando os corpos entre flechas
afiadas
Batalha sombria de
cavaleiros e manadas
Guardiões incansáveis de
suas boiadas
Vaqueiros merecem armaduras
de ouros
Paulo
Afonso, setembro de 2014
João
de Sousa Lima
Historiador/Escritor
vaqueiro em Paulo Afonso -1 |
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