quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

JUÁ


 

No início do século XVIII, morava na Folha Branca, município de Tacara tu – PE, o senhor Anacleto da Cunha Lima, o qual tinha um filho por nome de Francisco Xavier da Cunha.

Francisco apaixonou-se por uma moça chamada Maria Quota, que residia em Petrolândia-PE. O pai da moça era holandês e não concordava com a união da moça e Francisco porque ela era branca e ele bem moreno.

Francisco contratou alguns pistoleiros e tomou a moça das mãos do pai à força, depois casou com ela e temendo alguma emboscada do sogro decidiu juntamente com sua esposa e seu pai, deixarem o estado de Pernambuco e se mudaram para a Bahia, fazendo antes um estágio na Volta do Moxotó e partindo depois para o Brejo do Burgo, tribo dos índios Pankararé.

Depois que surgiu a Casa da Torre de Garcia DÁvila foi realizado o primeiro contato de arrendamento feito por Anacleto, em 1818. com a morte de Anacleto, Francisco Xavier continuou pagando renda até quando comprou a terra. Nesse tempo a fazenda Juá já pertencia ao município de Curral dos Bois, hoje Glória.

A escritura titular do terreno foi lavrada em Monte Santo, no dia 02 de novembro de 1892. nesse mesmo ano foi passada em Jeremoabo a transmissão de propriedade. Em 2002 a escritura completou 110 anos.

O Juá foi um dos lugares mais visitado por Lampião, depois que o famoso cangaceiro atravessou vindo de Pernambuco para a Bahia, em 1928. do Juá saíram 12 homens e mulheres para as fileiras do cangaço.

A polícia perseguindo Lampião e não encontrando acabou matando João Lima, a polícia o espancou até a morte, João Lima era um homem honrado e querido por todos e pagou com a vida apenas por ter visto Lampião participar de uma festa de noivado de uma das suas filhas.

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